
Um país sem drogas
Não se trata propriamente de uma geração perdida, mas a extensão do problema é altamente preocupante. Referimo-nos ao uso crescente de drogas, por parte da nossa juventude, sem que se vislumbre solução a curto prazo. Quem pensa que isso é coisa recente, engana-se. No final da década de 70, na direção de um importante colégio da Zona Sul do Rio de Janeiro, fomos alertados para a saída, "por motivo de saúde", de um jovem de 15 anos, toda quinta-feira. Horas depois, ele era visto lépido e fagueiro à porta da escola, vendendo drogas aos seus colegas de ambos os sexos. Naturalmente foi expulso", mas isso gerou um escândalo, pois os pais ficaram inconformados. Não reconheciam a culpa do filho.