
Dias de pátria
Não sei por que, mas o Dia da Pátria sempre me provocou um tédio pelas datas festivas: Natal, Ano Novo, meu aniversário, o aniversário dos outros são efemérides que enfrento com vergonhoso constrangimento.
Não sei por que, mas o Dia da Pátria sempre me provocou um tédio pelas datas festivas: Natal, Ano Novo, meu aniversário, o aniversário dos outros são efemérides que enfrento com vergonhoso constrangimento.
Foi aos poucos. Ela veio me entrevistar, para falar a verdade, eu havia esquecido o compromisso. Ia pedir desculpa por demorar tanto no caminho do meu gabinete para a sala onde raramente tenho visitas. Ela me recebeu de costas, desprezando olhar a Lagoa onde moro há vinte e tantos anos.
A troca de dossiês, jornais contando os podres de uns e outros, a suspeita generalizada e, em parte, confirmada de que o clima geral é de corrupção, obrigam-me a uma paráfrase de Stendhal –autor de minha devoção.
Assisti, constrangido, à sessão da CPI que está discutindo, mas não ainda decidindo, o escândalo que não sei por que é chamado de Lava Jato, como se o Brasil fosse um carro enlameado que podia ser limpo com um jato da água. Evidente que a nação está cheia de lama, mas com lama ou sem lama poderia andar e chegar ao destino de um país que pretende tornar-se grande e respeitado pela comunidade internacional.
Os três chegaram mais ou menos ao mesmo tempo, mas de lados diferentes. Um pela direita, onde funcionava o templo "Evocação a Deus de Todos os Homens". Outro pela esquerda, na direção do cemitério clandestino, onde estavam enterrados alguns adversários da última ditadura. Finalmente, chegou o terceiro e último, que não veio de direção alguma, brotou inesperadamente do chão, num caminho de terra que não dava para nenhuma parte.
Algumas vezes, é preciso mudar para que tudo continue o mesmo. Esta frase não é minha.
Já tivemos a saúva como inimiga preferencial. Ela não acabou com o Brasil, mas fez o que pôde. Policarpo Quaresma e Macunaíma deixaram duas advertências históricas: derrotou o personagem de Lima Barreto que acreditava no Brasil e serviu de mantra para Mário de Andrade lançar seu famoso anátema, "pouca saúde e muita saúva os males do Brasil são".
Numa das esquinas da Cinelândia havia uma banca que expunha os jornais do dia. Num deles, li a confissão do poeta Drummond declarando estar cansado de ser moderno, preferindo ser eterno.
A medonha e obscena nudez do atual governo revela que o PT está acuado, praticamente sem saber o que fazer.
Teve início no dia 1º de setembro, às 17h30, no Teatro R. Magalhães Jr., o sétimo Ciclo de Conferências da ABL de 2015, denominado “O Rio de Janeiro na literatura”, sob a coordenação dos Acadêmicos Domício Proença Filho e Antonio Carlos Secchin. A conferência de abertura foi proferida pelo Acadêmico Antonio Carlos Secchin, que falou sobre “Chico Buarque: o Rio e as margens”. A conferência do dia 8 de setembro versou sobre “O romance carioca” e foi proferida pelo Acadêmico Carlos Heitor Cony. Na conferência do dia 15 de setembro o escritor Alberto Mussa falou sobre “A variável trágica: principais linhagens do conto carioca”. A conferência do dia 22 de setembro versará sobre “A crônica: carioca por natureza” e será proferida pela escritora Beatriz Rezende. A conferência de encerramento, no dia 29 de setembro, terá como título “Teatro do Rio: as grandes Companhias e a Praça Tiradentes” e estará a cargo do escritor Sérgio Fonta.
Teve início no dia 1º de setembro, às 17h30, no Teatro R. Magalhães Jr., o sétimo Ciclo de Conferências da ABL de 2015, denominado “O Rio de Janeiro na literatura”, sob a coordenação dos Acadêmicos Domício Proença Filho e Antonio Carlos Secchin. A conferência de abertura foi proferida pelo Acadêmico Antonio Carlos Secchin, que falou sobre “Chico Buarque: o Rio e as margens”. A conferência do dia 8 de setembro versou sobre “O romance carioca” e foi proferida pelo Acadêmico Carlos Heitor Cony. Na conferência do dia 15 de setembro o escritor Alberto Mussa falará sobre “A variável trágica: principais linhagens do conto carioca”. A conferência do dia 22 de setembro versará sobre “A crônica: carioca por natureza” e será proferida pela escritora Beatriz Resende. A conferência de encerramento, no dia 29 de setembro, terá como título “Teatro do Rio: as grandes Companhias e a Praça Tiradentes” e estará a cargo do escritor Sérgio Fonta.
Teve início no dia 1º de setembro, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., o sétimo Ciclo de Conferências da ABL de 2015, denominado “O Rio de Janeiro na literatura”, sob a coordenação do Acadêmico Antonio Carlos Secchin. A conferência de abertura foi proferida pelo Acadêmico Antonio Carlos Secchin, que falou sobre “Chico Buarque: o Rio e as margens”. A conferência do dia 8 de setembro versará sobre “O romance carioca” e será proferida pelo Acadêmico Carlos Heitor Cony”. Na conferência do dia 15 de setembro o escritor Alberto Mussa falará sobre “A variável trágica: principais linhagens do conto carioca”. A conferência do dia 22 de setembro versará sobre “A crônica: carioca por natureza” e será proferida pela escritora Beatriz Rezende. A conferência de encerramento, no dia 29 de setembro, terá como título “Teatro do Rio: as grandes Companhias e a Praça Tiradentes” e estará a cargo do escritor Sérgio Fonta.
Publicada em 03/09/2015
Publicada em 28/08/2015