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Artigos

 
  • Um turbilhão de livros

    Na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio, é possível encontrar originais de Coelho Neto, como o autógrafo rimado de Pastoral, em que afirma: “Sombra do que foi grande, especto d’um fastígio/ Em que perdeu o esplendor e perdeu o prestígio... Como é doce viver quando o campo floresce/ Toda a mágua se esvai, a mesma dor se esquece.”

  • O brasileiro Rui Barbosa

    Não foi fácil para o jornalista e acadêmico Murilo Melo Filho, com toda a sua experiência, escrever obra original sobre um dos nossos mitos, Rui Barbosa. Levou quase 10 anos acumulando informações, reproduzindo textos saborosos, avançando e refletindo sobre a vida desse que foi, pela sua cultura e inteligência, “a águia de Haia”. Murilo ia guardando as jóias do pensamento de Rui, quase secretamente, até que a ousadia de um amigo falou mais alto: não resistiu ao apelo do paraibano Nelson Coelho, bom farejador de textos, que o queria para os trabalhos literários da Editora A União. Nasceu assim “O brasileiro Rui Barbosa”, livro precioso, lançado com grande sucesso, em João Pessoa, na Casa José Américo.

  • A internet e os seus riscos

    A notícia apareceu com destaque na Folha de São Paulo: “Diários em vídeo viram mania na internet”. Diários em vídeo (“vlogs”, uma alusão aos blogs) são, basicamente, gravações em que adolescentes aparecem contando de suas vidas, do que estão fazendo, como se divertem, os problemas que enfrentam. Era algo previsível: afinal, é mais fácil falar do que escrever, e mostrar a própria imagem é algo que muitos gostam de fazer.

  • A mensagem chega ao destino

    "Sou um garoto de 14 anos e vivo na Bélgica. Não sei se você é uma criança, uma mulher ou um homem. Navego em um barco de 18 metros." Assim o belga Olivier Vanderwalle começou, em 1977, a escrever uma mensagem para colocá-la em uma garrafa, enquanto navegava pela costa sul da Inglaterra. Vanderwalle passava as férias a bordo do barco de sua família quando teve a ideia de escrever o texto. Arrancou uma página de um livro de exercícios e achou uma garrafa de vinho que serviria para seu intento.Mais de três décadas depois, a britânica Lorraine Yates encontrou a garrafa na praia de Swanage, em Dorset, localizou o autor através do Facebook e com ele entrou em contato. Mundo, 2 de maio de 2010

  • A Suécia é um grande exemplo

    Na rua, um frio de seis graus negativos. A neve, caindo sem parar, ensejava um belo espetáculo para os nossos olhos acostumados à luz dos trópicos. Em companhia dos escritores pernambucanos Antônio Campos e Gilberto Freyre Neto, escolhemos uma quarta-feira de março para visitar a Academia Sueca, onde fomos gentilmente recebidos pelo seu diretor geral, Odd Zschiedrich.

  • Acorda o Brasil de Dilma

    Os últimos resultados das interações do voto presidencial marcam as tendências para ficar, no pleito de outubro próximo. Refletem, ao mesmo tempo, a configuração decisiva do número de candidatos, com a saída de Ciro Gomes e a redução do número de indecisos. O que está em causa, sobretudo, é a certeza da transferência do eleitorado de Lula para Dilma. Permanecia o cipoal das incertezas, que beneficiaram as chances de Serra. Via-se o presidente prisioneiro de seu fascínio pessoal, e do carisma intransferível, quando agora desponta o pedagogo, decidido a cravar a sua sucessão.

  • Biografia da Moça

    Com 20 anos, era esposa de um ciclista búlgaro e viúva de um fabricante de cosméticos. Tinha muito dinheiro e era bonita, ao contrário do ciclista, que era pobre, feio, mas campeão da Europa.

  • Cem anos de ensino industrial

    Uma visita ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio de Janeiro, que hoje abriga cerca de 10 mil estudantes de ensino profissional, coloca para nós a matéria na ordem do dia. Será mesmo esse o caminho para a valorização dessa importante usina de fornecimento de recursos humanos para o nível intermediário? A primeira impressão é altamente positiva, pois os estudantes da escola do Maracanã são unânimes em afirmar a qualidade do que lá é ensinado e aprendido.

  • Cinema e saúde

    Considerado hoje como a sétima arte, o cinema teve origem mais modesta, quando foram projetadas, na parede de um prédio em Paris, algumas cenas da chegada de um trem a Vincennes. Pouco depois, outras cenas documentais foram exibidas: a entrada de operários numa fábrica e um sujeito fazendo ginástica no jardim de sua casa.

  • Como será o ano 2000?

    Quem me recorda o fato é o amigo Cid Heráclito de Queiroz, exemplar homem público, que hoje empresta o brilho da sua inteligência à Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo. Ele chama a minha atenção para uma antiga revista Manchete, de 30 de janeiro de 1982, em que foi feita, por inspiração do jornalista Justino Martins, matéria sobre “Como será o ano 2000”. O próprio Justino, na abertura da revista, sugere: “Guardem a revista, para depois conferir.”

  • Contradições de um gigante

    Na mesma medida em que o poder tecnológico e econômico dos Estados Unidos não pode ser contestado, aumentam a cada década, e agora quase a cada dia, dúvidas sobre a sua eficiência política e, sobretudo, sobre a moralidade de seus interesses.

  • Convivendo com o terrorismo sem volta

    O XXIII Seminário da Academia da Latinidade, recém-realizado em Córdoba, confrontou-se com os extremos da desconfiança internacional, levando ao inédito terrorismo dos nossos dias. Ressoa a primeira resposta da Al-Qaeda à chegada de Obama ao poder, e à possível mudança de atitude do mundo muçulmano radical. Al-Zawahiri, guru de Bin Laden, é peremptório: converta-se Obama ao Islão, e leve seu país a segui-lo para então pensarmos no desarme da ,civilização do medo".

  • E serei como deuses?

    Na semana passada, em artigo publicado na revista Science online, pesquisadores americanos do J.Craig Venter Institute anunciaram que haviam conseguido colocar numa célula viva um genoma sintético (o genoma, vamos lembrar, é o conjunto dos genes que, herdados, vão controlar todas as características do ser). A mesma equipe, liderada por Craig Venter, já havia sintetizado quimicamente um genoma bacteriano e também transplantado o genoma de uma bactéria para outra. Agora, os especialistas juntaram as duas técnicas para criar o que chamaram de “célula sintética”.

  • Europa, medo e frustração

    A Europa foi sempre uma fascinação e raiz para todo o Brasil, principalmente nos séculos 19 e 20. A Cidade Luz, a fonte de todas as melhores manifestações culturais, nomes eternos na literatura e na arte. Do lado econômico não tomávamos conhecimento. Era quase uma relação humana e não uma convivência de dois países.

  • Futebol e testosterona

    Os pesquisadores britânicos Sandy Wolfson e Nick Neave analisaram até que ponto os hormônios secretados pelos jogadores que atuam no próprio estádio favorecem a equipe da casa. Medindo os níveis de testosterona dos jogadores que atuam em casa e dos visitantes, Wolfson e Neave concluíram que os níveis de hormônio se elevam mais nos jogadores que competem no próprio estádio.Folha.com