
O mal e o bem
Durante alguns anos, mantive crônica num jornal carioca subordinada ao título "Da arte de falar mal".
Durante alguns anos, mantive crônica num jornal carioca subordinada ao título "Da arte de falar mal".
Peguei pelo meio um bom debate sobre a liberdade de expressão quando os cobras dos cobras falaram sobre o assunto, principalmente no que diz respeito à internet.
Na Maratona Escolar de 2011, promovida pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, com o apoio da Academia Brasileira de Letras, o escolhido para motivar os trabalhos dos alunos do 6º ao 9º ano foi o escritor gaúcho Erico Veríssimo. Ao falar na XV Coordenadoria de Educação, em Santa Cruz, que abrange 90 mil alunos, abordei aspectos marcantes do autor de "O tempo e o vento", a começar pelo saudável hábito de ler com profusão autores nacionais e estrangeiros. Daí ter se' tornado "um pintor de palavras".
Na segunda-feira dia 15 de setembro de 2008, quando ficou explicitada nos Estados Unidos a falência do Banco Lehman Brothers, desencadeando a maior crise financeira desde o crash da Bolsa de 1929, o então presidente Lula se reuniu na sede do Banco do Brasil com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente do Banco do Brasil, Lima Neto, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e dois economistas de sua confiança: Delfim Netto e Luiz Gonzaga Belluzzo.
Antigas civilizações sempre deram muita importância à matemática, ciência fundamental para a solução de problemas do cotidiano. Quem conhece um pouco de geometria é capaz de lembrar da lei linear de Tales ("toda paralela a um dos lados de um triângulo determina um segundo triângulo semelhante ao primeiro"). Foi possível chegar a esse resultado pela observação da sombra projetada pelas pirâmides do Egito no deserto em que foram erguidas. Por que a matemática tem poder? Quem indaga é o astrofísico Mario Livio, no seu livro "Deus é matemático?". Ele se vale de um pensamento de Einstein para afirmar que "a matemática é um produto do pensamento humano, independentemente da experiência". Mas levanta uma dúvida: como é capaz de descrever com tanta exatidão, e até prever, o mundo que nos cerca? Essa questão é tratada com muita propriedade, desde o século I d.C, pelos estudiosos do Zohar, o livro do esplendor da religião judaica, conhecido como livro de Abrahão.
Lembrei recentemente o episódio do sujeito que precisava enterrar a mulher e encontrou os cemitérios sob intervenção federal devido ao roubo de estátuas e sepulturas.
Como previsto, já arrefece o mais recente debate sobre corrupção. Ainda se discute, sem muito entusiasmo, a absolvição de uma deputada que foi filmada recebendo um dinheirinho suspeito, mas isso aconteceu antes de ela ser deputada, de maneira que não vale. Além da forte tendência de os parlamentares não punirem os seus pares, havia o risco do precedente. Não somente o voto é indecentemente secreto nesses casos, como o precedente poderia expor os pescoços de vários outros deputados. O que o deputado faz enquanto não é deputado não tem importância, mesmo que ele seja tesoureiro dos ladrões de Ali Babá.
Certamente não foi por acaso que o ministro Gilberto Carvalho, percebido como o representante de Lula no Ministério de Dilma, passou a dizer nos últimos dias que o PT não deve cultivar saudosismo do ex-presidente, e sim trabalhar para criar as condições para que a presidente possa se candidatar à reeleição em 2014.
Pelo que vimos no artigo anterior, o Acordo Ortográfico de 1990, já em plena atividade no Brasil e em boa parte da imprensa portuguesa, é um produto muito intimamente ligado ao Acordo de 1945, vigente na tradição ortográfica lusitano-africana, e que tem, por sua vez, fortes ligações com a reforma que Portugal implantou em 1911, considerada pelos especialistas do ramo a mais acreditada proposta ortográfica até hoje vinda à luz.
Recebo vigorosa espinafração de um leitor a propósito de crônica em que, incidentalmente, contei uma piada sobre Portugal, reconhecendo antecipadamente que se tratava de um texto politicamente incorreto, e até mesmo não recomendado pelos manuais da Redação dos jornais de todo o mundo.
Mais uma vez o Partido dos Trabalhadores tenta retomar a discussão sobre o que chamam de "controle social da mídia" ou sua "democratização", que na verdade significa a tentativa de controlar os meios de comunicação que se pautam por uma postura independente em relação ao governo.
Participei na segunda-feira de um debate sobre o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e vários pontos que estão sendo questionados pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, foram abordados pelo presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Benjamin Zymler, que, embora ressalvasse não estar dando a posição institucional do TCU, se mostrou bastante favorável às inovações do RDC, que considera "um excelente regime no seu maior percentual", que aperfeiçoa a Lei 8.666, que rege as licitações.
Cada vez que cinco ou seis líderes petistas se reúnem, sob qualquer pretexto, o assunto mais recorrente é a necessidade de controlar a mídia. Se houve partido nacional que, durante anos, se beneficiou da imprensa foi justamente o PT.
O dia nublado me deu preguiça de ir à praia. Como já estava no carro, peguei o túnel e fui à zona norte rever o cenário de minha infância. Faço isso esporadicamente, de seis em seis ou de sete em sete anos. Intencionava tirar uma foto da casa onde nasci, levei a máquina fotográfica -a filmadora estava sem bateria.
Ao falar em São João de Meriti, num seminário promovido pelo Agora-Sistema de Ensino, o professor José Arnaldo Favaretto foi categórico, ao afirmar que “o futuro começa hoje”. Logo depois, na cidade capixaba de Aracruz, no Congresso Conhecer 2011, abordamos o tema Educação do Futuro, mostrando que nossas perspectivas dependem basicamente do que for possível construir na atual geração. Ou seja, temos que melhorar substancialmente a qualidade do ensino, em todos os graus, para que possamos almejar um futuro de mais conforto para os nossos filhos e netos.