
A China inova
A China, revelada esta semana mais urbana que rural, busca agora um crescimento qualitativo tanto no seu desenvolvimento social quanto no tecnológico.
A China, revelada esta semana mais urbana que rural, busca agora um crescimento qualitativo tanto no seu desenvolvimento social quanto no tecnológico.
Uma leitora desta coluna nos envia a seguinte dúvida: “Necessito de sua ajuda para esclarecer a análise e o emprego das locuções “à vela” e “à lenha” (...) e, ainda, o emprego do acento grave na locução adjetiva”.
O pessoal da Fifa continua insistindo em detalhes a respeito da próxima Copa do Mundo a ser realizada no Brasil. Não compreendo como, após a decisão final da própria Fifa, quase um ano atrás, certos problemas pontuais não tenham sido esclarecidos por ambas as partes.
O relatório intitulado “Tecnologia e competitividade em setores básicos da indústria chinesa”, fruto de um termo de cooperação entre a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, sob o comando do ministro Moreira Franco, do PMDB do Rio, e a Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia) da UFRJ, define a inovação tecnológica como o ponto central do desenvolvimento da China.
Deparamos, no fruir do ano, os primeiros votos do Supremo relativos aos limites da ação fiscalizadora do Conselho Nacional de Justiça sobre o Judiciário. Está em causa a manifestação crítica que a nossa Corte terá sobre esta instituição, que começa, no país, o sistema de controles externos dos poderes públicos. O Conselho caracterizou-se como o maior avanço da nossa democracia profunda, permitindo a eliminação de toda a velha autonomia, no exercício da competência dos Poderes, e no dispor sobre a sua remuneração.
O PMDB está incomodado com as notícias de que os ministérios ocupados pelo partido não serão investigados porque o governo precisa do apoio dos peemedebistas para garantir a governabilidade. Em vez de se envaidecer com o que poderia ser o sinal de sua força política, o PMDB entende que, ao contrário, essa percepção refletiria uma fraqueza institucional que lhe é prejudicial.
A incapacidade de o PSDB se articular minimamente para exercer o papel que lhe cabe como maior partido oposicionista brasileiro resulta em uma apatia política perigosa, que não faz nada bem à democracia. A mais recente demonstração disso é o convite despropositado feito pelas regionais do Rio e do Distrito Federal para que o senador Álvaro Dias seja candidato a governador.
O debate sobre o alcance da Lei da Anistia, e o papel que a Comissão da Verdade pode ter no esclarecimento de fatos históricos, têm rendido diversas manifestações de leitores e merecem ser retomados com novas informações.
Impossível não comentar o naufrágio do Costa Concórdia. Desde que perdi o medo dos navios, sou freguês anual desses cruzeiros cafonas. Num deles, encontrei o deputado Francisco Dornelles, que fazia a sua primeira viagem e, como sobrinho de Tancredo Neves, contou-me o que o tio lhe dissera: "Se você souber que eu estou dentro de um navio, chame a polícia, porque fui sequestrado ou fiquei louco".
Tornou-se acesa a discussão em torno da implantação de um currículo único nas escolas de educação básica de todo o País. Os argumentos são os mais variados, entre eles o de que assim não se prejudicará a criança ou o jovem que necessitar transferência de um estado para outro.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que querem controlar as ações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estão tentando convencer o presidente do Tribunal, ministro Cezar Peluso, a fazer uma reunião fechada, antes da sessão que cuidará do tema, para que as posições sejam organizadas e o plenário não exponha uma divisão constrangedora, que enfraqueceria qualquer decisão.
O próximo 25 de janeiro assinalará os 78 anos de existência da Universidade de São Paulo (USP). Cabem, por isso mesmo, algumas reflexões sobre o papel que vem tendo na vida do nosso Estado e do País. Criada em 1934, a USP foi concebida como uma instituição de natureza pública, voltada para promover o desenvolvimento da sociedade paulista e nacional por meio da geração e transmissão de conhecimento e a formação de especialistas e profissionais em todos os ramos do saber.O lema da USP, cientia Vinces, traduz a ideia a realizar do seu projeto. Este é o do bem público que objetiva ampliar continuamente a capacidade do País de enfrentar com autonomia crítica os múltiplos desafios da dinâmica do mundo contemporâneo.
Leitor assíduo desta coluna pergunta-nos se está certa sua crítica aos dizeres de placas de sinalização que lê na Via Dutra, no trajeto Rio-São Paulo: REDUZA VELOCIDADE. “No meu entendimento, ela pede à velocidade que reduza, certo? Não seria REDUZA A VELOCIDADE a mensagem correta?”
Noite alta, o capitão de navio, dirigindo-se para o porto, encontrou o Diabo, que lhe propôs um negócio. Em troca da alma do lobo dos mares, ele lhe daria um moinho (desses de moer café) que seria como a lâmpada do Aladim. Para tudo o que o capitão pedisse, bastaria mover uma pequena manivela, e tudo se realizaria.
Publicada em 19/01/2012
A Acadêmica Nélida Piñon participou, como convidada especial, nos dias 25 a 29 de janeiro, da sétima edição do Hay Festival Cartagena de Indias, na Colômbia. Como parte da programação, ocorreu um encontro da escritora com o escritor Carlos Fuentes, que teve cobertura realizada pelo jornal El País, da Espanha.