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Artigo

  • O Estado em ação

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 18/07/2004

    A vida às vezes traz boas surpresas. Como digo a vocês volta e meia, parece que sou o único a ler essas coisas, sabe Deus lá por quê, de maneira que me apresso a repartir as boas novas. O Estado brasileiro não pára, meus caros amigos, desta feita através do Poder Legislativo. Ao contrário do que alegam os negativistas, derrotistas e - por que não dizer? - fracassomaníacos, tem gente pensando em nossos problemas e, o que é melhor, apresentando soluções criativas de inestimável alcance. Peço desculpas, a vocês e a ele, por haver esquecido o nome do deputado autor do projeto de que vou falar, pois não sei onde meti o jornal onde vi a notícia. Mas estou certo de que ele não faz questão de publicidade, e o que interessa é o bem público que todos queremos.

  • o novo Satã

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 20/04/2005

    Curioso: a mídia é compactamente progressista. O demônio de plantão é o conservador Joseph Ratzinger. Impressionante como o estão satanizando, tornando-o a besta negra do atual conclave e, até certo ponto, substituindo Bush no pódio do homem atualmente mais odiado pela mídia nacional e internacional.

  • Do mistério dos reencontros

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 18/07/2004

    Vinicius de Moraes diz em uma de suas músicas: "a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida". No final do ano passado recebi um correio eletrônico de um importante e famoso jornalista brasileiro; perguntei se podia reproduzir suas palavras nesta coluna, ele me deu permissão, mas concordamos em manter seu anonimato. Por causa disso, os lugares onde trabalhou - ou trabalha - estão suprimidos.

  • Lula, o africano

    Diário do Comércio (São Paulo), em 20/04/2005

    Não sabemos, nem podemos saber, se a paixão de Lula pela África tem algum vínculo com o seu passado, ou se mesmo a atração pelo continente negro, que ele aproveita para visitar mais uma vez, já que estava voando pelo Ocidente sob o pretexto de participar, como chefe de Estado, da vigília do enterro do papa João Paulo II.

  • História de uma paixão

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 19/04/2005

    Em seu romance de agora, "O Zahir", atinge o mundo lúdico de Paulo Coelho um novo horizonte, num livro em que o misticismo aparece como base de uma história de amor. "O Zahir" é, como não podia deixar de ser, romance contado na primeira pessoa, com as qualidades que essa forma de narrativa exige, principalmente nos aprofundamentos que o autor provoca, ao examinar os momentos de abandono e desespero por que passa a paixão levada ao extremo de si mesma.

  • O sofá das infidelidades

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 16/07/2004

    A cada eleição, todas as forças imaginativas se conjugam para evitar deslealdades partidárias. No pleito passado, o próprio Tribunal Superior Eleitoral tomou a frente e quis meter uma camisa-de-força nos partidos. O resultado foi uma balbúrdia sem tamanho: tornou caótico o quadro partidário, a não ser nos acordos escondidos, muitos deles bem cabeludos. É que o problema é bem mais profundo.

  • A chaminé

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 19/04/2005

    Somente uma instituição com dois mil anos de história poderia esnobar a tecnologia, que, em nossos tempos, tornou-se o deus ótimo e máximo, atributos que os romanos dedicavam a Júpiter, deus dos deuses. Numa época em que a comunicação chegou a um estágio que jamais poderia ser imaginado pela humanidade, pelo menos até a segunda metade do século passado, a igreja recorre a um dos processos mais primitivos para comunicar o fato mais importante de sua caminhada através dos tempos: a eleição de um novo chefe.

  • O mercado eleitoral

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 15/07/2004

    Mais alguns dias e teremos o grande espetáculo da propaganda eleitoral dos candidatos a prefeito e vereador. Mais uma vez será a "finest hour" dos marqueteiros de todos tamanhos, feitios e intenções. Os candidatos e, pior do que os candidatos, os programas e idéias, serão vendidos como os refrigerantes, as cervejas, os eletrodomésticos. Quem anunciar mais e melhor terá maiores chances de se eleger.

  • A linha lógica

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 15/07/2004

    Excelente entrevista concedeu ao O Estado de S. Paulo o ministro Roberto Rodrigues. Apresentar esse agricultor é inútil. Ele é mais conhecido que o apresentador. Mas citá-lo é necessário, sobretudo pelos conhecimentos que armazenou em sua vida de agricultor, como pelo bom senso de que é dotado. É um dos excelentes ministros do governo Lula, que desfaz a má impressão dos maus ministros, a maioria do corpo de colaboradores de Lula, o presidente.

  • Os novos mascastes

    Diário do Comércio (São Paulo), em 19/04/2005

    A revista Veja São Paulo publica uma reportagem muito interessante. Mostra algumas jovens mulheres comerciando na Índia e em outros países do Oriente. Todas são donas de muito charme, e, pelo sucesso alcançado até agora com suas vendas a clientes avulsos, triunfantes.

  • O Iraque refém de Saddam

    Chegou atrasada à hora do julgamento a fotografia-chave de Saddam na entrada do tribunal: a do ex-presidente aguardando a retirada das correntes passadas pelas pernas, pela cintura estrangulada, e a travar-lhe os braços. Tratava-se, de saída, de opróbrio muito para além do castigo normal da imposição tão só das algemas - e abertas - durante toda a presença do acusado frente ao juiz. O lance esclarece mais do que toda a montanha de afirmações, ou dilúvio dos sites ou da ruminação de rua, o quanto se abre todo um novo estágio de afirmação do Iraque, após o começo da destranca do ferrolho americano. A volta à cena do ex-ditador é também da iniciativa para a discussão pública do pré e pós-invasão. O personagem-mor, pela sua estrita sobrevivência, agora agressiva, subverte os jogos feitos de um futuro exaustivamente determinado pelos Estados Unidos. O crescimento da guerrilha contra as forças americanas reforça-se no processo monstro, pela contradita à visão dos vencedores que passa agora pela decisão das novas autoridades, sem cortes, à mídia mundial.

  • Civilzação ou barbárie

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ), em 14/07/2004

    A antítese civilização e barbárie não é de manejo simples. Tradicionalmente, foi usada de forma autoritária e xenófoba. Foi assim desde sua origem, na Antigüidade, em que os gregos se viam como os únicos civilizados e os não-helênicos eram considerados bárbaros pelo mero fato de não falarem grego. Esse uso perverso da antítese atingiu seu auge na fase áurea do imperialismo europeu. As potências julgavam-se superiores aos povos colonizados, tanto do ponto de vista técnico e científico, como do ponto de vista ético, e nesse sentido eram civilizadas, enquanto os demais povos estavam mergulhados na barbárie. Daí a missão civilizadora que os países europeus se atribuíam, ou que lhes tinha sido atribuída pela Providência - o white man's burden, obrigação que lhes fora imposta de retirar da barbárie os infelizes nativos, ''meio demônios e meio crianças'', nas palavras de Kipling.

  • Clocky, o implacável

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/04/2005

    Despertador se esconde de dorminhoco. Gauri Nanda, estudante do célebre Laboratório de Mídia do Instituto Tecnológico de Massachusetts, USA, inventou um despertador que obriga os dorminhocos a se levantarem para desligá-lo. Concebida para evitar o abuso da função "soneca" dos despertadores pelos preguiçosos, a engenhoca, batizada Clocky, cai no chão e anda. Para desligar o alarme, a pessoa precisa se levantar e procurar o despertador. Graças a um chip, a cada manhã ele vai parar num lugar diferente. (Folha Ciência, 9.abr.2005)Aí está a solução do meu problema, pensou, tão logo ouviu falar no fantástico despertador inventado nos Estados Unidos. Ele era daqueles que sempre querem dormir mais cinco minutos; só que estes cinco minutos facilmente transformavam-se em uma hora. Resultado: estava sempre chegando atrasado ao emprego, o que lhe valera não poucas repreensões do chefe. Mas um despertador que continuasse tocando, e mais, que tivesse de ser procurado, certamente resolveria o seu problema.

  • Carga tributária

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 14/07/2004

    A Curva de Laffer já deve ter endireitado, tamanha a altura da carga tributária brasileira, contra as lições, comprovadas historicamente, que os impostos altos obstam a extensão do desenvolvimento. É elementar essa afirmação: quem deve pagar impostos cada vez mais altos, deixa de gastar no consumo, em todos os itens dos usos pessoais e famílias. Basta um pequeno aumento de apelos telefônicos, uma alta nos planos de saúde, e tudo o mais, para o desenvolvimento encolher, e o povo ficar prejudicado.