
Informação e contrainformação
A situação é mais simples do que parece nessa guerra de informações, falsas ou verdadeiras, sobre a suposta – embora plausível – guerrilha ilegal de WhatsApp na campanha presidencial.
A situação é mais simples do que parece nessa guerra de informações, falsas ou verdadeiras, sobre a suposta – embora plausível – guerrilha ilegal de WhatsApp na campanha presidencial.
A manutenção da distância entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, confirmada pelo Datafolha, leva à conclusão de que, com mais uma semana passada sem que o candidato do PT conseguisse se aproximar do adversário, sua vitória parece inexorável.
Bolsonaro não deixa dúvida. Sua primeira agenda externa para o segundo turno foi uma simbólica visita a um batalhão da PM, onde revelou sua versão do “nós e eles” ao anunciar: “Teremos um dos nossos lá em Brasília. Caveira!”.
Antes de colocar a outra mão na faixa presidencial, Bolsonaro anda metendo as duas mãos em cumbuca.
O maior problema para o PT não é não ter conseguido formar a tal “frente democrática”, pode até ser que consiga, mas o tempo está curto e os fatos estão atropelando a estratégia.
O candidato ao governo do estado pelo PSC não para de surpreender, a começar pelo resultado das urnas.
Foi uma semana perdida para o candidato petista Fernando Haddad.
Quando o ódio e a violência falam mais alto que o argumento, a defesa da democracia se torna imperativa.
O resultado da eleição presidencial em Minas Gerais continua sendo o espelho do resultado final da eleição do Brasil.
O candidato Jair Bolsonaro deveria ser o primeiro a querer uma investigação rigorosa sobre os episódios de violência envolvendo seu nome nos últimos dias.
Por que é mais fácil explicar o fracasso do que o sucesso? Talvez porque um passo em falso basta para provocar uma queda, enquanto o contrário, o sucesso, é uma construção mais complexa que depende de vários fatores.
No jargão dos institutos de pesquisa, quando os gráficos mostram um desenho que distancia dois competidores de maneira clara, diz-se que “abriu a boca do jacaré”.
A primeira pesquisa do segundo turno do Data Folha mostra que a tarefa do petista Fernando Haddad de superar Bolsonaro continua sendo uma missão quase impossível.
A literatura infantojuvenil está sendo vítima de patrulhamento ideológico, liderado por pais que querem se meter na chamada liberdade de cátedra, que é um dispositivo constitucional.
A recomposição dos projetos dos candidatos Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, provocada por uma entrevista do Jornal Nacional de segunda-feira, além da boa notícia de que os dois abandonaram publicamente projetos de cunho autoritário, reafirma o peso da opinião pública numa sociedade democrática.