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Artigo

  • O sucesso escolar

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ), em 09/08/2004

    Durante muitos anos, discutimos as causas do fracasso escolar. Seria falta de recursos, poderia ser o despreparo dos professores, seus baixos salários, currículos excessivamente dimensionados ou até mesmo uma imensa e demorada crise de auto-estima, gravando os sistemas.

  • Pio 9º e João Paulo 2º, o drama de dois papas

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 22/04/2005

    Escrevo esta crônica antecipadamente. Quando sair publicada, talvez já se conheça o nome do novo papa -assunto obrigatório dos últimos e próximos dias. Lendo a diversidade de matérias na mídia, a nacional e a internacional, pesquei um detalhe sem importância. Apesar de agnóstico, sempre conservei pela igreja a gratidão pelo que me ensinou e o respeito que ainda me causa.

  • Saúde para dar e vender

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 08/08/2004

    Acho que estou me tornando um exemplo para a terceira idade, que, aliás, não sei bem o que é, pois uns me dizem que começa aos 60, outros aos 65. Mas já me chamaram de ancião mais de uma vez e venho me adaptando esplendidamente à situação, depois de alguns percalços normais para um principiante. Claro, não sou perfeito e admito que prossigo adiando para a segunda-feira (não esta que vem aí, que está muito em cima; a outra) minha volta ao calçadão. Receio fazer uma imediata legião de desafetos, mas a verdade é que já tentei, já até fixei um sorriso hipócrita na cara ao chegar ao calçadão, mas abomino andar nele, a dolorosa realidade é esta, não dá mais para esconder. Nunca me senti bem nem antes nem depois, mesmo insistindo durante meses. Devo padecer de endorfinopenia incurável, expressão que acho que acabo de inventar agora, para descrever a conclusão de que as famosas endorfinas não gostam, ou desistiram, de aparecer no meu organismo. Será talvez uma das incontáveis deficiências que a Natureza me dadivou, mas o único efeito que andar no calçadão exerce em mim é encher o saco - sem pretender deslustrar nenhum andador extremado, respeito a opção sexual de todos, sou muito politicamente correto.

  • Um tiro no pé

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ), em 06/08/2004

    Em agosto de 1954, exatamente no dia 5, completando agora 50 anos, ocorreram o atentado da rua Tonelero a Carlos Lacerda e a morte do major Rubens Vaz, início do processo que levaria à morte de Vargas. Lacerda foi o maior orador parlamentar que conheci. Ele sabia ser violento, contundente, sarcástico e temerário. Mas era brilhante.

  • Ainda no labirinto

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 22/04/2005

    Depois de três semanas em que os nossos sentimentos se alternaram entre tristeza e alegria, voltamos ao cotidiano. Foram dias de muitas emoções. Primeiro, o longo sofrimento do papa João Paulo 2º, depois, a pompa dos funerais, a comoção do mundo.

  • Monstros contra deuses

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ), em 04/08/2004

    Sucesso em Hollywood depende menos de talento e mais de estar no lugar certo na hora certa, dizia William Henry Pratt, ator inglês que emigrou para os Estados Unidos em 1913, adotou o nome de Boris Karloff e tornou-se mundialmente conhecido ao interpretar o monstro no filme Frankenstein, do diretor James Whale. O lugar certo para Karloff alcançar o sucesso foi a lanchonete do estúdio da Universal, em Hollywood, onde o diretor Whale tomava chá gelado e, ao vê-lo, impressionou-se com seu rosto.

  • Almoço de trabalho

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 04/08/2004

    Por obra e desgraça de um amigo, fui convidado a uma façanha que sempre evitei: um almoço de trabalho. Já ouvi falar em café da manhã igualmente de trabalho, como sempre ouvi falar de disco-voador e de mula-sem-cabeça.

  • Presença de Cyro

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ), em 03/08/2004

    Mesa-redonda, promovida na semana passada pela Academia Brasileira de Letras, tratou da obra de Cyro dos Anjos, sobre a qual falamos Ledo Ivo, Sábato Magaldi e o autor destas linhas.

  • Não morra o MASP

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 02/08/2004

    Num dia de fevereiro de 1948 apresentei-me a Oswaldo Chateaubriand, irmão mais moço de Assis Chateaubriand, que me havia convidado para integrar o corpo diretivo das empresas Associadas em São Paulo. Imediatamente, Oswaldo se levantou de sua cadeira e me pegou pelo braço para conduzir-me a sala de dr. Assis, como era chamado o velho capitão por todos os funcionários das empresas. Eu ia entrar para onde me chamava a vocação.

  • Um século de Rotary

    Diário do Comércio (São Paulo), em 22/04/2005

    Está completando um século de existência um dos mais conhecidos, mais admirados e mais formadores de adeptos do mundo inteiro. Durante anos, nos países dominados pela ocupação soviética o Rotary era proibido. Sociedade liberal, patrona de idéias liberais e de iniciativas do mesmo gênero, os comunistas da antiga União Soviética apenas completaram setenta anos de existência, e afundaram-se nas suas contradições e desumanidade. Enquanto isso, nos países ocidentais e, mesmo, no Oriente, o Rotary subia para maior número de membros, todos dedicados a uma profissão de interesse social, que esse é o fundamento de uma sociedade como a rotariana.

  • O cientista e o visionário

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 01/08/2004

    OS DOIS SÃO A MESMA PESSOA: Albert Einstein, capaz de enxergar muito além do seu tempo, desenvolver uma teoria que revolucionou o mundo e o pensamento filosófico. Por outro lado, era alguém que, mesmo sabendo que a maior parte dos fenômenos físicos pode ser explicada, entendeu que não podia compreender tudo. Deixou seu coração e sua mente abertos, reverenciando também as coisas que não podia pôr em equações matemáticas. Einstein não era um homem religioso no sentido tradicional, mas tinha um profundo respeito pela vida e pelo ser humano. Hoje, quando as pessoas têm explicações para tudo e ridicularizam qualquer tema que não se enquadre dentro do pequeno universo que criaram, vale a pena relembrar algumas das palavras do maior e mais importante cientista do século XX.

  • A igreja e o mundo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 21/04/2005

    Não houve surpresa, mas não houve alegria, com a eleição de Joseph Ratzinger para substituir João Paulo 2º. Falando em termos profanos, meramente políticos, ao cardeal alemão foram creditadas todas as restrições que marcaram o pontificado mais carismático da história.Na realidade, Ratzinger já era mais do que uma eminência parda de Wojtyla, mas um vice-papa, cuja influência cresceu sobretudo nos últimos anos de João Paulo 2º. Nesse particular, sua eleição poderia lembrar a de Eugenio Pacelli, em 1939, para suceder a Pio 11. Desde a rapidez com que os dois foram eleitos como no escancarado favoritismo entre os cardeais daquele tempo.

  • Depois da praça

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 20/04/2005

    Todos os encontros, os abraços e os perdões da Praça de São Pedro ainda abafam, pelo seu portento, a implacabilidade do day after. Mais do que apenas atentar ao quanto perdurará o desarme instantâneo ou a sua figuração diante da lógica implacável da ''civilização do medo'' avultada sobre os meros imperativos da geopolítica de sempre, e da eternidade da realpolitik. Paralelamente ao velório do Pontífice realizou-se encontro inédito em Paris de protagonistas do dito ''eixo do mal'', ou de lutadores pela lucidez internacional a tentar, sem retórica nem cinismo, falar, de fato, de um diálogo aberto após o reforço da posição americana para um Bush-bis, apoiado na avalanche torrencial de sua votação. E como falar com este Ocidente empedernido atrás da cruzada, ou da transformação da luta antiterrorista em guerra perpétua, a chegar a alvo de suspeita sobre populações como as marcadas por Islão. Bouterflika, da Argélia, insistiu no debate sobre esta ilação implícita, chegada ao inconsciente das populações do Ocidente, em transpor a ameaça onipresente da Al-Qaeda e o antagonismo larvar, senão suspeição crescente com o mundo islâmico.