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Artigo

  • A democrática fome de universidade

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 25/11/2005

    Há que esperar que de fato, na presente legislatura, a reforma universitária venha a ter toda a acolhida que merece, na amplitude de seu debate e na prioridade que ganhou na gestão dos ministros Tarso Genro e Fernando Haddad. Ela só vem se somar ao resultado e ao êxito do projeto do Prouni e a ganho de uma efetiva e verdadeira mudança qualitativa nas expectativas de acesso de uma nova geração brasileira, nos seus grupos menos favorecidos, ao ensino superior. São, na verdade, cerca de 1 milhão e 200 mil jovens já hoje capacitados a chegar ao campus mas que não se logram juntar aos 4 milhões e 200 mil universitários brasileiros.

  • Só dá topada quem anda

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 25/11/2005

    Outro dia , eu disse que a política é uma guerra -à repórter que me perguntou a respeito da pressão que estão exercendo sobre o ministro Palocci, transpondo a luta paroquial de Ribeirão Preto para o plano federal.

  • Perguntas sem respostas

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 25/11/2005

    Mania extravagante do homem, a de se interrogar desde o início dos tempos, fazendo a si mesmo e aos outros perguntas que ele está careca de saber que não tiveram, não têm nem terão resposta: "Quem sou? De onde vim? Onde estou? Para onde irei?". A única vantagem que este conjunto de perguntas trouxe à humanidade foi a existência de filósofos e seu respectivo mercado de trabalho, embora nenhum deles tenha dado qualquer resposta que prestasse.Abro exceção para um poeta, não dos maiores, até que um poeta bem menor mesmo, que era historiador de profissão e, nas horas vagas, fazia versos, quase que de brincadeira. Numa esquecida antologia escolar, li o soneto que infelizmente não guardei inteiro, fiquei apenas com o final - que, geralmente, é mais interessante.

  • O mundo e a segurança

    Diário do Comércio (São Paulo), em 25/11/2005

    Quando no século XIX o mundo verificou que não podia contar por muito tempo com a garantia da caridade para os menos favorecidos, buscou-se dar-lhes segurança estatal. Foram criados, então, os regimes previdenciários e pensionários, para atender com segurança à massa pobre, que se deslocara ou que fôra deslocada da agricultura para indústria em fase de expansão.

  • Convenção de Genebra

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 24/11/2005

    Cela do Batalhão de Guardas, aqui em São Cristóvão, dezembro de 1968. Joel Silveira e eu estávamos presos havia uma semana e eu começara a sentir uma falta desgraçada, não da liberdade, mas de um pouco de sol nos meus ossos.

  • A França em destaque

    Diário do Comércio (São Paulo), em 24/11/2005

    A erupção da violência na França foi assunto obrigatório em todas as latitudes do planeta. É a doce França falando para o mundo sobre a forma de choques ideológicos, as contradições do mundo moderno em face de sua tradição matizada de sangue, na defesa das liberdades, do ideal de igualdade e fraternidade, contra os quais se levantam forças decididas a abatê-las.

  • Franklin Távora em biografia exemplar

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 23/11/2005

    Nascido na década de 40, cearense radicado em Pernambuco, onde cursou a faculdade de Direito. Integrante de agremiação literária, fixou residência no Rio de Janeiro. Ficcionista e dramaturgo de reconhecido mérito, empenhou-se também em divulgar novos autores, à frente de importante revista literária.

  • Elementar, caros leitores

    O Globo (Rio de Janeiro), em 20/11/2005

    Na fala cotidiana, aprendemos a identificar Estado com governo. Para os brasileiros, a confusão é ainda facilitada pelo fato de vivermos, pelo menos nominalmente, numa república federativa, onde os estados-membros são chamados também de estados. Então, quando alguém fala em Estado, a gente pensa em São Paulo, no Rio, no Amazonas, na Bahia e assim por diante.

  • Da natureza humana

    O Globo (Rio de Janeiro), em 20/11/2005

    SOMOS TODOS OS DIAS BOMBARDEADOS por atos de crueldade e nos perguntamos: como o homem pode ser capaz de tanta perfídia? O exemplo vai do Rio de Janeiro, onde tive um amigo jornalista (Tim Lopes) que foi barbaramente torturado antes de ser morto, até a prisão de Abu Graib, no Iraque, onde rapazes e moças americanos, que sempre se comportaram como exemplo em suas pequenas comunidades provincianas, terminam se transformando em monstros.

  • A redundância do bode

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 19/11/2005

    Outro dia, comentei que gastava duas horas, em média, para ler os jornais e revistas que, por necessidade profissional, sou obrigado a enfrentar. Nos últimos meses, não chego a gastar meia hora: todos se repetem com as mesmas manchetes, as mesmas frases destacadas, os mesmos mentidos e desmentidos. Na quinta-feira passada, contei exatas 53 matérias em quatro jornais que começaram assim: "Palocci diz que...".

  • Gibraltar e a crise do "Mensalão"

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/11/2005

    O que mais tenho ouvido, e constitui um tema de comemoração e de ufanismo, é o fato de que a crise política brasileira, profunda e esparramada, não conseguiu abalar as estruturas do regime, não existem ameaças institucionais e, como conseqüência, a economia mantêm-se firme como as colunas naturais do rochedo de Gibraltar, que desapareceram como de Hércules, colosso e maravilha, limites do mundo.

  • O alfinete de ouro de Jocasta

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/11/2005

    Apesar da avacalhação que Freud promoveu contra ele, Édipo continua sendo um dos personagens mais importantes e fascinantes da literatura universal. Dentro do simplismo filosófico que o marcou, o pai da psicanálise extraiu do rei de Tebas o detalhe mais insignificante da tragédia de Sófocles. Ao contrário do que Freud imaginava e fez uma multidão de seguidores imaginar, Édipo não amava a mãe, muito menos a desejava, não possuía nada daquele complexo a que deu o nome. A verdade é simples: Édipo não tinha complexo de Édipo.

  • Genealogia do nada

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 17/11/2005

    Aprendi com um professor, lá no seminário em que estudei, que só há duas maneiras de enfrentar uma situação difícil como a que agora atravessamos, quando suspeitamos que tudo vai mal na vida pública, de tal forma que, independentemente de estarmos certos ou errados, de estarmos ou não envolvidos pessoalmente na crise, sempre sobra alguma coisa para o nosso lado.

  • Situação revolucionária

    Diário do Comércio (São Paulo), em 17/11/2005

    O mundo deriva perceptivelmente para uma situação revolucionária, que pode tornar incontornável o rastilho aceso na França e que já se espalhou pela Alemanha, Itália e Espanha.