Portuguese English French German Italian Russian Spanish
Início > Artigos > Artigos

Artigos

 
  • AL sem Brasil

    Apesar de ter uma viagem marcada para o Brasil durante a campanha presidencial, quem tiver curiosidade de saber a opinião de Mitt Romney sobre o país não terá nenhuma pista no principal documento divulgado até agora sobre a estratégia de política externa do mais provável candidato republicano à presidência dos Estados Unidos.

  • As aparências enganam?

    Um dos graves problemas brasileiros é o nepotismo, a ponto de o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ter sido obrigado a formalizar "a proibição de nomeação ou designação, para cargos em comissão e funções gratificadas em tribunais ou juízos, de cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau dos membros ou juízes vinculados".

  • Ambição reduzida

    A presidente Dilma parece estar com dificuldades para fazer a reforma ministerial que deveria marcar o recomeço de seu governo sem magoar sua base política, tão díspar e heterogênea que não cabe em um Ministério de tamanho normal. Esse Ministério tamanho GG - 39 ministros ou secretários com status de ministros - abarca não um programa partidário, mas os interesses dos vários partidos que tomaram a barca do governo, alguns deles quando a viagem já estava em andamento, como o PSD, que ainda não tem um lugar ao sol sob a proteção do governo Dilma, mas terá mais cedo ou mais tarde.

  • Conciliação

    O insuspeito sociólogo Luiz Werneck Vianna, homenageado no recente 15º Encontro da Sociedade Brasileira de Sociologia com o prêmio Florestan Fernandes, defendeu em entrevista ao "Valor Econômico" uma posição bastante independente com relação à Comissão da Verdade, servindo para colocar nos trilhos a pretendida revisão da Lei de Anistia de 1979.

  • Matar a serpente

    Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que querem controlar as ações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estão tentando convencer o presidente do Tribunal, ministro Cezar Peluso, a fazer uma reunião fechada, antes da sessão que cuidará do tema, para que as posições sejam organizadas e o plenário não exponha uma divisão constrangedora, que enfraqueceria qualquer decisão.

  • Reflexões sobre a USP

    O próximo 25 de janeiro assinalará os 78 anos de existência da Universidade de São Paulo (USP). Cabem, por isso mesmo, algumas reflexões sobre o papel que vem tendo na vida do nosso Estado e do País. Criada em 1934, a USP foi concebida como uma instituição de natureza pública, voltada para promover o desenvolvimento da sociedade paulista e nacional por meio da geração e transmissão de conhecimento e a formação de especialistas e profissionais em todos os ramos do saber.O lema da USP, cientia Vinces, traduz a ideia a realizar do seu projeto. Este é o do bem público que objetiva ampliar continuamente a capacidade do País de enfrentar com autonomia crítica os múltiplos desafios da dinâmica do mundo contemporâneo.

  • Substantivos com e sem artigo

    Leitor assíduo desta coluna pergunta-nos se está certa sua crítica aos dizeres de placas de sinalização que lê na Via Dutra, no trajeto Rio-São Paulo: REDUZA VELOCIDADE. “No meu entendimento, ela pede à velocidade que reduza, certo? Não seria REDUZA A VELOCIDADE a mensagem correta?”

  • O esperma das baleias

    Noite alta, o capitão de navio, dirigindo-se para o porto, encontrou o Diabo, que lhe propôs um negócio. Em troca da alma do lobo dos mares, ele lhe daria um moinho (desses de moer café) que seria como a lâmpada do Aladim. Para tudo o que o capitão pedisse, bastaria mover uma pequena manivela, e tudo se realizaria.

  • Como se fosse a primeira vez

    Eu quero acreditar que vou olhar cada dia como se fosse a primeira vez. Ver as pessoas que me cercam com surpresa e espanto, alegre por descobrir que estão ao meu lado, dividindo algo chamado amor, muito falado, pouco entendido.

  • Conciliação (ainda)

    O debate sobre o alcance da Lei da Anistia, e o papel que a Comissão da Verdade pode ter no esclarecimento de fatos históricos, têm rendido diversas manifestações de leitores e merecem ser retomados com novas informações.

  • É preciso navegar?

    Impossível não comentar o naufrágio do Costa Concórdia. Desde que perdi o medo dos navios, sou freguês anual desses cruzeiros cafonas. Num deles, encontrei o deputado Francisco Dornelles, que fazia a sua primeira viagem e, como sobrinho de Tancredo Neves, contou-me o que o tio lhe dissera: "Se você souber que eu estou dentro de um navio, chame a polícia, porque fui sequestrado ou fiquei louco".

  • Lembrança da ditadura

    Tornou-se acesa a discussão em torno da implantação de um currículo único nas escolas de educação básica de todo o País. Os argumentos são os mais variados, entre eles o de que assim não se prejudicará a criança ou o jovem que necessitar transferência de um estado para outro.

  • Sem oposição

    A incapacidade de o PSDB se articular minimamente para exercer o papel que lhe cabe como maior partido oposicionista brasileiro resulta em uma apatia política perigosa, que não faz nada bem à democracia. A mais recente demonstração disso é o convite despropositado feito pelas regionais do Rio e do Distrito Federal para que o senador Álvaro Dias seja candidato a governador.

  • Bom sinal

    O PMDB está incomodado com as notícias de que os ministérios ocupados pelo partido não serão investigados porque o governo precisa do apoio dos peemedebistas para garantir a governabilidade. Em vez de se envaidecer com o que poderia ser o sinal de sua força política, o PMDB entende que, ao contrário, essa percepção refletiria uma fraqueza institucional que lhe é prejudicial.