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Artigo

  • Poesia, palavra feminina

    Desde pelo menos Cecília Meireles soubemos que a mulher brasileira atingira o mais alto domínio da palavra posta em poesia. E outros nomes a seguiram: Marly de Oliveira, no final dos anos 50 do século passado, estreou com sua poesia nova, de que o livro de 1961, "Explicação de Narciso", foi a mais clara evidência de que a poesia feminina passara a representar o próprio país. Em seguida, tivemos, como temos ainda, Stella Leonardos e Astrid Cabral, entre muitas outras.

  • Bafio perigoso

    RIO DE JANEIRO - Manchete de ontem de um jornal: "A Copa é nossa". Tudo bem, é isso mesmo, a Copa do Mundo de 2014 será aqui mesmo. Temos vontade e tempo para preparar o torneio, dinheiro há de se arranjar, afinal, um evento mundial de tamanho porte é um desafio para obras de infra-estrutura que transcendem o esporte e já se tornaram dramaticamente necessárias.

  • Futebol quase sempre

    JÁ QUE O assunto é a Copa e a escolha do Brasil para realizá-la em 2014, vou entrar na onda. O anúncio da decisão da Fifa teve ares de feito nacional, com direito à presença do presidente da República, ministros, governadores dos maiores Estados da federação, além de uma comitiva menos votada de parlamentares, cartolas e sem-ingresso. Romário substituiu Pelé e deixou um enigma no ar: se vai ser ou não candidato a vice-prefeito do Rio de Janeiro, deixando a bola pelo bolo eleitoral.

  • Megabibliotecas da Colômbia

    Nas comemorações dos 110 anos da Academia Brasileira de Letras, o presidente Lula parecia à vontade e muito feliz. Depois de ler um discurso curto e formal, entregou-se ao prazer do improviso, com todos os seus riscos. Foi extremamente feliz, entendeu onde se encontrava, e citou as virtudes do livro para a cultura de um povo. Deu notícias de que o governo vai distribuir 110 milhões de livros didáticos para o ensino fundamental (alunos carentes) e tocou num ponto nevrálgico da vida brasileira: a ausência de bibliotecas públicas em mais de mil municípios: “Pois ainda no meu período de governo vou acabar com isso. Em cada cidade, não importa a região, haverá pelo menos uma biblioteca pública.” É a tarefa maior, em que hoje se empenha a Biblioteca Nacional, segundo a sua diretora-executiva, Célia Portella.

  • Livros e intolerância

    Zero Hora (RS), em 30/10/2007

    Hoje à noite, na Reitoria da UFRGS, estarei dividindo o palco desta fantástica maratona cultural que é o Fronteiras do Pensamento com a escritora norueguesa Asne Seierstad. Estou grafando o nome dela (que, informaram-me, pronuncia-se "Osne") de forma errada: falta um sinal gráfico, uma espécie de bolinha, em cima do A, e enquanto eu não tiver um teclado norueguês o erro será inevitável. Mas é um alívio, para quem, como nós, tem de lidar com tantos acentos. Já imaginaram se, além da crase e do circunflexo, tivéssemos de colocar também bolinhas sobre as letras? Passaríamos o resto de nossas vidas às voltas com essa tarefa.

  • O desassombro de José Aparecido

    Jornal do Commercio (RJ), em 26/10/2007

    José Aparecido levou, no seu melhor coloquial, nossa mineiridade a uma dimensão cívica para ficar. Na inteireza do seu compromisso, foi ao desassombro. A coragem ganhava, teimosa, e sempre, a grande causa. O proverbial da velha cultura política brasileira vinha, pela conversa sem trégua, à transparência de um convencimento. As meras lealdades de grupo ou clã passavam a uma concertação, à visão coletiva do projeto nacional.

  • Realismo socialista

    Correio Braziliense (DF), em 26/10/2007

    Não é exagero dizer que a Revolução Russa, cujo nonagésimo aniversário está agora sendo lembrado (eu ia dizer celebrado, mas esta celebração, se existe, é para poucos) marcou o século vinte. Uma marca que era, a um tempo, política, econômica, social e cultural. Na esteira do movimento de 1917 surgiram diretrizes para a arte, para o cinema, para o teatro, para a literatura. Estas diretrizes podiam ser sumarizadas numa expressão: realismo socialista. O princípio básico do realismo socialista era simples: a arte e a cultura em geral deveriam estar a serviço dos ideais revolucionários. Em outras palavras (mas estas nunca eram admitidas pelos líderes), tratava-se de propaganda.

  • Uma lição de vida

    Extra (RJ), em 27/10/2007

    O rabino Yannai costumava dizer: “Não há nenhuma maneira de explicar a prosperidade dos malvados ou o sofrimento dos justos. Tudo que nos é pedido é que procuremos a justiça. A realidade é mais complexa do que gostaríamos que fosse. Se ficarmos insistindo para que tudo tenha sentido, terminaremos desesperados. A realidade não pode ser arada com a fita dourada do moralismo. A realidade é maior do que nossa visão de certo ou errado. Onde pudermos lutar pela justiça, lutemos. Onde somos confundidos por uma verdade além de nossa compreensão, procuremos fazer o melhor”.

  • O mistério do olhar

    Extra (RJ), em 29/10/2007

    Diante do espelho reparamos sempre em pequenos detalhes: mudanças na pele, o cabelo despenteado as rugas do rosto, a roupa amassada... É raro olharmos o fundo de nossos olhos. Você já experimentou, na frente de um espelho, esquecer os detalhes citados acima e fazer isto? Perceber o que está dentro de si mesmo esquecendo a estética? A imagem irá contar histórias que você não sabe, a respeito de quem está do outro lado. Depois de um certo tempo, você termina descobrindo que a pessoa que lhe devolve o olhar tem um mistério a ser cumprido.

  • Situações da vida

    Extra (RJ), em 30/10/2007

    Não podemos esquecer que, nem sempre as coisas acontecem como nós queríamos. Existem momentos, por exemplo, em que buscamos por alguma coisa que não está reservada para nós. Ou então esperamos por certos milagres que não se manifestam. Por um lado, ainda bem: se todas as coisas e acontecimentos andassem como nós queremos, não teríamos mais nenhum assunto. Quando estivermos diante de situações desagradáveis que não conseguimos ultrapassar, relaxemos. O Universo continua trabalhando por nós em segredo.

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