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Artigo

  • Nuvem de livros

    Trata-se de projeto original, que focaliza um verdadeiro buraco negro na cultura brasileira: a ausência de um número sequer razoável de bibliotecas escolares em todo o país.  O Brasil tem hoje cerca de 200 mil escolas de educação básica.  Desse total, 130 mil escolas não têm bibliotecas dignas desse nome, ou seja, 65%.  Pode-se inferir que aproximadamente 15 milhões de alunos não utilizam biblioteca, embora a Constituição de 2008 preveja que até 2020 todas as escolas, públicas e particulares, deverão ter pelo menos uma biblioteca.  E cada uma delas deverá ter, no mínimo, um livro por aluno matriculado.                                                   O projeto “Nuvem de livros”, elaborado pela Gol Mobile, parte do princípio de que há quase 250 milhões de linhas de celular em operação no Brasil e que estamos em 3º lugar no ranking mundial do mercado de computadores, com 58 milhões de conexões banda larga.  É a grande chance de criar uma biblioteca on-line, para ser acessada de dispositivos conectados à internet.                                                   Os conteúdos das obras selecionadas por peritos de primeira ordem podem ser alcançados por milhares de usuários simultaneamente, despertando um interesse inusitado pela riqueza do que se contém nos livros existentes.  Segundo o publicitário Roberto Bahiense de Castro, diretor de relações institucionais do Grupo Gol, estamos próximos de alcançar a desejada democracia do conhecimento, igualando, nesse potencial, escolas públicas e particulares.                                                   A variedade de ofertas é quase infinita, abrangendo dicionários, vocabulários, livros didáticos de todas as matérias da grade curricular, romances, ensaios, livros de poesia etc.  A “nuvem” estima ainda a existência de reforço escolar, visitas guiadas, salas temáticas, salas do professor e livrarias propriamente ditas, onde o usuário encontrará obras inimagináveis.  Se o aluno estiver interessado em trigonometria, por exemplo, encontrará todas as lições de reforço, para sanar as suas dúvidas.  O mesmo, é claro, com as outras matérias da educação básica.                                                   Dará ao professor a oportunidade de oferecer visitas guiadas aos nossos grandes museus ou chegar até a Biblioteca Nacional, sem sair de casa ou da sua sala de aula.  Pela “nuvem” o professor consulta os relatórios de acompanhamento das suas turmas e toma conhecimento, para transmitir aos alunos, das recomendações de leitura, numa incrível variedade.                                                   A riqueza desse instrumental vai além e chega aos cursos de idiomas e oferece ainda a sonhada formação continuada de professores, com bibliografia específica e o incentivo ao emprego de novas tecnologias na escola.  Nada mais moderno.  É claro que o público-alvo não se esgota no ensino médio, alcançando também as Universidades, com as suas bibliotecas temáticas (Arquitetura, Administração, Direito, Medicina, Educação etc).  Muitas editoras (cerca de 80) já se associaram ao empreendimento, garantindo a qualidade de tudo o que se está oferecendo.  Estamos certos de que muito se ouvirá falar da “nuvem de livros”, que ora surge como inovação. 

  • O futuro da Europa

    O tema central nas preocupações do Fórum Econômico Mundial aqui em Davos é o futuro da Europa, e por isso mesmo a decisão do primeiro-ministro David Cameron de submeter a um referendo a permanência da Inglaterra na União Europeia dominou os debates de ontem. A primeira reação, no dia do anúncio, fora de desinteresse, e o Primeiro-Ministro italiano Mario Monti colocou um caco em seu pronunciamento para dizer que a União Europeia não precisava de membros que não quisessem permanecer.

  • Mais três anos, para nada

    Estamos vivendo uma falsa guerra de notícias sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Mais, até, em Portugal do que propriamente no Brasil. Diversos escritores do outro lado do Atlântico criticam ferozmente a existência da proposta de unificação ortográfica, alguns utilizando uma virulência desrespeitosa em relação a nós.

  • Qual o caminho?

    O Brasil já passou por várias situações aqui em Davos, no Fórum Econômico Mundial. Já foi o destaque da semana, nos tempos do Plano Real e em alguns anos do governo Lula. O próprio ex-presidente já foi a grande estrela de Davos, mas em anos de baixo crescimento já houve até quem sugerisse que se retirasse a letra B do acrônimo BRICS, deixando para a Rússia, Índia, China e agora a África do Sul as glórias de liderarem os mercados emergentes. Mas este ano está diferente, não há uma compreensão exata da situação do Brasil.

  • A busca da felicidade

    Ao mesmo tempo em que discute os temas econômicos mais atuais, o Fórum Econômico Mundial abre espaços há alguns anos para debates paralelos, e este ano um deles se dedicou a discutir como incluir a felicidade e o bem-estar dos cidadãos na medida da prosperidade de um país, para além do tamanho do Produto Interno Bruto (PIB). Entre os debatedores, os economistas Jeffrey Sachs, da Universidade Columbia, e o Prêmio Nobel Joseph Stiglitz, além de Laura Chincilla, presidente da Costa Rica, um dos países mais felizes do mundo de acordo com pesquisas ainda incipientes sobre o tema.

  • O acordo e a corda

    O Globo, em 27/12/2013

    Embora parecesse pacífica a implementação do Acordo Ortográfico de Unificação da Língua Portuguesa, na sua versão de 1990, a comunidade lusófona reagiu de maneira diferente. O Brasil aderiu com entusiasmo a essa ideia de simplificação. A partir de 2013 todos os seus instrumentos de comunicação, como jornais, revistas, livros e emissoras de rádio e televisão obedecerão aos ditames do Acordo, sacramentado pelo expresidente Lula, em 2008, numa simpática cerimônia, simbolicamente realizada na sede da Academia Brasileira de Letras.

  • A incerta Primavera Árabe

    A operação militar da França no Mali contra os terroristas, alguns ligados à Al Qaeda, que dominavam parte do seu território chega a mais uma vitória com a retomada do controle da cidade histórica de Timbuktu, mas a ação de curto prazo não representa uma solução para aquele país do norte da África, cujo maior desafio é a superação de problemas econômicos crônicos. Uma situação que demanda ação humanitária urgente por parte da comunidade internacional. Se a França não tivesse intervindo, a situação teria chegado próximo a uma catástrofe.

  • Flores do Recesso

    A necessidade de haver uma relação mais clara entre as autoridades públicas e a população tem levado Miro Teixeira (um dos mais antigos deputados federais, exercendo o décimo mandato) a fazer campanha informal para que se tornem mais comuns os contatos de toda e qualquer autoridade com a opinião pública, através de encontros periódicos com a imprensa. Miro lembra que, sempre que não há notícia, prospera o boato, tese que pode ser resumida na famosa frase do juiz Louis Brandeis (1856-1941), da Suprema Corte americana, que dizia que “o Sol é o melhor desinfetante”.

  • O "espírito animal"

    Há algum tempo se discute no país o que é preciso fazer para despertar o “espírito animal” do investidor para que voltemos a crescer. O termo é do economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946) na obra, "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda", de 1936. Quando fala das expectativas de longo prazo, Keynes escreve que o momento certo para o investimento se dá quando o “espírito animal”, um tipo especial de confiança, se sobrepõe a cálculos matemáticos. “Isso acontece quando o receio do prejuízo, que volta e meia acomete os pioneiros, é colocado de lado como um homem saudável esquece a expectativa da morte”.

  • O Supremo e o rapa

    A foto do Cachoeira numa praia da Bahia, ao lado da mulher de biquíni, irritou o país inteiro, que vem acompanhando os processos do mensalão e da Operação Monte Carlo. Muita gente chegou a acreditar que se abriu para o Brasil uma nova idade de ouro, à espera de um Ovídio que a cante com todo o esplendor. Apesar da eficiência e dignidade com que os dois escândalos foram julgados pelas autoridades comprometidas com o Estado de Direito, são remotas, para mim, a possibilidade do cumprimento das penas e multas. O próprio Joaquim Barbosa, elogiadíssimo por sua atuação no Supremo, não se sentiu obrigado a mandar prender um deles "até que todos os recursos e embargos sejam examinados". Daqui a um ano, não haverá um só dos condenados preso em regime fechado ou aberto. As multas pecuniárias estabelecidas esbarrarão na realidade patrimonial da maioria deles, um ou outro talvez pagará o que ficou devendo à Justiça pelo que consta, somente o Valério e o Cachoeira, podendo haver alguma surpresa a respeito dos demais. Em todo o caso, a cassação dos direitos políticos de todos, ou de quase todos, poderá representar um tipo de pena que pagariam pelos malfeitos contra a nação. E, no plano moral, mesmo sem apelar para a Lei da Ficha Limpa, a maioria dos condenados ficaria impedida de disputar cargos eletivos ou empregos públicos e teria dificuldade de se estabelecer em empresas privadas, sobrando apenas o mercado informal. No qual, aliás, teriam boa habilitação para trabalharem informalmente. Todos possuem excelente currículo e experiência no ramo. PS - Não estou sugerindo que venham acabar exercendo funções de camelô, quando teriam de enfrentar não mais o STF, mas o rapa da polícia.

  • Túnel do tempo

    A romaria de líderes latino-americanos e venezuelanos a Havana para se informar e prestar solidariedade a Hugo Chavez é uma demonstração clara da hegemonia ideológica cubana na região, um exemplo raro de supremacia política sobre a econômica. E também uma constatação de que o “comandante da revolução bolivariana” transformou-se no verdadeiro líder político da região, seja por proximidades ideológicas, seja pela sustentação financeira à custa do petróleo venezuelano.

  • Vaquinha petista

    Juntos, os 25 réus condenados pelo mensalão terão que pagar uma multa de mais de R$ 22 milhões, a preços de 2003 a 2005 que serão ainda atualizados pela inflação. A cúpula do PT condenada no processo deve junta cerca de R$ 1,8 milhão de multas, assim distribuídos: José Dirceu, R$ 676 mil; José Genoino, R$ 468 mil; Delúbio Soares, R$ 325 mil; e João Paulo Cunha, R$ 370 mil. Um grupo de militantes denominado Juventude Petista do DF, que tem Delúbio como mentor (não é ironia, é verdade), começou ontem à noite, com um jantar em uma galeteria brasiliense, com convites que variavam de R$ 100 a R$ 1.000, movimento para angariar doações a fim de ajudar a pagar essas multas.

  • O paradoxo do PMDB

    O PMDB se prepara para um dos momentos mais importantes de sua trajetória política enfrentando um paradoxo que não lhe é desconhecido. Por um desses desígnios da sorte vai presidir as duas Casas do Congresso nos anos vitais para a sucessão presidencial, mas seus indicados para o cargo, o deputado federal Henrique Alves e o senador Renan Calheiros, se têm uma aparente tranquilidade para se eleger junto a seus pares, não desfrutam junto à opinião pública de uma imagem que permita ao partido se impor como uma alternativa de poder.

  • Congresso x MPs

    O Congresso se prepara para enfrentar uma batalha pela credibilidade perdida com relação às medidas provisórias pelo aspecto mais imediatista e fisiológico, sem encarar as verdadeiras razões de seu desprestígio. Uma das bandeiras do candidato oficial à presidência da Câmara, deputado Henrique Alves, é permitir que os parlamentares possam fazer acréscimos ao que vier do Palácio do Planalto no momento da votação, e não apenas até seis dias depois de a medida provisória chegar, como determinam as regras definidas pelo Supremo Tribunal Federal.

  • Obama 2.0

    Com uma demonstração de respeito pela Constituição, que diz que a posse deve ser no dia 20 de janeiro, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama tomou posse oficialmente no domingo perante a Suprema Corte e ontem foi a festa oficial diante do Congresso, com o discurso para o povo. Nem mesmo a “continuidade administrativa” justificaria a mudança de datas num país onde as instituições funcionam.