Portuguese English French German Italian Russian Spanish
Início > Pesquisar

Pesquisar

Foram encontrados 1945 itens para sua busca (exibindo de 241 a 255)

Artigo

  • Escudos sem sentido

    Folha de S. Paulo (RJ), em 12/05/2015

    Lenda antiga, citada por autor latino do século 13 a.C., cujo nome segundo alguns historiadores era Panfilus, segundo outros era pseudônimo de um cara chamado Porfirus, nascido em Siracusa. A lenda garante que em Creta fora criado o primeiro sinal de trânsito do mundo.

  • "Gementes et flentes"

    Folha de S. Paulo (RJ), em 17/05/2015

    Meu primeiro contato com a miséria humana foi quando me ensinaram a rezar. Menino de classe média, pai e mãe católicos comuns, ao aprender a rezar a "Ave Maria", estranhei a palavra "ventre", me disseram que era a mesma coisa que "barriga". Não foi por acaso que dei ao meu primeiro romance o título de "O ventre" –achava imoral rezar à Virgem Mãe de Deus com alusão à barriga, que me parecia torpe.

  • "Sub tegmine fagi"

    Folha de S. Paulo (RJ), em 19/05/2015

    Leitor indignado reprovou o título em latim de minha crônica no último domingo. Não foi a primeira vez que cometi o mesmo crime: apelar para uma língua morta para lamentar a miséria humana em geral e a miséria brasileira em particular. 

  • Roubar de mim mesmo

    Folha de S. Paulo (RJ), em 24/05/2015

    Na segunda, jantar no Cipriani, com Cândido Mendes, Hélio Jaguaribe e senhora, bom papo, até tarde. Domingo passado, nem lembro mais, fiquei pela primeira vez atrasado com as crônicas, pois tive de terminar a duras penas o trabalho encomendado sobre JK.

  • Ainda bem

    Folha de S. Paulo (RJ), em 26/05/2015

    Quase no final da Segunda Guerra Mundial, o coronel Stauffenberg conseguiu entrar numa das tocas em que Hitler, reunindo membros de seu Estado-Maior, examinava mapas com as últimas informações de seus exércitos. O coronel fazia parte da Operação Valquíria, destinada a matar o tirano. 

  • Fofoca contra a Fifa

    Folha de S.Paulo (RJ), em 31/05/2015

    Ao longo da história, os fofoqueiros de todo o mundo quando querem denegrir um homem, sobretudo quando esse homem é uma autoridade, costumam iniciar a maledicência com um aviso cauteloso: "conto o milagre mas não conto o santo".

  • Condor: uma busca inútil

    Folha de S. Paulo (RJ), em 19/04/2015

    O editor do segundo caderno encomendara ao repórter uma pesquisa sobre os golfinhos da baía de Guanabara, golfinhos que constam do escudo oficial da cidade do Rio de Janeiro, mas ausentes, há mais de um século, das águas que a cercam. 

  • Impeachment

    Folha de S. Paulo (RJ), em 19/04/2015

    Pouco a pouco, a palavra vem sendo escrita e falada em todos os cantos onde se fala e escreve. Começou veladamente, em algum artigo ou comentário na mídia. Hoje, repetindo Nelson Rodrigues, ela é assunto em todas as partes, nos botecos e velórios. No início, parecia uma alucinação dos opositores do atual governo, ou de adversários históricos do PT.

  • Basta? Fora?

    Folha de S. Paulo (RJ), em 14/04/2015

    Na manifestação do último domingo (12), em São Paulo, vi em algumas faixas, verdes e amarelas, amarradas na testa de duas jovens, duas palavras terríveis: "Basta!" e "Fora!"

  • O Velho e o Novo

    Folha de S. Paulo, em 04/01/2015

    2014 – Custou mas chegou! E olha que não foi mole: pensei que minhas desgraças não teriam fim. Ainda bem que você está aí!

  • O grande fogo

    Folha de S. Paulo, em 11/01/2015

    Antigamente, não se atravessava uma rua, não se dobrava uma esquina sem esbarrar com um escoteiro ou com vários. Em geral, eram jovens mais ou menos militarizados, tinham um lema "Sempre alerta" e se comprometiam a fazer uma boa ação todos os dias.

  • O quarto poder

    O Globo, em 13/01/2015

    Caí na asneira de ser jornalista antes do tempo, quando era moço, nada conhecia da vida e da profissão, nem a vida e a profissão me conheciam, nem tinham necessidade disso. Só me recuperei bem mais tarde, quando as coisas mudaram no mundo e em mim mesmo. E verdade seja dita, se o mundo e a profissão mudaram para pior, eu mudei para bem pior.

  • Os canhões de Copacabana

    Folha de S. Paulo, em 18/01/2015

    Acontece que o sol exagerou. Ali, na altura do posto quatro, ele surgiu das águas, vermelho e doce apesar de tudo, jogando sua luz dourada sobre a cidade que amanhecia. Súbito, dei com a vista num imenso monstro na ponta do posto seis. Parecia um inseto repelente pousado sobre a pele da terra, um carrapato gigantesco, com duas garras levantadas para o céu coberto pelo ouro do Sol. Não era uma invasão de insetos repugnantes: apenas a silhueta de dois canhões que saiam de sua carapaça côncava e metálica, assinalando o Forte de Copacabana.

  • Joana D'Arc do Planalto

    Folha de S. Paulo, em 20/01/2015

    Uma borboleta bate as asas na Tailândia. Na mesma hora, um furacão destrói metade da Flórida, derruba o Cristo Redentor do alto do Corcovado e o papa reinante morre de indigestão em Roma. Independentemente da história e da filosofia, os trancos da vida, os abrolhos do destino me fizeram jornalista contra a vontade e sem qualquer habilidade para a função.