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Sei agradecer aos bons momentos. E este Encontro é um deles: nossos dois países, nossas duas Academias, nossa língua o proporcionam. Testemunhamos, agora, o enlace de interesses que são partilhados aquém e além-mar.
Digo “aquém” aqui, no ponto de partida para o outro encontro, aquele realizado pela esquadra cabralina que avistaria ervas, sinais de terra, aves chamadas fura-buchos e logo o monte redondo, despontando de grande e verde arvoredo. Era o oitavário da Páscoa de 1500, passagem vencida do Atlântico pela “frol daquela mancebia jovem”, como disse João de Barros da gente embarcada no Restelo. Que terra seria aquela? Nem africana nem indiana, terra d’além-mar, a terra que teve “diploma lavrado à beira do berço de uma nacionalidade futura”, na expressão do nosso Capistrano de Abreu, ao referir-se à Carta de Caminha. [...] [por Marcos Vinicios Vilaça] Leia a obra aqui .