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Artigos

  • Cônjuges e companheiros

    O Estado de São Paulo (São Paulo), em 27/03/2004

    Dentre os artigos da Constituição de 1988 merece especial destaque o de nº 226, que dispõe sobre a criação e as funções das entidades familiares.

  • De jaquetão e bigode

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) eJornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 26/03/2004

    É do presidente Castello Branco a afirmação de que nas revoluções se sabe como entrar e nada de como sair. De formação legalista, embora da geração dos tenentes, nunca participara de nenhuma das famosas revoluções do seu tempo, 22, 24, 30. Em 1964 foi o candidato dos civis revolucionários contra os duros reunidos em torno de Costa e Silva, expressão do pensamento dos quartéis. Desde o início a preocupação de Castello era de como sair; a outra ala, de como entrar. Repetia-se o que ocorreu na República entre Deodoro e Floriano. Castello justificava a revolução de 64 com o argumento de melhorar as instituições políticas, deterioradas pelo governo João Goulart. Costa e Silva, diferentemente, com a tropa, desejava passar tudo a limpo, com a bandeira castrense anticomunista.

  • Naquele tempo

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 25/03/2004

    Não me darei ao respeito de ir ao cinema ver a Paixão de Cristo segundo Mel Gibson. Tampouco vi outras versões anteriores, nem mesmo a superprodução de Zeffirelli, que tem a fama de ser a mais respeitosa e edulcorada. Considero os Evangelhos como peças literárias, um "auto pastoril", como queria Renan. Não se traduzem em imagens e muito menos em ação.

  • Por uma história comum

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 24/03/2004

    O meu antepassado que vivia no Maranhão, na metade do século 18, não ignorava que podia servir a seu rei em Salvador, Marvão, Luanda, Macau ou Goa. Sabia-se parte de uma comunidade que ultrapassava o que tinha por horizonte. Já nós, nos dias de hoje, mostramo-nos distraídos para o fato de ter sido o Brasil parte de um império, o que fazia com que nossas fronteiras não ficassem em nosso continente nem parassem no nosso litoral: iam, ao norte, até os Açores e o rio Minho, e a leste, até Macau.

  • A crise política

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 24/03/2004

    Estou incidindo no lugar comum, fato que não recomenda, não direi o jornalista, mas o acadêmico. Não há nada mais desabonador de um acadêmico do que usar e repetir lugares comuns, mas no jornalismo nem sempre é possível fugir deles, pois que estão ao alcance de qualquer comentarista e servem para denunciar momentos de faltas graves na condução dos negócios do Estado ou simplesmente negócios públicos, desses que tomam algum tempo dos responsáveis pela administração.

  • Por uma história comum

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 24/03/2004

    O meu antepassado que vivia no Maranhão, na metade do século 18, não ignorava que podia servir a seu rei em Salvador, Marvão, Luanda, Macau ou Goa. Sabia-se parte de uma comunidade que ultrapassava o que tinha por horizonte. Já nós, nos dias de hoje, mostramo-nos distraídos para o fato de ter sido o Brasil parte de um império, o que fazia com que nossas fronteiras não ficassem em nosso continente nem parassem no nosso litoral: iam, ao norte, até os Açores e o rio Minho, e a leste, até Macau.

  • FHC, Lula e Vespasiano

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 23/03/2004

    Parece que FHC inaugurou um novo tipo de comunicação ideológica e política. Ao assumir o governo, recomendou que dele esperassem o contrário do que sempre prometera ao eleitorado. Mas justiça seja feita ao professor: ele dividiu sua biografia em antes e durante o poder. A ruptura entre o que escrevera e dissera fora causada pelo próprio poder.

  • Um mestre do romance

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 23/03/2004

    Este mestre é Manuel Antonio de Almeida, que escreveu uma obra-prima aos 21 anos de sua idade e deixou de existir aos 30.

  • A crise petista

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 22/03/2004

    Faz dias, na posse do ministro sujeito à sigla do PL - que não tem nenhuma relação com o verdadeiro liberalismo - o novo ministro pediu a demissão do ministro Palocci, com argumentos que só poderiam ser discutidos com o presidente em gabinete fechado, para não haver difusão indesejável junto a opinião pública. Mas, como é mais uma crise que o PT enfrenta, segundo comentamos aqui, foi tudo diante de muita gente e, provavelmente, o caso ficará por isso mesmo.

  • Tirando de letra

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ) em, em 21/03/2004

    A estação de caça ao trabalho de graça ainda não se abriu este ano. Quer dizer, já começa a mostrar a cara, mas só deve pegar mesmo, como tudo mais (com a exceção possível do governo, que não abriu há uns quinze meses e, um dia destes, quando menos se esperar, fecha - vita volat ), depois da Semana Santa. Não tenho razões para crer que vão dar o refresco pelo qual sempre rezo no réveil lon . Os sinais parecem indicar que a barra pesará e preciso providenciar uma guaribada no meu acervo de desculpas.

  • O dominó e a mentira

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) eJornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 19/03/2004

    Tivemos, sem dúvida, com os tristes e trágicos episódios de Madri, em que morreram tantos inocentes e se perpetraram tantas crueldades, algumas lições. O terrorismo jamais dispensa alertas máximos; suas motivações políticas ou religiosas tendem a ser permanentes num mundo marcado pelo fanatismo e pelo confronto. Suas causas são difusas e variadas, seus efeitos são trágicos. Ele cria uma neurose do medo - para usar a definição consagrada-, que se propaga por todos os campos.

  • A morte de Jorginho Ginle e a eutanásia

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 19/03/2004

    Tema polêmico, que envolve em parcelas iguais ciência e religião, até agora a eutanásia está longe de ser aceita placidamente pelas sociedades civilizadas. Não deixa de ser um assassinato, de contrariar o mandamento inscrito na fronte de todos nós: não matarás! Mas sabemos que a morte é inevitável, a ciência prolonga e melhora a vida, mas todos os recursos tecnológicos e científicos têm um limite.

  • Nova biblioteca

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ) em, em 17/03/2004

    Aí está, recém-construída, a Biblioteca Pública da Academia Brasileira de Letras, com o nome de Rodolfo Garcia, em homenagem sugerida por Josué Montello a um ilustre acadêmico, meu conterrâneo, nascido no Rio Grande do Norte, e que, durante vários anos, presidiu a Biblioteca Nacional.

  • Graham Greene: cem anos

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 17/03/2004

    Está a Inglaterra comemorando o centenário de nascimento de Graham Greene, com a costumeira série de artigos sobre a obra do autor e reedições de seus livros. Para Greene, convertido ao catolicismo quando tinha 22 anos, o pecado era o maior dos males.