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Notícia

Artigo

  • Escola renovada

    É sabido que, durante os primeiros séculos de vida, o nosso país tinha características coloniais, impostas pelo domínio de Portugal. A partir de 1808, com a vinda de D. João VI e sua corte, vivemos o princípio da evolução cultural, com obras como a Biblioteca Nacional, o Observatório Nacional, a Academia de Guardas-Marinha e tantas outras instituições que foram fundamentais para o deslanche do nosso desenvolvimento.

  • O pós-PT

    Nos preparativos para a campanha presidencial do próximo ano, cujos primeiros passos já começam a ser dados, o PPS, uma pequena sigla partidária, destaca-se na tentativa de aglutinar as forças do que chama de “esquerda democrática” em torno de um projeto para derrotar “esse bloco que está aí no governo”.

  • O tênue sopro da inspiração

    Talvez a pergunta mais universal que se tem vontade de fazer a um artista seja sobre o mecanismo de criação. Algo que fascina todos, desperta a curiosidade de cada um. Não é de admirar: todos intuímos que esse é um dos grandes mistérios da humanidade, maior do que cada indivíduo. Ao mesmo tempo extremamente pessoal e presente em todas as culturas, por mais diversas que sejam. Um fenômeno que transcende cada pessoa em seus limites. Inexplicável, porém reconhecido e digno de admiração.

  • Politização do pré-sal

    A perda, pelos estados produtores, dos royalties do petróleo decretada por revolução congressual provocada por uma ganância desmedida, que não vai resolver problema algum dos estados não produtores, mas provocará prejuízos graves a Rio de Janeiro, Espírito Santo e, em menor medida, São Paulo, foi causada pela politização da descoberta do pré-sal levada a cabo pelo ex-presidente Lula.

  • Equívocos e preconceitos

    O economista e professor da UFRJ Mauro Osório, especialista em planejamento urbano e estudos sobre o Rio, diz que a percepção de que o Estado do Rio e suas municipalidades brigam por privilégios inaceitáveis está “ancorada em equívocos”, e demonstra que muitos deles têm origem em distorções de cunho político e econômico. O primeiro equívoco é o de que o estado já disporia de boa soma de recursos públicos e teria inclusive uma das maiores cargas tributárias no cenário federativo.

  • Os papas e as papaias

    Na primeira visita de João Paulo 2º ao Brasil, em julho de 1980, o cardeal Eugenio Sales indicou meu nome para integrar a comitiva papal. Pude, assim, acompanhar o pontífice desde Roma até as diversas capitais que visitou, inclusive Manaus, que foi a última. Já estávamos instalados no avião que levaria o papa de volta a Roma quando, estranhamente, houve atraso no voo.

  • Seremos todos telefones

    Esse negócio de Google tirou a graça de muitas coisas. E dificultou a vida dos que mourejam nas letras, obrigados por profissão e ganha-pão a escrever com regularidade, fazendo o que podem para atrair o interesse de leitores e mostrar serviço, pois bem sabem que a mão que afaga é a mesma que apedreja e o quem-te-viu-quem-te-vê será o destino inglório daqueles que dormirem no ponto. Antes do Google, o esforçado cronista recorria a almanaques e enciclopédias e deles, laboriosamente, extraía novidades para motivar ou adornar seu texto. Agora todo mundo pode fazer isso num par de cliques. Além do mais, o cronista podia também exibir-se um pouco, o que talvez trouxesse algum benefício ao combalido Narciso que carrega n'alma, além de realçar-lhe a reputação. Somente alguns poucos, entre os quais ele, tinha tal ou qual informação, ou lembrava certos pormenores, em relação ao assunto comentado. O Google acabou com isso e quem hoje em dia chegar ao extremo de escrever algo do tipo "você sabia?" se arrisca a desmoralização instantânea.

  • Os holofotes

    Parece que estávamos adivinhando. No lançamento do meu livro em São Paulo na segunda-feira, conversava com o Carlos Alberto Sardenberg sobre o sucesso que o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa havia feito em Trancoso, no fim de semana anterior, aplaudido de pé durante vários minutos pela plateia do festival internacional de música.

  • Tudo acaba no STF

    A derrubada dos vetos da legislação dos royalties do petróleo, da maneira como foi encaminhada pela maioria dos estados, todos consumidores, vai oferecer aos estados produtores — Rio, Espírito Santo e São Paulo — dois caminhos de atuação no Supremo Tribunal Federal. Um, de contestação do próprio processo de votação, pois a matéria teria que retornar à Comissão de Constituição e Justiça para ser novamente avaliada, diante da republicação dos vetos pela Presidência da República para retificar erros da primeira mensagem enviada ao Congresso.

  • A discórdia vence

    A guerra federativa que se instalou no Congresso em torno da distribuição dos royalties do petróleo foi alimentada pelo governo federal, que depois não soube administrar a questão ainda no governo Lula, e agora, no governo Dilma, mostrou-se incapaz de articular uma ação conjunta de sua base partidária.

  • A lucidez do homem e a coragem do partir

    O impacto único da renúncia de Bento XVI não pode ter como resposta uma ambiguidade instintiva de reação, entre o seu entendimento como entrega ao cansaço da idade, ou da coragem de levá-la a uma exaustiva e radical tomada de consciência. O gesto é de uma indiscutível modernidade, inclusive em confronto com o seu antecessor, a manter a crença num providencialismo inato ao pastoreio pontificai, até a sua morte, como fez João Paulo II. É situação-limite e, talvez, sem antecedentes na história dos papados, já que, a que a antecedeu, há 415 anos, com Celestino V não foi a da responsabilidade do dever, mas do bem-estar da alma, a trazer de volta ao monacato o pastor então eleito, praticamente contra a sua vontade. Influiu, sem dúvida, a percepção de Bento XVI da aceleração das crises desta pós-modernidade. Mas muito menos quanto às condutas clericais, do que no concernente às manifestações da Igreja sobre o seu tempo. E aí, significativamente, também, num corte equívoco, no seu testemunho sobre a convivência das fés, e, em especial, quanto ao Islã, frente à iminência das guerras de religiões. De outro lado, entretanto, o pensamento de Ratzinger enfrentaria a intelligentsia emergente, no proclamar a relativização, senão a anulação, em soma algébrica, do avanço da racionalidade frente à crença, em nossos dias. É numa reflexão aberta sobre a modernidade que enveredou, surpreendentemente, há poucos dias, o Papa, a reconhecer a prioridade dos direitos humanos nas questões, até há pouco, fechadas, do casamento gay, ou da homossexualidade. O intelectual e o filósofo, em Ratzinger, ao lado do teólogo, manteve o alerta da consciência crítica, independentemente do seu dixit final. Deparou o avanço da secularização do Ocidente, nas perdas das maiorias cristãs, na Holanda, ou na Escandinávia, ou mesmo na Inglaterra, ou no catolicismo francês. Este acúmulo da densidade da descrença fecha os caminhos, naturalmente, a um papado inovador, ao mesmo tempo em que invalida-pelas próprias perplexidades da'lgreja destes dias um novo pontificado de transição. A perspectiva, dramatizada pela renúncia, é a de um cerrar fileiras em torno de uma ortodoxia, de pontificado defensivo, ainda que não-restaurador, como ao que se inclinou o então jovem Papa, Pio K, no cerne do século XIX. Uma Igreja conservadora responderia a esse perfil, dificilmente escapável de uma retração sobre os grandes episcopados italianos, à volta de Bento XVI, a partir da super arquidiocese milanesa. E tal, de par com o testemunho do silêncio inédito de Ratzinger, no repto da última entrega pelo extremo de sua lucidez.

  • Qual de nós não deve a vida a uma professora?

    Foi um sucesso o lançamento do livro "Dr. Chagas", editado pelo Consultor, no dia em que o ex-governador estaria completando 99 anos de vida. Iniciativa do ex-deputado Aloysio Teixeira, contou com a presença, no Copacabana Praia Hotel, de mais de 200 ex-colaboradores e simpatizantes do dr. Antônio de Pádua Chagas Freitas, que governou por duas vezes o Rio de Janeiro.

  • Depois, de vez, das economias regionais

    A recente Conferência das Nações Unidas, em Viena, voltou-se para o problema fundamental do que seja, hoje, um conceito de regionalização, após a crise financeira de 2008: a nova integração econômica, dos Estados Unidos e da Europa, e, sobretudo do avanço dos BRINCS. Pergunta-se que especial impacto teriam estas mudanças sobre a visão emergente de uma América Latina. E, de saída, por ser, talvez, a área do mundo que continua na sua prospectiva clássica, a seguir prisioneira do contraponto centro e periferia, e o quadro de dependência que ainda manteria com a economia americana. Nesta última vintena, a consciência do antagonismo levou à movimentação política de vários países do hemisfério, a propor-se à confrontação, a partir do movimento do bolivarismo, comandado pela Venezuela de Hugo Chávez. A perspectiva buscava um possível primeiro delineamento de uma economia latinoamericana, a partir dos pressupostos do Mercosul. É nessa mesma medida que evidenciou-se um bolivarismo refratário à busca da iniciativa neste submercado continental, de saída marcado pela sua não-complementaridade, como evidencia a produção da Venezuela, do Equador, ou da Bolívia. Mais ainda, esta contradição mais se agrava, na aposta crescente na exportação petrolífera, no recuo de um possível processo de industrialização, essencial a qualquer ganho de uma política de desenvolvimento e, sobretudo, de sua sustentabilidade.