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Artigos

 
  • Os vaticínios do jogo da humanidade

    Jornal do Commercio (RJ), em 11/07/2014

    A catástrofe da semifinal Alemanha-Brasil não pode atropelar a reflexão sobre o horizonte mais largo do perfil dos jogos da Copa e do quanto eles impactaram, para o futuro, a expectativa de seus desfechos. O presente campeonato mundial instala, de vez, o futebol como o jogo da humanidade, assistido por, praticamente, 2 bilhões de espectadores. Há que atentar ao quanto se organiza essa expectativa de nosso inconsciente coletivo e ao que seja a satisfação ou o repúdio com este desempenho.

  • Fichas Sujas

    O Globo, em 10/07/2014

    A judicialização da política trouxe nos últimos dias notícias nada alvissareiras, com a Justiça sendo usada de variadas maneiras para manter na vida pública políticos que a desonraram. Num dos casos, o do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, há filmes comprovando o recebimento de propinas.

  • O desastre do Brasil

    O Globo, em 10/07/2014

    Este desastre do futebol brasileiro diante da Alemanha, em goleada, começou bem antes da lesão propositada em Neymar, veio bem antes de quando Felipão mostrou-se desatualizado, soberbo, ditador; veio antes pela excessiva propaganda, cuidando dos mínimos gestos e movimentos de nossos jogadores, como se fossem deuses, novos e opulentos, com a supervalorização dos pés, como se pensassem ou criassem a ordem do universo. Não foi apenas a seleção alemã superior, houve negligência, pane, lapso dos atletas nacionais e como de início se viu um time de sopro curto. O preço foi muito caro.

  • O Mineirazo e Dilma

    O Globo, em 09/07/2014

    Assim como Dilma não faz gol, nem defende pênalti, também não escala o time. Por isso, nada tem a ver com o vexame protagonizado pela seleção brasileira na tarde de ontem do Mineirão. Mais uma vez, porém, foi xingada por parte da torcida presente ao estádio, em igualdades de condições com Felipão e Fred.

  • Eu, pecador, me confesso

    Folha de S. Paulo (RJ), em 08/07/2014

    Se o cronista tivesse todos os pecados e defeitos do mundo (estou mais ou menos próximo a tão honrosa posição), eu deixaria para a final o jogo de hoje, entre Brasil e Alemanha. Semana passada, previ uma final entre a Bósnia e Gana. Não deu. Se fosse ganhar a vida como pitonisa ou profeta, estaria morando em Belo Horizonte, embaixo do viaduto que caiu, sem a participação do Zuñiga, o colombiano que derrubou Neymar.

  • Alhos com bugalhos

    O Globo, em 07/07/2014

    O sucesso da Copa do Mundo está subindo à cabeça da presidente Dilma, que agora mistura alhos com bugalhos para dizer que, da mesma maneira que “os pessimistas” erraram ao prever problemas que não aconteceram no campeonato de futebol, também errarão ao serem pessimistas em relação ao crescimento da economia brasileira neste ano eleitoral.

  • Nem Freud nem Lacan: feijão

    Folha de S. Paulo (RJ), em 06/07/2014

    Leio nas folhas que os responsáveis diretos pela seleção nacional, que disputa a Copa das Copas, contrataram uma psicóloga para fazer uma espécie de terapia para que os nossos craques equilibrem suas emoções que geralmente afetam o desempenho deles. No passado, tivemos alguns casos que ficaram famosos.

  • Gastança eleitoral

    O Globo, em 06/07/2014

    A divulgação do montante que os candidatos à presidência da República e aos governos estaduais estimam gastar traz de volta a discussão do financiamento das campanhas eleitorais que começou oficialmente. Aumentando a sensação desagradável, os gastos somam-se à verdadeira balburdia das siglas partidárias, a revelar que já não existem mais partidos nem programas a serem seguidos, mas apenas interesses de grupos ou individuais que transformaram as eleições em disputas mais econômicas que programáticas.

  • Caminhos da paz na Colômbia

    O Globo, em 06/07/2014

    Convocados pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, para debater e apoiar a tentativa de lograr a paz entre as Farc e o governo daquele país, Bill Clinton, Felipe González, Ricardo Lagos, Tony Blair e eu nos juntamos em Cartagena nessa segunda-feira. 

  • A elite branca

    O Globo, em 06/07/2014

    Como já deve ter previsto o pugilo de bravos que me lê com assiduidade, de novo as Parcas me fizeram a grande maldade de marcar para anteontem (tempo de vocês, este domingo) o jogo com a Colômbia, mais uma vez impossibilitando que eu leve o resultado em conta. Eu pelo menos podia ter conversado com a Sociedade Interamericana de Imprensa, a fim de ver se ela pressionava a Fifa para corrigir a grave injustiça e mudava a tabela, mas é tarde. 

  • Trégua da Copa

    O Globo, em 05/07/2014

    Mesmo sendo “o país do futebol”, os resultados das Copas do Mundo nunca influenciaram as eleições para presidente da República, que de quatro em quatro anos coincidem com os campeonatos desde 1994. Sendo este ano realizado no Brasil, sabia-se que desta vez seria um pouco diferente, pelo impacto do resultado dos jogos no ânimo dos brasileiros, e também pela organização do campeonato em si.

  • Momento bom

    O Globo, em 04/07/2014

    O momento captado pela pesquisa Datafolha divulgada ontem é bom para a presidente Dilma, que subiu quatro pontos percentuais e manteve a liderança na corrida presidencial, mas a situação prospectiva é ruim: há um mês, Dilma tinha 34% contra 32% de todos os seus rivais somados. Agora, há um empate: Dilma 38% a 38%.

  • O prejuízo do Enem

    Jornal do Commercio (RJ), em 04/07/2014

    Criado há 15 anos, o Exame Nacional de Ensino Médio consolidou-se como um dos índices de avaliação da educação brasileira e principal meio de acesso às universidades públicas do Brasil. Atualmente, apenas duas das 10 principais instituições federais ainda não adotaram a prova para ingresso por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) – situação que, seguindo a tendência atual, deve atingir 100% de adesão nos próximos anos.                                 

  • 'Sincericídio' e toma de consciência

    Jornal do Commercio (RJ), em 04/07/2014

    O pronunciamento do ministro Gilberto Carvalho é uma palavra fundadora da visão crítica do poder por quem o exerce e, no caso, por um PT já instalado no Planalto há três mandatos. Não há que vê-lo como a estrita explosão de um sincericídio, mas, já, como tomada de consciência, a se inscrever no avanço e na reflexão crítica da inteligência brasileira. 

  • Baixa política

    O Globo, em 03/07/2014

    A reviravolta da reviravolta da bancada do PTB, que se rebelou contra a decisão da Executiva Nacional de apoiar a candidatura do senador Aécio Neves à presidência da República e declarou voto em Dilma Rousseff, é mais uma faceta dessa farsa em que se transformou o jogo partidário brasileiro.