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Artigo

  • Louvor à marmelada

    Folha de S. Paulo (RJ), em 07/06/2015

    A palavra e o sentido não mais são usados, mas era frequente entre torcedores e alguns jornalistas. Significava um tipo de venalidade, então exclusiva aos jogadores e técnicos. Hoje, pode ser aplicada aos cartolas de vários feitios e nacionalidades. A palavra (marmelada) parece adequada.

  • Revoluções e reformas

    Folha de S.Paulo(RJ), em 02/06/2015

    Sem nunca falar em reformas e muito menos em revolução, Juscelino Kubitschek conseguira subverter as estruturas básicas da nação, através de seu Programa de Metas. Não mexera no estatuto do campo, não tocara na propriedade privada, não armara esquemas militares paralelos enfim, não se apoiara no tripé clássico de qualquer movimento reformista ou revolucionário.

  • Carlos Lacerda

    Folha de S. Paulo (RJ), em 03/05/2015

    Abril de 1964. No Rio, houve pânico, exaltação e valentia por parte do governador Carlos Lacerda, que se entrincheirou no Palácio Guanabara com uma turma de amigos e desconhecidos que se ofereceram para o sacrifício.

  • O pão e a vaia

    Folha de S. Paulo (RJ), em 05/05/2015

    Pode não ser verdade, mas o episódio é tão conhecido que, embora falso, a história o registrou. Na Revolução Francesa, o povo de Paris foi a Versalhes pedir pão ao rei Luís 16, que nem teve coragem de chegar a uma das janelas do seu palácio e dizer alguma coisa aos manifestantes irritados. Maria Antonieta, sua mulher e rainha, perguntou a um dos nobres que a acompanhavam o que o povo queria: "Pão". Admirada, a rainha respondeu: "Por que eles não comem bolos?"

  • Quando o homem começa

    Folha de S. Paulo (RJ), em 10/05/2015

    O dia passou depressa. São sete e meia da noite, estou cansado e sem sono. Vim para o hotel depois de bater a cidade com e sem ela. Meus pés doem, amanhã comprarei sapatos mais confortáveis, que me protejam das poças, da gosma que a garoa do inverno derrama sobre as ruas. Se fosse honesto, mas honesto mesmo, deveria pegar o papel e a caneta, começar uma carta lá pra casa: "Pai e mãe: estou satisfeito, logo no primeiro dia em Paris consegui um emprego de sineiro...".

  • Escudos sem sentido

    Folha de S. Paulo (RJ), em 12/05/2015

    Lenda antiga, citada por autor latino do século 13 a.C., cujo nome segundo alguns historiadores era Panfilus, segundo outros era pseudônimo de um cara chamado Porfirus, nascido em Siracusa. A lenda garante que em Creta fora criado o primeiro sinal de trânsito do mundo.

  • "Gementes et flentes"

    Folha de S. Paulo (RJ), em 17/05/2015

    Meu primeiro contato com a miséria humana foi quando me ensinaram a rezar. Menino de classe média, pai e mãe católicos comuns, ao aprender a rezar a "Ave Maria", estranhei a palavra "ventre", me disseram que era a mesma coisa que "barriga". Não foi por acaso que dei ao meu primeiro romance o título de "O ventre" –achava imoral rezar à Virgem Mãe de Deus com alusão à barriga, que me parecia torpe.

  • "Sub tegmine fagi"

    Folha de S. Paulo (RJ), em 19/05/2015

    Leitor indignado reprovou o título em latim de minha crônica no último domingo. Não foi a primeira vez que cometi o mesmo crime: apelar para uma língua morta para lamentar a miséria humana em geral e a miséria brasileira em particular. 

  • Roubar de mim mesmo

    Folha de S. Paulo (RJ), em 24/05/2015

    Na segunda, jantar no Cipriani, com Cândido Mendes, Hélio Jaguaribe e senhora, bom papo, até tarde. Domingo passado, nem lembro mais, fiquei pela primeira vez atrasado com as crônicas, pois tive de terminar a duras penas o trabalho encomendado sobre JK.

  • Ainda bem

    Folha de S. Paulo (RJ), em 26/05/2015

    Quase no final da Segunda Guerra Mundial, o coronel Stauffenberg conseguiu entrar numa das tocas em que Hitler, reunindo membros de seu Estado-Maior, examinava mapas com as últimas informações de seus exércitos. O coronel fazia parte da Operação Valquíria, destinada a matar o tirano. 

  • Fofoca contra a Fifa

    Folha de S.Paulo (RJ), em 31/05/2015

    Ao longo da história, os fofoqueiros de todo o mundo quando querem denegrir um homem, sobretudo quando esse homem é uma autoridade, costumam iniciar a maledicência com um aviso cauteloso: "conto o milagre mas não conto o santo".

  • Condor: uma busca inútil

    Folha de S. Paulo (RJ), em 19/04/2015

    O editor do segundo caderno encomendara ao repórter uma pesquisa sobre os golfinhos da baía de Guanabara, golfinhos que constam do escudo oficial da cidade do Rio de Janeiro, mas ausentes, há mais de um século, das águas que a cercam. 

  • Impeachment

    Folha de S. Paulo (RJ), em 19/04/2015

    Pouco a pouco, a palavra vem sendo escrita e falada em todos os cantos onde se fala e escreve. Começou veladamente, em algum artigo ou comentário na mídia. Hoje, repetindo Nelson Rodrigues, ela é assunto em todas as partes, nos botecos e velórios. No início, parecia uma alucinação dos opositores do atual governo, ou de adversários históricos do PT.

  • Basta? Fora?

    Folha de S. Paulo (RJ), em 14/04/2015

    Na manifestação do último domingo (12), em São Paulo, vi em algumas faixas, verdes e amarelas, amarradas na testa de duas jovens, duas palavras terríveis: "Basta!" e "Fora!"

  • O Velho e o Novo

    Folha de S. Paulo, em 04/01/2015

    2014 – Custou mas chegou! E olha que não foi mole: pensei que minhas desgraças não teriam fim. Ainda bem que você está aí!