
Fidel vetava a própria fala
Ele revelou que não ia ao cinema havia dez anos, dormia quatro horas e lia muito, inclusive Shakespeare. Não jantava e às 3h comia qualquer coisa.
Ele revelou que não ia ao cinema havia dez anos, dormia quatro horas e lia muito, inclusive Shakespeare. Não jantava e às 3h comia qualquer coisa.
É um sinal dos tempos bicudos que vivemos a manifestação de ontem em frente ao Congresso ter sido contra a PEC do teto de gastos, e não contra a tentativa de anistiar o caixa 2 eleitoral.
A Flinksampa, evento idealizado pela Faculdade Zumbi dos Palmares e pela ONG Afrobrás, ganha, a cada edição, mais força e visibilidade para colocar em prática aquilo que motivou a sua criação. Este ano, com o lema “Eu quero liberdade”, fez referência ao direito do negro à liberdade física, de expressão individual e coletiva, de exercer qualquer trabalho ou profissão.
Não há a menor possibilidade de o presidente Michel Temer vir a ser impedido pelo Congresso por causa do caso do apartamento do ex-ministro Gedel Vieira Lima, mas ele precisa urgentemente, se é que pode, se livrar das amarras que o prendem a seus companheiros de longa viagem do PMDB.
Não sei se é verdade que os índios pintam o corpo todo quando entram em guerra com tribos inimigas. Como geralmente vivem nus, há espaço suficiente para expressar na própria pele os motivos de qualquer briga. Com os últimos lances na política nacional, que envolve grandes empresas e a totalidade da mídia, quase todo mundo já se pintou para a guerra que estamos vivendo.
Se a vitória de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos, sob certos aspectos, foi uma surpresa, sob outros resulta coerente com determinadas mudanças verificadas nas últimas décadas na realidade contemporânea a partir do fim do sistema soviético.
Em toda guerra a primeira vítima é a verdade. Tudo indica que essa vítima já caiu, e sua queda ajuda a armar os espíritos.
Pense em um deputado, senador, ministro, ex-ministro, presidente, ex-presidente, e ele pode estar nessa ‘blacklist’. A sensação é de que quase ninguém está a salvo
Manutenção do ministro no cargo funciona como um aviso para os que ficam: quando ele ‘ponderar’, é melhor concordar.
Podemos garantir que a extinção da Secretaria estadual de Cultura não representa nenhuma economia apreciável.
Uma onda de insânia, um tsunami moral e financeiro fizeram o Rio de Janeiro dar um tiro no próprio pé. Depois do sucesso indiscutível da Olimpíada (sucesso efêmero, mesmo assim grandioso), a cidade, que continua sendo a capital cultural do Brasil, cantada por gregos e troianos como a mais maravilhosa do mundo em sua parte panorâmica, está amargando os piores momentos da sua história, o inverno de nosso descontentamento ("The winter of our discontent"), que já se transformou num inferno de nossa vergonha.
Mudar é próprio da existência. Tanto muda a natureza como mudamos nós, a sociedade e a cultura; e, se há o que muda independentemente da nossa vontade, há o que mudamos nós, por nossa própria determinação.
O difícil era imaginar a dimensão das tenebrosas transações de Cabral, mesmo em se tratando de um exibicionista que gostava de posar para fotos de sua ostentação.
Há certos momentos em que devemos deixar o conforto das nossas vidas para experimentar novas emoções. Sobretudo se é para conhecer projetos altamente enriquecedores, como o que acabo de conhecer.
Medidas de Pezão não levam em conta as absurdas distorções da administração estadual, ou seja, da própria casa por onde deveriam começar os cortes.