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Artigo

  • Poesia: Genealogia do Simbolismo

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 22/12/2004

    O que é um símbolo? Como, por que e a partir de quando o homem começou a se valer dos símbolos para expressar-se no âmbito do sistema da língua? Estas são questões cruciais quando abordamos o simbolismo literário, que, na verdade, é tão antigo quanto a própria origem da linguagem. Do grego symbolon, que significa também ''marca, signo ou contra-senha'', o símbolo é, em sentido lato, um objeto natural, como o peixe, que simboliza Cristo, ou a coruja, que representa a filosofia.

  • Os coronéis da ignorância

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 21/02/2005

    O MEC, ao longo da história, sofreu todo tipo de influência. Quando era moda apresentar soluções de direita ou de esquerda, divertimo-nos bastante com idéias até generosas, mas que não entraram no domínio objetivo da prática.Querem um exemplo? Vamos acabar com o analfabetismo até o ano tal. Entramos noutro século, as promessas ficaram na saudade, e hoje ainda temos cerca de 14 milhões de iletrados, fora os milhões que somente sabem assinar mal e porcamente o nome, para alegria de alguns políticos do interior. São os coronéis da ignorância.

  • O Mercosul em questão

    Diário do Comércio (São Paulo), em 22/12/2004

    A idéia de um Mercosul partiu dos presidentes Sarney e Alfonsin, que tiveram a iniciativa de firmar um acordo alfandegário entre o Brasil e a Argentina, tendo obtido a adesão do Uruguai e do Paraguai. Seria o começo de uma união, a exemplo do que conseguiram realizar as nações européias que firmaram o acordo de Roma em 1950, hoje União Européia, notavelmente aumentada.

  • O grande pasmo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 21/02/2005

    Deus é testemunha de que nunca tinha ouvido falar em Severino Cavalcanti, nem podia imaginar que ele existisse, tal como é, com seus defeitos, cantados e recantados pela mídia, e com suas qualidades, que certamente as tem. Swift dizia que até o Demônio tem qualidades, pois cultiva há séculos uma das virtudes teologais, a esperança de fazer nós todos piores do que já somos.

  • Uma história do amor

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 21/12/2004

    Belo e estranho livro, este de Mário Divo. Amor e Paixão são temas permanentes sobre os quais nos curvamos, inquietos às vezes, outras na maior esperança e a maioria delas na incerteza. Os milhares de livros já escritos sobre os dois assuntos (serão sinonimamente únicos ou todo um mundo os separa?) nem sempre nos ensinam como lidar com eles.

  • Um assassinato estúpido

    Diário do Comércio (São Paulo), em 21/02/2005

    Está coberto de razão o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, qualificando de lamentável e, mesmo, triste, o assassínio da missionária Dorothy Stang, em trabalho no Amapá.

  • A crise da aviação comercial

    Diário do Comércio (São Paulo), em 21/12/2004

    Faz poucos dias, o presidente Lula da Silva exclamou, creio que tinha sinceridade na sua exclamação: "Salvem a Varig". O atual presidente do BNDES, por seu turno, afirmou que só financia as empresas de aviação comercial se derem garantias sólidas. Uma inversão de valores, como se vê. Afinal, o presidente quer a salvação da Varig e de outras empresas de aviação comercial, dentro das normas adotadas pelo banco oficial para fazer empréstimos.

  • D. Quixote e San Thiago

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 20/12/2004

    Foi realizado um Seminário intitulado "Atualidade de San Thiago Dantas", na Associação Comercial do Rio de Janeiro, com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e do Instituto San Thiago Dantas, a propósito dos 40 anos da morte daquele grande homem que nos deixou prematuramente aos 53 anos de idade.

  • Não faça nada você também

    O Globo (Rio de Janeiro), em 20/02/2005

    Como se sabe, os escritores profissionais, sofrida laia em que as Parcas me incluíram, certamente por graves malfeitorias cometidas em encarnações passadas, não costumam conversar sobre literatura. Se algum de vocês conseguisse transformar-se por algum tempo na proverbial mosquinha espiã e bisbilhotasse a mesa de bar onde alguns estivessem congregados, notaria logo que a maior parte, bem como a dos outros artistas que vivem de suas artes, conversa sobre como garantir o supermercado da semana e armar defesas para não trabalhar de graça, ou em troca dos famosos pagamentos simbólicos que todos acham apropriados para eles, embora, como já tive oportunidade de observar aqui algumas vezes, os estabelecimentos comerciais se recusem a aceitar símbolos como moeda.

  • Filosofar com os animais

    O Globo (Rio de Janeiro), em 20/02/2005

    QUASE NÃO CONHECEMOS A HISTÓRIA de Esopo, embora se diga que nasceu em torno do século VI a.C. e foi escravo de um homem chamado Jadmon (ou Janto de Samos). Suas fábulas, reunidas por Demetrio em 300 a.C., nos dão uma visão complexa e completa do comportamento humano. Um dos eventos mais traumáticos desta década, a guerra do Iraque, fez-me lembrar a famosa parábola do lobo e do cordeiro: como Bush estava decidido a invadir de qualquer maneira o país, procurou todos os pretextos possíveis - armas de destruição massiva, programa nuclear em desenvolvimento, ligações com a organização terrorista Al-Qaeda. Quando Hans Blix (Unmovic) e Mohamed ElBaradei (Iaea) afirmaram nos tensos encontros do Conselho de Segurança da ONU que não havia indício algum que comprovasse tais alegações, Bush resolveu dar as costas às Nações Unidas, e a invasão aconteceu assim mesmo. Mesmo agora, quando as buscas pelas tais armas de destruição massiva terminaram sem resultados, Bush saiu-se com uma espécie de “mas ele estava tentando fabricar”, e a coisa ficou por isso mesmo.

  • O despertar da China

    Diário do Comércio (São Paulo), em 20/12/2004

    Dentre as muitas frases de efeito de Napoleão, cito esta, que tem enormíssima atualidade: "Quando a China despertar, o mundo tremerá". A China estava, então, presa de uma de suas crises intermitentes, e ninguém fazia prever que, um dia, como anteviu Napoleão, ela, o colosso, despertaria e poria o mundo em tremedeira. O mundo, ou, de preferência os Estados Unidos. Pois o dia em que a China despertou já chegou, e o mundo se prepara para conhecer, cada dia mais, o novo gigante.

  • Ditados populares

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 19/02/2005

    Para falar a verdade, ainda não sei se estou louvando ou lamentando a eleição do Severino para a presidência da Câmara dos Deputados e para o terceiro cargo mais importante da República.

  • O Haiti que nos espere

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 18/02/2005

    O coloquial, tão próprio da identidade latina, encontra na matriz haitiana um adensamento inesperado. Nasceu o país de um levante escravo, num quadro de ruptura sem memória ou invocação do passado. E todo prospectivo, por aí mesmo, num grau de simultaneidade agressivíssima com o padrão da época, tanto a guerra de independência de Toussaint L"Ouverture ou de Christophe os projetou no maior fastígio da era napoleônica.As identidades se fazem de logo a partir dessa quase intoxicação com a conquista do poder e o direito a ombrear-se com o imperador, em Paris, de irmão a irmão, nas cartas, cujo intimismo leva ao espanto e à rejeição do corso. É toda a toalete, o garbo, as insígnias e cocardas e, sobretudo, o chapéu da grand armée que imanta de logo o imaginário dos homens de Cap Haitien, de Gonaives e de Port au Prince. Muito, subseqüentemente, da irritação de Napoleão com Toussaint nasceria da insolência dessa primeira assimilação.

  • Circulação Zero

    O Globo (Rio de Janeiro), em 19/12/2004

    Têm aparecido nos jornais, com certa freqüência, excelentes notícias sobre como algumas cidades brasileiras vêm minorando de forma notável seus problemas de segurança e violência, através de medidas singelas e de fácil execução. Tão marcante parece o êxito dessas providências que possivelmente serão propostas para outras cidades. Ou impostas, o que se pratica muito aqui, pois que vivemos numa ditadura, apenas do tipo “com direito a chiar” - se bem que estejam querendo tirá-lo, mas acho que vão deixá-lo de enfeite, aqui e ali, até porque cai sempre bem para mostrar às visitas e nas inspeções e classificações a que estão sempre nos submetendo.

  • Da comunidade com os homens

    O Globo (Rio de Janeiro), em 19/12/2004

    O TÍTULO DESTA COLUNA É TAMBÉM o título de um hexagrama do I Ching, o livro chinês das mutações humanas: a comunidade com os homens sempre traz boa fortuna. A seguir, algumas histórias a respeito.