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Notícia

  • Celebrações do "Ano Joaquim Nabuco" no exterior encerram-se em Washington

    Publicada em 24/11/2010 (atualizada em 25/11/2010)

    Foram encerradas nesta terça-feira, dia 23 de novembro, as celebrações do “Ano Joaquim Nabuco” no exterior. A última série de conferências, organizada pela Academia Brasileira de Letras, pela Embaixada do Brasil em Washington e a Biblioteca do Congresso norte-americano, foi aberta pelo Presidente ABL, Acadêmico Marcos Vilaça, pelo Embaixador do Brasil, Mauro Vieira, e pelo Diretor da Biblioteca do Congresso, Professor James Billington.

Artigo

  • Padre Ávila e o testemunho da modernidade

    Jornal do Brasil, em 24/11/2010

    Padre Fernando Bastos de Ávila, que perdemos a 6 de novembro, reunia três marcas exemplares do que possa ser o testemunho crítico da fé, no desafio do seu tempo. E sem nenhuma concessão aos conservadorismos fáceis, ou às rendições à boa consciência. Vindo da mais rica das formações teológicas e sociais, da Gregoriana a Louvain, criou, na PUC do Rio de Janeiro, a primeira grande escola de sociologia, nascida da ampla compreensão moderna da profissão, à luz dos rigores científicos de nosso tempo.

  • A memória que falha

    Estou ficando cismado comigo mesmo. Todos os dias, leio nas folhas ou na internet que os suspeitos de corrupção têm um ponto em comum: todos, sem exceção, invocam o passado de lutas contra o arbítrio, a ditadura, a repressão. Numa carta em que explicou os motivos do pedido de licença do cargo, um senador invocou o seu passado de combate ao regime militar. Nos tempos de FHC, que, como Lula, foi acusado de tolerar a corrupção, seus defensores argumentavam que eles eram perseguidos enquanto seus detratores de então estavam no poder. Impressionante o número de resistentes ao golpe de 1964. Puxo pela memória e constato que ela me trai. Pelo que me lembro, naquele ano foram poucos, pouquíssimos, os que reagiram contra o movimento militar. Mais tarde, em 1968, com o AI-5, o número aumentou consideravelmente, mas coube todo nas celas das PMs e dos DOI-Codis e nos aviões que transportavam os banidos. Mortos e feridos foram bastantes. Humilhados e ofendidos foram muitos. Mas a maioria, pelo que recordo e vejo nos livros e jornais da época, cruzava os braços e tratava de aproveitar o Milagre Brasileiro.

  • Direita ou esquerda?

    Brasil Econômico, em 17/11/2010

    Enquanto a Europa em crise está majoritariamente em mãos conservadoras, a América Latina pende à esquerda e vai cada vez melhor. A crise americana de 2008 — que está agora abrindo o capítulo da guerra cambial — atingiu todo o mundo.

  • Amor virtual

    Jornal do Commercio (RJ), em 18/11/2010

    Recém chegado ao universo virtual, tenho sentimentos contraditórios a respeito da nova linguagem que, aparentemente, e até aqui, está unindo homens e mulheres, velhos e crianças, doentes e sadios numa humanidade especifica, que, por não ter existido antes, agora está sendo testada.

  • Obama:da purga à virada

    Jornal do Commercio (RJ), em 19/11/2010

    A confissão de um Obama candente, na sua catarse diante da derrota eleitoral, é fenômeno inédito do discurso político contemporâneo. Merece reflexão, à altura do que possa ser, e novamente de maneira inesperada, o reacionarismo republicano, em que parecem mergulhar os Estados Unidos. Vai manter o país, na sua grandeza, a consciência em que se ganham ou perdem viradas históricas, como a que sugeria ser a sua eleição em 2006?

  • Literatura & medicina

    O próximo dia 20 assinala o centenário de falecimento de um grande escritor, o russo Leon Tolstói, autor de obras primas como Guerra e Paz e Anna Karenina, romances monumentais. Mas Tolstói também escreveu textos mais curtos, e entre eles está A Morte de Ivan Ilitch, por muitos críticos considerada a novela mais perfeita da literatura, uma história que deveria ser lida por todas as pessoas e, em especial, por médicos e estudantes de medicina (há uma excelente edição de bolso da nossa L&PM). Conta a história de Ivan Ilitch, membro do judiciário de São Petersburgo, uma história que, sabemos pelo título, terminará com a morte do protagonista. Mas isto não é importante. Importante é a vivência da enfermidade que, para o arrogante Ivan Ilitch, se constituirá num suplício pior que o da própria agonia. Gravemente doente, Ivan Ilitch consulta médicos que o atendem de forma distante e autoritária, a tal ponto que, numa das consultas, ele se sente como um réu diante do tribunal. Colegas e a própria família também o tratam de maneira indiferente, quase hostil. A única pessoa que o ampara é um empregado, um camponês semi-ignorante que, no entanto, se compadece do sofrimento do patrão e procura ajudá-lo. Ivan Ilitch descobre que sua vida foi despida de sentido, que suas relações com outros seres humanos eram superficiais. Somente um profundo conhecedor da alma humana como foi Tolstói seria capaz de, em poucas páginas, resumir de maneira tão fantástica o drama da existência diante do fim próximo. Particularmente importante é a questão da relação médico-paciente. Naquela época, a medicina ainda não tinha chegado à sofisticação tecnológica que hoje é a regra e que aos poucos vai deslocando os aspectos humanos da prática médica. Neste sentido, podemos dizer que Tolstói foi profético. E esta é mais uma razão para lê-lo. O dr. Carlos Alberto Feldens, do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Ulbra, viu sua tese de doutorado sobre alimentação infantil e cáries ser agraciada com o Prêmio Capes para a melhor tese de doutorado em Saúde Coletiva/Saúde Pública/Epidemiologia do Brasil. E o dr. Mario Leyser, comentando o texto sobre a carência de pediatras no Brasil, diz: “O pediatra, na cabeça dos responsáveis, fica em plano secundário porque falar sobre as vantagens do leite materno, mamadeiras, vacinas, cuidados mínimos, alimentação adequada ou prevenção das doenças, isso não dá prestígio.” 

  • Seremos todos felizes

    O Estado de São Paulo, em 21/11/2010

    Pelo menos no meu caso, a leitura dos jornais vem provocando uma leve tontura, por vezes não tão leve assim. Estou seguro de que os governantes eleitos não pensam em outra coisa que não o bem-estar da coletividade, pois haverá de ter sido esse ideal o que os moveu a candidatar-se, enfrentando a canseira, o estresse e a despesa de uma campanha, para depois padecer sob a rotina estafante e ingrata da vida pública. Sabemos que, até neste talvez enganosamente sereno domingo, estão ocorrendo reuniões pressurosas em todos os cantos do País, buscando o que fazer para começar desde já a trabalhar pelo bem comum. Também sabemos que os eleitos estão agora mesmo se debruçando com afinco sobre diagnósticos, estudos e planos para a solução dos problemas nacionais, querem trabalhar, querem fazer por nós tudo o que prometeram e mais alguma coisa.

  • Novo Acordo Ortográfico e o Volp

    O Dia (RJ), em 21/11/2010

    Leitora assídua desta coluna nos envia algumas indagações sobre o novo Acordo Ortográfico e os registros que dele faz o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) na sua 5ª edição, saída no início de 2009.   Em primeiro lugar, pergunta a razão pela qual se manteve o acento diferencial no infinitivo "pôr" e se extinguiu em "para" (do verbo parar), já que a justificativa teórica seria a mesma Os redatores do texto do Acordo nada nos informam a respeito. Mas acreditamos que vamos encontrar a explicação na tendência que presidira o Acordo de diminuir no máximo a necessidade de acentuar graficamente os vocábulos de nossa língua, com especial atenção para os diferenciais, uma vez que o contexto,com maior ou menor facilidade, estaria apto para solucionar casos de possível ambiguidade.

  • Ruth por Ignácio

    O Estado de São Paulo, em 21/11/2010

    A biografia é um gênero difícil, posto que exige combinar História e estória. Requer, por isso mesmo, tanto o empenho e a dedicação na pesquisa dos fatos quanto a qualidade de um texto que, numa unidade narrativa, seja capaz de bem contar uma estória de vida. Seguir a ordem cronológica contribui para a tessitura da narrativa e, por isso, é um dos preceitos usuais na elaboração de uma biografia. Permite, com efeito, indicar como uma pessoa, na sua singularidade, foi, no correr do tempo, lidando com o seu potencial de possibilidades no confronto com as múltiplas circunstâncias do seu percurso. Foi este preceito que Ignácio de Loyola Brandão seguiu na elaboração do seu recém-publicado livro Ruth Cardoso - Fragmentos de uma Vida.

  • Deus e o diabo

    Jornal do Commercio (RJ), em 23/11/2010

    Desde criança -e bota muito tempo nisso- ouvia os adultos falarem, com voz sinistra, sobre o dia em que "os morros ocupariam o asfalto". E olha que os morros, naqueles distantes idos, não eram o que são hoje. Eram moradia de gente pobre que chegava à antiga capital da República para ganhar a vida.

  • Bingo!

    Zero Hora (RS),, em 23/11/2010

    Não sei se isto deveria figurar no meu currículo, mas estive entre aqueles que, há muito tempo, testemunharam o nascimento da CPMF. O fato ocorreu em uma reunião de secretarias de Saúde, aqui em Porto Alegre; o tema, crônico, era a escassez de verbas para o setor. Numa conversa informal de corredor, surgiu a proposta: arranjar mais dinheiro através de um imposto especial; no caso, sobre refrigerantes.