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Artigo

  • A planície e o planalto

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 31/07/2005

    Tanto a CPI como a mídia em geral estão cometendo um erro tático (ou conveniente) na tentativa de apurar o esquema de corrupção que traumatiza a nação. Mídia e CPI caminham juntas, uma alimentando a outra e ambas se perdendo na dimensão horizontal do escândalo, esquecendo a sua verticalidade.

  • Não à guerra

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 03/10/2002

    Parece que Saddam Hussein compreendeu qe sua situação é frágil e optou, com prudência, por fazer ir a Bagdá e outras localidades de seu país, os fiscais da ONU, para verem in loco que não há preparação de armas mortíferas, a fim de serem usadas se os Estados Unidos invadirem o que resta de livre para o ditador. Saddam Hussein só quer fazer guerra, mas essa pretensão tem um limite, e este já foi alcançado, tendo que ser o paradeiro último de uma tentação, que começou com o assassínio do rei.

  • O nosso faroeste

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 02/10/2002

    Em parecer que escrevi para o editor Peter Owen, de Londres, sobre livros brasileiros cuja tradução para o inglês recomendo, comecei pelo romance "O tronco", de Bernardo Elis, pois nele vejo a mais vigorosa marca daquilo que chamo de "ocupação de território literário" no Brasil. A história de nossa formação como povo e como nação emerge, em traços fortes, dos relatos feitos como ficção, mas com uma realidade que supera as minúcias da historiografia.

  • A reforma política

    O Globo (Rio de Janeiro), em 30/07/2005

    Há mais de três décadas tanto no exercício de mandatos legislativos, de funções nos órgãos de direção partidária, quanto no desempenho de cargos no Executivo - estadual e federal - venho me dedicando ao cumprimento de agenda que concorra para o aggionarmento de nosso modelo institucional. A persistência com que tenho abordado as questões dessa natureza se quadra na convicção de que a reforma política - sempre preconizada, nunca priorizada - é a mais relevante das transformações de que necessita o país, posto que indispensável à governabilidade, de que depende, em última análise, o sucesso de todas as demais.

  • O diplomata e o presidente

    É o próprio presidente Fernando Henrique, de longe o mais preparado dos nossos governantes, trunfo internacional reconhecido da nossa ciência social, que derruba toda pretensão de que se deva exigir diploma superior para chegar ao Planalto. A frase veio peremptória, deitando água fria na ofensiva da propaganda tucana, fiel ao exemplo que FH quer dar ao país, de uma transição absolutamente democrática e que remate o seu papel no avanço das instituições brasileiras.

  • Saco de espantos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 30/07/2005

    Nunca tinha ouvido falar em Artur de Oliveira (1851-1882). Pelas datas de seu nascimento e de sua morte, fica difícil incluí-lo entre os suspeitos de pagar ou receber o "mensalão". Seria espantoso se fosse convocado a depor em qualquer das CPIs existentes.

  • O mérito e o crédito

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 29/09/2002

    É difícil chegar a uma conclusão sobre a influência das pesquisas no processo eleitoral. Há opiniões conflitantes mas todos concordam que é fato novo, benéfico ou nocivo, mas realmente novo. Honestas ou manipuladas, elas adicionam um "plus" na hora do cidadão votar. E antes da hora decisiva, elas promovem um vendaval na campanha, ora prejudicando, ora ajudando os candidatos.

  • Pega leve, o cidadão é "de" menor

    O Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 28/09/2002

    Se me pedissem uma definição do voto, eu diria que o voto é o selo da cidadania; ou que é o atestado do cidadão. Então, como é que se concilia a idéia de dar um diploma de cidadão ao jovem que completa 16 anos, quando esse mesmo jovem se mantém na condição de irresponsável perante a lei, sob a alegação de que até aos 18 anos ele ainda é menor - ou "de menor", como diz o povo? Se o jovem cidadão ou (cidadã) tem discernimento suficiente para votar no presidente da República, como não o terá para distinguir o bem do mal, o crime da inocência - que são conceitos muito menos complexos do que as avaliações políticas que levam ao voto consciente? Criancinha ainda, antes mesmo de saber o que é um presidente, um governador, um deputado - essa criança já sabe que é proibido roubar, ferir os outros, e, acima de tudo, matar. Então, depois da onda ecológica, as crianças cedo aprendem a respeitar a vida, até a dos bichos - ou principalmente dos bichos. Quanto mais a vida das pessoas.

  • O Brasil de Lula e o País da crise

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 29/07/2005

    A crise do Planalto se vê dominada pelo enfoque ético e as reparações cobradas ao situacionismo brasileiro para retorno à normalidade do Governo Lula. O que, para tal, logo sai de cena é a ribalta petista da Paulicéia, onde parecia jogar-se sempre o futuro do regime, e o rondó de seus nomes favoritos. Seria mesmo de perguntar-se se o vaivém destas lideranças - culminado no impasse da eleição de Severino para presidente da Câmara - não refletia as primeiras escaramuças para saber-se qual o delfim ao governo de São Paulo, na pugna entre Mercadante, Dirceu, Genoíno ou João Paulo Cunha. A nova Presidência do PT, entregue a Tarso Genro, reflete uma estratégia de poder, que retorna a uma visão de projeto, arraigada na defesa do partido diferente, e vai até o real questionamento dos modelos de mudança a partir de um verdadeiro escrutínio das alternativas à globalização.

  • O fato novo

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 25/09/2002

    Na reta final, os corredores precisam correr mais rápido. O ditado é do tempo dos romanos mas continua atual. Tão atual que os candidatos à Presidência assumiram uma espécie de vale-tudo eleitoral, há equipes especializadas em fuçar todos os detritos, em busca de um escândalo que defenestre um deles da disputa.

  • I´m sorry! (Desculpe!)

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 29/07/2005

    "Cinco balas em nossos corações" era a faixa que estava na estação de Stockwell, em Londres, onde tinha sido executado, por engano e pela Scotland Yard, o brasileiro Jean Charles, um mineiro de Gonzaga, seduzido pelo paraíso da emigração.

  • A longa caminhada

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 25/09/2002

    No mesmo ano em que Wilson Martins conquista o maior prêmio literário do País - o Machado de Assis, para conjunto de obra, da Academia Brasileira de Letras - a mesma Academia lança um livro definitivo sobre o modernismo brasileiro, do próprio Wilson Martins, chamado "A idéia modernista", depois do qual não mais se poderá falar do movimento de 22 e de sua profunda influência no pensamento do país sem que se vá às suas páginas.

  • Um bom produto político

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 24/09/2002

    Estamos perto das eleições presidenciáveis de 2002. Quatro candidatos disputam a honra de dirigir o País, ainda às voltas com problemas de inquestionável importância, como a segurança, o modelo econômico, a saúde, os transportes e - sobretudo - a educação.

  • Sabia ou não sabia?

    Diário do Comércio (São Paulo), em 29/07/2005

    Ao depor na CPI dos Correios, a senhora Renilda, esposa de Valério, afirmou que José Dirceu sabia de empréstimos ao PT. Dirceu negou, embora tendo admitido que havia se reunido com diretores da "vaca leiteira" do partido, o Banco Rural. Não conheço o deputado, ex-ministro e por ser prestigiadíssimo do PT, José Dirceu. Conheço-o apenas de clichê de jornal e de jornais da televisão, mas ninguém ignora que quanto a político não é, propriamente, um coroinha, ausente da rotina política e dos corredores partidários, esses corredores que se transformam facilmente em labirintos.