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Artigo

  • FHC, Lula e Vespasiano

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 23/03/2004

    Parece que FHC inaugurou um novo tipo de comunicação ideológica e política. Ao assumir o governo, recomendou que dele esperassem o contrário do que sempre prometera ao eleitorado. Mas justiça seja feita ao professor: ele dividiu sua biografia em antes e durante o poder. A ruptura entre o que escrevera e dissera fora causada pelo próprio poder.

  • O assombro das noites

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro -RJ) em, em 19/11/2003

    Nunca esqueci a noite em que, acordando de um pesadelo, vi luz acesa na sala e fui ver quem estava lá. Ajoelhada diante da mesa, cabeça baixa, terço nas mãos, tia Zizinha rezava, madrugada alta, tudo em silêncio, ela magrinha, parecia um passarinho molhado, sentindo frio.

  • Um mestre do romance

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 23/03/2004

    Este mestre é Manuel Antonio de Almeida, que escreveu uma obra-prima aos 21 anos de sua idade e deixou de existir aos 30.

  • A rainha Rachel

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro -RJ) em, em 17/11/2003

    Foi um quarto de século de grande amizade. Talvez mais do que isso, na relação afetiva que me uniu à extraordinária figura da escritora e cronista Rachel de Queiroz. Quando a conheci, já era famosa. Ocupava com brilho a última página da revista "O Cruzeiro", que vendia mais de 500 mil exemplares semanalmente. E de vez em quando, sem pausa e sem pressa, como era o seu estilo, lançava um romance de sucesso, de tantos que marcaram a sua vida de campeã.

  • Esperança selvagem

    O quadro das expectativas do governo Lula enfrenta, com a crise Waldomiro, risco muito diverso da clássica decepção com mais uma equipe do Planalto que não escape ao ferrete da corrupção. Um governo da mudança e intrinsecamente disposto à transformação social é também o dos olhos de ver a realidade de onde parte; e do que seja a estrutura social em que se enraíza.

  • Parlamento, 180 anos

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro -RJ) em, em 14/11/2003

    Quando o Brasil começa, com a Independência, a idéia fundamental da construção do país foi a noção de que ele teria que nascer dentro de um Parlamento. O primeiro passo foi a convocação de uma Assembléia Constituinte. Era o ano de 1823. Concretizava-se a idéia da representação para legitimar a monarquia.

  • Por uma história comum

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 24/03/2004

    O meu antepassado que vivia no Maranhão, na metade do século 18, não ignorava que podia servir a seu rei em Salvador, Marvão, Luanda, Macau ou Goa. Sabia-se parte de uma comunidade que ultrapassava o que tinha por horizonte. Já nós, nos dias de hoje, mostramo-nos distraídos para o fato de ter sido o Brasil parte de um império, o que fazia com que nossas fronteiras não ficassem em nosso continente nem parassem no nosso litoral: iam, ao norte, até os Açores e o rio Minho, e a leste, até Macau.

  • Um Faulkner diferente

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro -RJ) em, em 11/11/2003

    Alguns dos grandes escritores romancistas do Século XX deixaram depoimentos sobre a arte da ficção. Dentre eles destaco dois: E. M. Forster e Joyce Cary. O primeiro com o livro "Aspects of the novel", o segundo com "Art and reality". Parecia que um terceiro romancista importante do século, William Faulkner, não nos legaria trabalhos sobre a estética da ficção que ele tão densa e profundamente inovara.

  • A crise petista

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 22/03/2004

    Faz dias, na posse do ministro sujeito à sigla do PL - que não tem nenhuma relação com o verdadeiro liberalismo - o novo ministro pediu a demissão do ministro Palocci, com argumentos que só poderiam ser discutidos com o presidente em gabinete fechado, para não haver difusão indesejável junto a opinião pública. Mas, como é mais uma crise que o PT enfrenta, segundo comentamos aqui, foi tudo diante de muita gente e, provavelmente, o caso ficará por isso mesmo.

  • O PT, velha e nova esquerda

    O que resultou, de fato, da reunião de São Paulo, quando, pela primeira vez, abrigamos na terra de Lula, e do novo símbolo da mudança social o encontro da Internacional Socialista? E para dizer dos outros caminhos do mundo, assediado pela hegemonia do mercado global? Foi talvez um alerta aos cuidados, senão a novas guinadas, o não se ter entoado o hino lendário da entidade durante a enorme reunião. Estaria ou não, aí um sinal de que é outra, agora, a clarinada de fundo, para formular a alternativa ao universo unipolar em que mergulhamos?

  • Tirando de letra

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ) em, em 21/03/2004

    A estação de caça ao trabalho de graça ainda não se abriu este ano. Quer dizer, já começa a mostrar a cara, mas só deve pegar mesmo, como tudo mais (com a exceção possível do governo, que não abriu há uns quinze meses e, um dia destes, quando menos se esperar, fecha - vita volat ), depois da Semana Santa. Não tenho razões para crer que vão dar o refresco pelo qual sempre rezo no réveil lon . Os sinais parecem indicar que a barra pesará e preciso providenciar uma guaribada no meu acervo de desculpas.

  • Tanta Rachel

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 05/11/2003

    Há setenta três anos, uma gráfica provinciana publicava o primeiro livro de uma jovem, edição particular, paga pela própria autora. "Descreva bem a sua aldeia e descreverás o mundo" - aconselhava um romancista russo. A jovem de 19 anos, isolada no sertão cearense, não conhecia a frase. Mesmo assim, na capa de seus originais, escreveu simplesmente: "O Quinze", referindo-se à maneira nordestina ao ano de 1915, e, por extensão, à seca daquele ano. A seca que invadiu seu romance e, em seguida, a literatura nacional.

  • Os bons tempos da educação

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro -RJ) em, em 03/11/2003

    O Instituto de Educação do Rio de Janeiro foi a antiga e elogiada Escola Normal. Uma das professoras da década de 40, Heloísa, hoje com 88 anos, memória perfeita, lamenta que a escola não seja mais a mesma. Não há mais o mesmo amor de antigamente.

  • O dominó e a mentira

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) eJornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 19/03/2004

    Tivemos, sem dúvida, com os tristes e trágicos episódios de Madri, em que morreram tantos inocentes e se perpetraram tantas crueldades, algumas lições. O terrorismo jamais dispensa alertas máximos; suas motivações políticas ou religiosas tendem a ser permanentes num mundo marcado pelo fanatismo e pelo confronto. Suas causas são difusas e variadas, seus efeitos são trágicos. Ele cria uma neurose do medo - para usar a definição consagrada-, que se propaga por todos os campos.