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Artigo

  • Dirceu estrebucha

    Mais uma vez o ex-ministro José Dirceu, condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha no processo do mensalão estrebucha e tenta, a partir de uma declaração do Procurador-Geral da República Roberto Gurgel, vender para a opinião pública a ideia que foi condenado sem provas, e que é inocente. Uma típica manobra política, pois no campo jurídico seu comentário não tem a menor importância nem valor para embargos infringentes, que são os únicos recursos que ainda restam a seus advogados. Mesmo assim, só poderá fazê-lo quanto à condenação de formação de quadrilha, onde teve quatro votos absolutórios, mínimo exigido para recorrer. Quanto à corrupção ativa, Dirceu foi condenado por 8 a 2.

  • Impasses

    Não é apenas na questão da perda dos direitos políticos dos parlamentares condenados que o Congresso pode ter um enfrentamento com o Supremo Tribunal Federal. Há outra questão polêmica em jogo no momento, com consequências mais concretas para o país do que a crise institucional que se anuncia caso o futuro presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, mantenha a posição intransigente de seu antecessor e decida não acatar o entendimento do STF de que os mandatos dos deputados condenados no mensalão estão automaticamente cassados.

  • Impressões de viagem

    Nesta época do ano em que todo mundo viaja - inclusive eu, que estou saindo de férias - é bem possível que o distinto amigo e a cativante leitora estejam agora num aeroporto. Não menciono rodoviárias, ônibus ou carros por falta de experiência, pois as estradas me aterrorizam muito mais que os aviões, no que, aliás, acredito que tenho razão, diante da carnificina que costuma deflagrar-se nelas, nos períodos de maior movimento. Sinto grande inveja de quem lê em aeroportos. A única leitura que consigo fazer é a dos monitores que mostram informações e não posso me concentrar em nada, porque tenho certeza de que vão mudar a hora do embarque, depois o portão, depois ambos e, em seguida, vão cancelar o voo.

  • Relações intrincadas

    As manobras contábeis feitas pelo governo brasileiro no fim do ano para tentar tapar o buraco que havia na formação do superávit primário, que serve para amortizar a dívida pública, envolvem os mesmos princípios de manipulação fiscal que vêm sendo adotados pelo Ministério da Fazenda desde a crise econômica internacional que teve início em 2007/2008. Mais uma vez o governo utilizou-se de bancos oficiais – Caixa Econômica Federal e BNDES – para, com a antecipação de dividendos ao Tesouro, cobrir parte do superávit que deveria ter sido poupado.

  • Ainda não vimos nada

    O ano começa com enchentes e apagões. Li, não sei onde, que os temporais que caem sobre nós, fluminenses e cariocas, são produzidos no oceano Pacífico, cujas águas muito quentes formam as nuvens que desabam em Friburgo, Teresópolis e região serrana em geral. Logo, a culpa não é nossa, pertencemos ao tal país abençoado por Deus e bonito por natureza.

  • Um ministro da Justiça

    Conheci o atual ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, num evento sobre meio-ambiente e desenvolvimento sustentável na Academia Brasileira de Filosofia, Rio de Janeiro, na rua Riachuelo (casa que pertenceu ao General Osório), há quase um ano.

  • Dupla escola

    Foi uma cerimônia muito bonita, na Associação Comercial do Estado do Rio de Janeiro.  O presidente Antenor Barros Leal e o responsável pela Comissão de Educação da ACERJ, professor Celso Niskier, entregaram a personalidades o Troféu Barão de Mauá, que celebra belos feitos realizados em favor da nossa educação.  Entre eles, o projeto “Dupla Escola” desenvolvido pelo Secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia.                                                      Trata-se de uma das jóias da coroa do Governo do Estado, celebrando o crescimento de forma integrada, unindo escolas e empresas do Rio de Janeiro.  O novo modelo, ligado à educação profissional, dá certificados de  ensino médio e propõe aos alunos, ao mesmo tempo, o ideal da qualificação profissional.                                                      Conhecemos desde a origem a parceria do Colégio Estadual José Leite Lopes, na Tijuca, com o Instituto Oi Futuro.  O ensino integra disciplinas  com base na educação profissional e foco voltado para a florescente indústria  de  jogos eletrônicos.  Foi o início de um processo, depois ampliado, abrangendo outras escolas, como o Colégio Estadual Valentim dos Santos Diniz, mantido pelo Instituto Grupo Pão de Açúcar em São Gonçalo, e o C.E. Erich Heine, que recebe subsídios da Thyssen Krupp CSA.  Na primeira instituição os jovens são capacitados nas áreas de Leite e Derivados e Panificação através do Núcleo Avançado em Tecnologia de Alimentos (NATA).  São atendidos cerca de 600 alunos.  De  que maneira se promove o trabalho? A escola cumpre o seu papel e como sempre faltam recursos para a contratação de mão de obra qualificada, as empresas parceiras cuidam dessa parte.  É uma forma de dar nova vida ao ensino médio oficial.   Esse projeto ganhou  divulgação e será ampliado pela SEDUC, como é desejo do titular da pasta da Educação: “Assim, os alunos permanecem mais tempo na escola e passam por momentos agradáveis e produtivos, trocando experiências.”                                                    Outras escolas caminham no mesmo sentido.  A experiência ganhou vida no C.I.E. Miécimo da Silva, em Campo Grande, onde há cursos integrados de Edificações, Informática e Administração, com bons laboratórios, e também no C.E. Dom Pedro II, de Petrópolis, que desenvolve cursos para a produção de vídeo e áudio.                                                   Como o movimento cresce de forma segura, podem ser assinalados êxitos também no C.E. Agrícola Almirante Ernani do Amaral Peixoto, em Magé, no C.E.Infante D. Henrique, tradicional escola de Copacabana, onde há cursos de Turismo e Hotelaria, e no C.E.Agrícola Rei Alberto I, de Friburgo, que ministra Dupla Escola em Administração, além do tradicional curso de Agropecuária.                                                  A consequência de todas essas providências é que os exames nacionais de avaliação da rede pública fluminense assinalam incremento qualitativo, o que  anima bastante os seus dirigentes.  Estão ficando para trás os tempos do desânimo e vive-se uma nova perspectiva de expansão, em todos os sentidos.

  • A natureza e a educação

    A Gazeta (ES), em 21/12/2012

    Todas as vezes em que a palavra sustentabilidade vem à tona, surgem os termos essenciais para a nossa sobrevivência: água, comida e energia. Vivemos problemas que afetam os 7 bilhões de habitantes do nosso planeta. 

  • Porta dos fundos

    Já é um absurdo que deputados condenados pelo Supremo Tribunal Federal continuem exercendo seus mandatos como se nada tivesse acontecido. Há vários casos desses na Câmara em Brasília. Absurdo maior, no entanto, é dar posse a um suplente condenado pela última instância do Judiciário por corrupção ativa e formação de quadrilha. A posse do ex-presidente do PT José Genoino é absolutamente legal, pois o processo ainda não transitou em julgado, mas é totalmente aética e revela, ao mesmo tempo, a falta de compromisso do PT e da própria Câmara com o exercício da política no sentido mais alto, definido como a busca do bem comum, priorizando interesses particulares e corporativos.

  • Esplendor e decadência da Grécia

    Folha de S. Paulo, em 04/01/2013

    Para provar que nada tenho contra os deuses gregos, aqui vai uma declaração de amor a todas as divindades, gregas ou não, pois nem só de grego vive um deus. Acontece que nem mesmo o meu piedoso amor salvou os deuses gregos de uma avacalhação generalizada, que pouco a pouco foi substituindo o temor e a poesia que envolviam tantas e tamanhas divindades.

  • O romper do ano, decepções e boas catástrofes

    O fim de 2012 discrepa de todo esse advento do futuro, como se pensava, ainda, na abertura do novo século, acreditando na civilização da paz e no avanço acelerado do. O 11 de setembro torna-se, cada vez mais, o marco da ruptura com a crença nessa hegemonia tranquila e crescente dos valores indiscutíveis, até então, do universo, como entendido pelo Ocidente. Enfrentamos a "guerra das religiões" como o terrorismo da fé, a partir da destruição de Bin Laden. Mas a Al-Qaeda permanece, enquanto ameaça latente, descentralizada, verdadeiro suicídio cívico, como mostra a violência pontual no Afeganistão, na índia, ou no Paquistão. Foi, no entanto, a aceleração dos impasses da Primavera Árabe que tornou mais nítido ainda o que se reputava, independentemente dos conflitos culturais, uma conquista da consciência da humanidade, qual a da democracia ou do laicismo, ou da superação, de vez, dos fundamentalismos religiosos.

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