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Artigos

 
  • Quem está fazendo a diferença II

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ) em, em 18/04/2004

    Na semana passada, comentei sobre heróis anônimos, que conheci durante os encontros da Fundação Schwab. Fui convidado por Klaus e Hilde Schwab para ser um dos fundadores, e desde 2000 não deixo de me surpreender com pessoas cheias de entusiasmo, idéias novas, revolucionárias, e com responsabilidade social.

  • Risco Brasil

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) eJornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 16/04/2004

    As dores de cabeça do presidente Lula não devem ser poucas. Ele assumiu com uma metodologia nova, invenção dos bancos internacionais envolvidos no mercado financeiro, com uma tal avaliação diária da vulnerabilidade dos países emergentes. No nosso caso, apareceu um chamado "Risco Brasil", que a cada dia baixa e sobe, com motivações complexas que ninguém sabe verdadeiramente como se constroem.

  • Falta cultura à educação

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 14/04/2004

    A comunidade acadêmica e a sociedade acompanham atentamente o debate sobre o problema da universidade brasileira hoje. Regimes de parceria e de negociação se impõem a todo instante. Estou certo de que a discussão dos nossos dias se destina não tanto a passar a limpo os desvios do percurso, porém a elaborar conjuntamente um manual de ação, matizado, conseqüente, timbrado urgente, urgentíssimo.

  • O Sedex falha

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 14/04/2004

    Durante anos, os Correios brasileiros foram objeto de chacota porque ninguém, mas, rigorosamente, ninguém, neles acreditava. Quando alguém queria mentir, falava que havia passado um telegrama, pois um despacho do gênero nunca chegava ao destino. Com os governos revolucionários, houve a mudança. Os Correios passaram a merecer total confiança do usuário. Carta enviada era, seguramente, carta recebida. Ninguém mais põe dúvida nesse monopólio.

  • Beleza é verdade

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 13/04/2004

    Começo por uma citação de Baudelaire, que escreveu o seguinte na primeira página de seus "Pétits poèmes en prose", dirigindo-se a seu amigo Arsène Houssaye:

  • O destino da TV Cultura

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 12/04/2004

    Em matéria de televisão educativa, o Brasil avançou em três direções distintas: fez a modelar TV Escolar de São Luís do Maranhão, com apoio do então governador José Sarney, e assim ofereceu oportunidades de estudo a jovens que não conheciam o ginásio, na ocasião; criou a TV Educativa, no Rio de Janeiro, primeiro entregue aos cuidados de Gilson Amado, que chegou até a produzir novelas didáticas, como João da Silva, além de ter recebido no Japão o Prêmio NHK (medalha da ouro) com o programa Patati-Patatá, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Cultura; e, no Governo Abreu Sodré, em São Paulo, instalou a TV Cultura, que conheceu tempos gloriosos, com a sua programação jornalística e o famoso “Castelo Rá-Tim-Bum”. Hoje, repete programas diversas vezes e pede emprestado a outras emissoras alguns “escolhos” para encher o tempo.

  • Quem está fazendo a diferença

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ) em, em 11/04/2004

    Tive a alegria de participar - junto com o músico Quincy Jones, o ex-presidente da Suíça Adolf Oggi, a primeira-dama da África do Sul, Zanele Mbeki, a Alta Comissária das Nações Unidas Sadako Ogata - da criação e da diretoria da Fundação Schwab. Concebida por Klaus e Hilde Schwab, o objetivo é apoiar pessoas que, com idéias originais e revolucionárias, estão tentando (e conseguindo) fazer deste mundo um lugar melhor.

  • A culpa feliz

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 11/04/2004

    Nos meus tempos de seminário, sempre que chegava a Páscoa, eu ficava impressionado com um hino composto por São Tomás de Aquino que era cantado, se não me engano, no Sábado de Aleluia. O chamado "Doutor Angélico" pode ser discutido como filósofo ou teólogo, mas como poeta, embora usando o latim corrompido da Idade Média, pode ser considerado como um dos mais perfeitos e um dos primeiros a usar a rima com a mesma precisão de Dante e Petrarca.

  • O homem e a natureza

    O Estado de São Paulo (São Paulo), em 10/04/2004

    Não há dúvida que, na compreensão do que seja "defesa do meio ambiente" e do papel que nele cabe ao ser humano, houve notável progresso nos debates havidos sobre o tema, a começar por não mais se "encarar o homem como um ser vivo qualquer". Já agora se reconhece que "o homem é o principal sujeito do direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, mas não o único" (3/3 e 30/3).

  • Páscoa da infância

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP)e Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 09/04/2004

    "Mudou o Natal ou mudei eu?", já indagava o velho Machado, pergunta que se transformou quase em lugar-comum, de tanto ser invocada. Valho-me dela para recordar a Semana Santa. Nos meus tempos de infância ela era realmente de trevas. Da minha aldeia - e ninguém mais do que Faulkner e Górki, em visões diferentes, reteve na criação literária a carga de todo o seu significado -, a lembrança que tenho desses dias enevoados pelo tempo é da cor do roxo que cobria as imagens e do preto que vestia as mulheres.

  • Abril cruel

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 08/04/2004

    Para T. S. Eliot abril era um mês cruel. Para o Stedile, em 2004 teremos um abril vermelho. O Brasil foi descoberto, segundo a marchinha de Lamartine Babo, num dia 21 de abril, três meses depois do Carnaval. Al Jolson cantou "April Showers". Dá para desconfiar que cada um tem o abril que merece e eu tenho o meu. Não sei em que ano - e desconfio que este abril ficou melhor assim, intacto no tempo, como aquele quarto do poeta no beco da Lapa.

  • Difícil reforma agrária

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 08/04/2004

    Ninguém dúvida que uma reforma agrária é das tarefas mais difíceis que um governo encontra e não a cumpre completamente. Foi assim no passado, é no presente e será no futuro. Para começar, a dificuldade maior é o que apresenta o presidente Lula, que não sabe como sair dessa armadilha. Os líderes do Movimento dos Sem Terra, MST, são experimentados, têm coragem, são guevaristas, portanto revolucionários, capazes de incendiar o país para colocar algumas milhares de famílias nas terras que, de resto, já estão sendo vendidas para compradores de tendência revolucionária.

  • Otimismo no Estado do Rio

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 07/04/2004

    Algumas cabeças privilegiadas reuniram-se na Fecomércio-RJ para discutir o futuro do nosso Estado. Havia no ar uma perspectiva pessimista que se foi esvaindo à medida que o debate avançou. O Rio de Janeiro deixou de correr o risco de perder o segundo lugar na economia brasileira, com R$ 15 bilhões a mais do que o Estado de Minas Gerais. Sinal de bons tempos estimados, com um pormenor fundamental: o fenômeno não é simplesmente devido às ações da Petrobras, mas engloba uma série de outros feitos, de que é prova evidente a redução do desemprego.

  • Samba do crioulo doido

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 06/04/2004

    Ainda bem que está acabando a onda de testemunhos e confissões sobre o movimento militar de 64. Um dos problemas da mídia, em geral, é não saber (ou não poder) dosar o tamanho e o grau desses aniversários redondos de fatos ou pessoas históricas.