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Artigos

  • A esperança de vida, e a vida da esperança

    “A idade máxima atingida por um ser humano é de 122 anos. Mas dá para viver mais do que isso? Até recentemente, acreditava-se que não, que nosso relógio biológico pararia por volta de 90 anos. Hoje, há dúvidas, mas, de qualquer modo, admite-se que a eternidade ainda está longe”.

  • Vale a pena escutar

    Há pelo menos duas pessoas interessantes na vida de Alexander Graham Bell, o inventor do telefone. Uma é o imperador Dom Pedro II, que tomou conhecimento do invento de Bell na Exposição Internacional de Filadélfia, em 1876, e ficou simplesmente maravilhado ouvindo Shakespeare pelo aparelho: "Meu Deus, isto fala!". A segunda pessoa foi a noiva do inventor, Mabel Hubbard, que era grande companheira e incentivadora. Mabel tinha um déficit auditivo, o que levou o dedicado Graham Bell a confeccionar um aparelho para ajudá-la a ouvir melhor. Tinha o tamanho de um tijolo e funcionava à base de duas grandes baterias. Ou seja, carregar aquilo era um transtorno quase tão grande como o déficit auditivo. E o pior é que não resolvia o problema.

  • Gangorra

    A testa desse cara é decisiva, cara, a testa dele é mais importante que aqueles telões com a cotação das ações

  • Não é o animal, é a vida

    Um dos lugares mais curiosos de Paris é o Le Cimetière des Chiens, o Cemitério dos Cães, situado nos arredores da cidade, no subúrbio de Asnières-sur-Seine. Esse cemitério foi criado em 1898 por decreto da prefeitura. Desde então, mais de 40 mil animais foram ali sepultados: cães, naturalmente, mas também gatos, peixes, macacos, ratos, cavalos e um leão. O lugar é belíssimo, como se constata desde os elegantes portões, em estilo art nouveau. Lá dentro, à sombra de árvores copadas, estão os túmulos, milhares deles, alguns adornados com esplêndidas esculturas dos animais mortos. E os epitáfios são por vezes comovedores, falando com profundo afeto e gratidão dos animais mortos.

  • O manifesto dos Micos

    O que tem a ver Moacyr, este magnífico prenome de origem indígena e que José de Alencar imortalizou em "Iracema", com um apelido tão esquisito?

  • Depois do Carnaval

    Em busca de tema para esta crônica, entrei no noticiário da Folha Online e digitei as palavras "Depois do Carnaval". Fiquei espantado com a quantidade de notícias sobre coisas que só vão acontecer depois do Carnaval. Lista dos 150 proprietários que mais devastaram a Floresta Amazônica? Depois do Carnaval. Decisão sobre a comercialização de milho transgênico? Depois do Carnaval. Abertura do ambulatório do Hospital de Clínicas de SP? Depois do Carnaval. Ou seja: o ano só começa mesmo depois do Carnaval. O que tem certa lógica, quando se considera a tradição carnavalesca do Brasil. Mas constata-se também que, quando é necessário e urgente, as coisas acontecem: o caso das medidas que agora regulam o uso de cartões de crédito por membros do governo, uma prática que ameaçava transformar a administração pública em festejo de Momo. Será que o Carnaval às vezes não serve de pretexto para empurrar coisas com a barriga (às vezes cheia de tapioca)? Respostas depois do Carnaval.

  • Saúde pública e comunicação

    “Diferente da febre amarela, a tuberculose não está nas manchetes. Mas precisamos falar em tuberculose. E nisso os comunicadores têm papel importante: eles sabem esclarecer a população, traduzindo o jargão técnico numa linguagem acessível. Entender a tuberculose é o primeiro passo para resolver o problema”