O Supremo estabeleceu ontem os parâmetros básicos para a condenação do ex-ministro José Dirceu, considerado o "chefe da quadrilha" do mensalão. A maioria, à exceção costumeira dos ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffolli, votou pela condenação do publicitário Marcos Valério proposta pelo relator Joaquim Barbosa a sete anos e oito meses pelo crime de corrupção ativa em regime de continuidade delitiva.
Nos arraiais acadêmicos é comum discutir os limites do que chamamos de “politicamente correto”. É claro que as opiniões são sempre divergentes, como é natural num regime democrático. O que ninguém de bom senso duvida é que se deve proteger as crianças de cenas indecorosas. Elas não levam a uma formação adequada, sobretudo quando exibidas pela televisão.
Mais uma vez os ministros do Supremo bateram cabeça ao vivo e em cores, dando uma demonstração evidente de que não têm uma organização que lhes permita ordenar minimamente uma sessão na qual o fundamental é ter critérios claros para basear as condenações dos réus.
A definição do que seja crime de formação de quadrilha é a última discussão teórica do plenário do STF antes da definição dos critérios para desempates e dosimetria das penas. A Corte está dividida entre os ministros que tratam esse crime dentro do estrito texto legal, e por isso não veem a existência de quadrilha no caso em julgamento, e os que, como o decano Celso de Mello, se permitem voos mais altos para chegar à conclusão oposta.
Confirma-se uma tendência que já havia dominado o primeiro turno das eleições: o número recorde de votos brancos e nulos registrado pela pesquisa Datafolha, juntamente com o grande índice de indecisos às vésperas do segundo turno, mostra o eleitor em busca do novo, insatisfeito com as opções que os partidos políticos estabelecidos lhe oferecem. E não apenas de nomes novos, mas de atitudes novas.
O nono Ciclo de Conferências da Academia, “A crítica sob suspeição?”, coordenado pelo Acadêmico Ivan Junqueira, terá início dia 30 de outubro. A conferência de abertura, denominada “A teoria literária em questão”, será proferida pelo Acadêmico Eduardo Portella. A conferência de encerramento, dia 6 de novembro, “A crítica literária e a crise do objeto”, estará a cargo do Acadêmico Alfredo Bosi.
A sessão plenária da próxima semana será antecipada para o dia 31 de outubro, em virtude da tradição da ABL de honrar o Dia de Todos os Santos, 1º de novembro.
O livro Memórias de um sobrevivente, do Acadêmico Arnaldo Niskier, será lançado dia 6 de novembro, em São Paulo, na FIAM (Faculdades Integradas Alcântara Machado), por iniciativa da Cátedra Octávio Frias de Oliveira. No mesmo dia, o Acadêmico Arnaldo Niskier fará conferência sobre “Comunicação em Manchete”.
Dias 29 (das 16 às 17h) e 30 (das 9 às 10h), no Centro de Convenções Sul-América, no Rio, diversos membros da Academia Brasileira de Letras participarão de seminários sobre a vida e a obra de Jorge Amado, em evento organizado pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro.
Edições Loyola anunciaram o lançamento, a partir da próxima semana, do livro Filosofia da Educação, de autoria do Acadêmico Arnaldo Niskier.
Nos dias 29 e 30 de outubro, o Acadêmico Antonio Carlos Secchin estará em Brasília, onde proferirá na Universidade de Brasília a conferência de abertura do I Seminário sobre o Futuro do Livro, intitulada “Aspectos da bibliofilia no Brasil”. No dia 31, às 17h30, no auditório R. Magalhães Jr. da ABL, dará o recital “Sete vozes de Drummond”, em homenagem aos 110 anos de nascimento do poeta mineiro.
Comemora-se no próximo dia 31 do corrente o aniversário natalício do Acadêmico João de Scantimburgo, que ocupa a Cadeira n. 36 do Quadro dos Membros Efetivos.
Publicada em 22/10/2012 (atualizada em 23/10/2012)
Escritores de todo o Brasil têm até o dia 03 de novembro para fazerem suas inscrições. O vencedor receberá a importância de R$ 150 mil e terá cinco mil exemplares de seu livro publicados.
Publicada em 22/10/2012 (atualizada em 23/10/2012)
A programação do espetáculo contou as seguintes músicas: Quarteto nº 1 de Villa-Lobos Cantilena – Brincadeira, Canto Lírico, Cançoneta, Melancolia, Saltando como um Saci; e Quarteto nº 2 em ré maior de Alexander Borodin, Allegro Moderato – scherzo, Nocturne, Finale.
Publicada em 22/10/2012 (atualizada em 23/10/2012)
O ciclo terá apenas duas palestras, e a primeira, cujo tema é “A teoria literária em questão”, foi proferida pelo Acadêmico e ensaísta Eduardo Portella.
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