
Quatro histórias passadas no Japão
Concorrendo com os americanosAo visitar o Japão, para promover O Diário de um Mago, perguntei ao editor Masao Masuda, por que os japoneses conseguiram conquistar mercados que antes eram dominados pelos americanos.
Concorrendo com os americanosAo visitar o Japão, para promover O Diário de um Mago, perguntei ao editor Masao Masuda, por que os japoneses conseguiram conquistar mercados que antes eram dominados pelos americanos.
Ganhou a bibliografia shakespeariana, entre nós, mais um estudo indispensável para o conhecimento de sua obra. É "A linguagem de Shakespeare", de Frank Kermode, que sai no Brasil em tradução de Bárbara Heliodora. Kermode, grande estudioso da palavra como elemento poético (veja-se o seu "No appetite for poetry") analisa a linguagem do bardo e, com isto, revela a força vocabular de sua obra.
A luta pela presidência da Câmara mudou drasticamente o comando da iniciativa do novo período governamental. E, significativamente, a bem do próprio Congresso, este desmoralizado ator do centro da Praça dos Três Poderes, como rezou a fieira de escândalos destes últimos dois anos. É o Legislativo das clientelas eleitorais remanescente que cata os seus pedaços e se rearruma para fazer frente ao Executivo, renovado na força e no desimpedimento do presidente. Este foi à sabedoria do anticlímax; não se deixou pear pelas escolhas de ministério; pescou e repescou em Guarujá, a cuidar do lance de partida para o segundo mandato.
O acadêmico e crítico literário Antonio Olinto, a quem dedicamos o livro, foi gentil ao proclamar que se trata "de uma obra das mais contundentes da nossa literatura sobre a Inquisição no Brasil". Acrescenta que ficou fascinado pela visão ao mesmo tempo realista e analítica do Brasil, tal qual se apresentava nos seus primeiros anos de existência.
ELIO GASPARI , há alguns anos, escreveu que duas coisas jamais desapareceriam: o livro e o jornal. Eles venceriam todas as tecnologias de informação e com elas disputariam o seu espaço. Li, ontem, em Clóvis Rossi, que a crise dos jornais fez parte da agenda do Fórum Econômico de Davos, com a conclusão de que ainda não é hora do suicídio. Eterna vida.
Dentre os romances da última fase de Jorge Amado, gosto principalmente de "O sumiço da santa", que se apresenta como farsa mágica, imaginada e realizada sob a égide religiosa de uma entidade que às vezes é Oyá/Iansan e outras é Santa Bárbara. Inventei essa classificação lembrando outra, relativa a "Teresa Batista", que chamei de "épico erótico".
Como será a educação do futuro, em nosso país? As leis educacionais sempre se referem à erradicação do analfabetismo, em "x" anos. Tudo balela. Hoje, ainda exibimos 16 milhões de analfabetos entre 15 e 34 anos de idade. Eles pesam sobre a nossa população economicamente ativa. A educação infantil jamais foi prioritária e não se vislumbra qualquer grande projeto para acabar com essa deficiência na origem.
A reunião de Davos acelerou a marca de liderança internacional brasileira no Continente. E já como terceira via, entre o extremismo primário de Chávez e agora o fechamento - para que não haja dúvidas - de Calderón, do México, no caminho do capitalismo liberal. Lula foi nítido em insistir na marca do desenvolvimento com democracia e ninguém lhe leva palma hoje no Continente no respaldo ao "Estado de Direito".
A modernidade sempre traz consigo desafios, que advém das mudanças impostas pelas novas tecnologias, novos pensamentos e novas pessoas. Para nós que lidamos com as interfaces do direito não seria diferente.
A religião é a mais antiga e fundamental dimensão da cultura humana. O homem de Neandertal, a primeira espécie de homo sapiens ocorrida no processo evolutivo, há cerca de 160 mil anos, deu indicações de religiosidade nos seus ritos de sepultamento.
“A pergunta que alguém inevitavelmente lhe fará é: mas por que você odeia esse pobre homem? Você não precisa responder. Você é o Diabo, você tem suas idiossincrasias”
Ontem instalou-se uma nova Legislatura. Longe está o tempo em que esse fato não era tido como o exercício da rotina da democracia representativa. O Brasil atravessou o seu gargalo político com absoluta tranqüilidade e sabedoria. Muitas nações ainda patinam nessa direção, algumas com grande desenvolvimento econômico. A China em algum momento terá de confrontar-se com a liberdade política. Na antiga Cortina de Ferro, muitos países ainda têm hipotecas democráticas a pagar.
O Brasil está ganhando a batalha do ensino, mas, lamentavelmente, estamos perdendo a guerra pela educação. No primeiro caso, avanços expressivos em todos os níveis e modalidades foram conquistados nos últimos 10 anos. Nada menos de 99% das crianças têm acesso ao ensino fundamental e 94% delas estão matriculadas na primeira série, segundo o IBGE – Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD), de 2005. Muitos dos êxitos se devem à criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), e é de esperar que, mais do que uma continuidade do esforço empreendido nos dois governos do presidente Fernando Henrique Cardoso, a promulgação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) renda frutos para eliminar carências ainda persistentes, como as acentuadas taxas de evasão e repetência.
O CONTOHá muitos anos, vivia um homem que era capaz de amar e perdoar a todos que encontrava em seu caminho. Por causa disso, Deus enviou um anjo para conversar com ele.