Portuguese English French German Italian Russian Spanish
Início > Pesquisar

Pesquisar

Foram encontrados 35321 itens para sua busca (exibindo de 22636 a 22650)

Artigo

  • Secularização e ‘guerra de religiões’

    A segunda década do século começa, já, a viver de inesperadas contradições, na larga visão das expectativas do futuro. Dava-se por assente o avanço da democracia, a supor, por sua vez, uma crescente secularização da vida pública e a trazida do religioso ao estrito plano das identidades culturais. Desde a Revolução de Khomeini, no Irã, foi-se ao polo oposto: aí estão os Estados islâmicos a fazer da sharia a própria norma da cidadania e sua vigência. Mas, ao mesmo tempo, a Primavera Árabe foi saudada, de início, como este empuxe profundo de uma maturação global do imperativo democrático, com a derrubada de ditadores, quase perenizados, como o da Tunísia, da Líbia,  ou do Egito. Vã a esperança, no que, de logo, se evidenciou na torna desses países à dominante religiosa e, até, às vezes, ao novo exclusivismo da cidadania conferido às crenças. E ainda perdura a hesitação, no Egito, do exclusivismo político da Fraternidade Muçulmana, da plena consagração dos salafidas e sua hegemonia xiita.

  • Guerrilha na Câmara

    Eduardo Cunha é um guerrilheiro chefiando um exército mercenário. Essa foi a melhor definição que ouvi sobre a atuação do líder do PMDB na Câmara na batalha para a aprovação da Medida Provisória dos Portos. Interessa a um grupo da própria base governista impor uma derrota ao governo, por razões diversas, – desde interesses pessoais contrariados até a defesa de outros interesses, passando por alguns poucos que têm realmente posições tecnicamente defensáveis nessa questão tão ampla - e Eduardo Cunha apresentou-se como o instrumento para que esse objetivo seja alcançado. .

  • O grande debate

    Na visão do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, aceitar os “embargos infringentes” na Ação Penal 470, a do mensalão, seria gesto “gracioso, inventivo, ad hoc, magnânimo”, mas “absolutamente ilegal”. Essa definição, feita ao rejeitar o pedido da defesa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, abre uma discussão que o STF vai ter de enfrentar nos próximos dias, quando o assunto for levado ao plenário.

  • JK e o sabor de Minas

    Se houvesse dúvida sobre a popularidade de JK seria logo dissipada pelo lançamento do livro “Memórias de um Sobrevivente”, em Belo Horizonte, na tradicional e conceituada Academia Mineira de Letras.  As perguntas dos repórteres e acadêmicos versaram sempre sobre as relações de amizade do ex-presidente com Adolpho Bloch.  Eles se consideravam “irmãos”, com um convívio verdadeiramente fraternal, sobretudo depois da cassação.                                                Não havia interesse material.  Apenas gratidão do proprietário da Manchete pelo homem de grandes realizações, como a construção  de Brasília e a instalação das indústrias naval e automobilística.  Cinquenta anos em cinco não foi apenas uma legenda criada pelo poeta Augusto Frederico Schmith.  Traduziu-se numa revolução social, muitos empregos, a colocação do Brasil em posição honrosa  no concerto internacional.                                                Adolpho acreditou na audácia de JK e, ele mesmo também corajoso, jogou  todas as fichas da sua empresa na campanha favorável à nova Capital.  O seu maior concorrente, a revista O Cruzeiro, atirou-se em sentido contrário.  Perdeu a parada e muitos dos seus leitores.  A Manchete passou a vender mais, chegou a incríveis 350 mil exemplares semanais, porque traduziu de forma competente um anseio de progresso do povo brasileiro.                                              Quando JK foi cassado, a Manchete deu-lhe cobertura permanente.  Fez sucesso especialmente em Minas Gerais, cuja população tem na sua formação o doce gosto da gratidão, da liberdade e do patriotismo.  É o que chamamos de sabor mineiro, todo ele reconhecido ao gigantesco trabalho do filho ilustre de Diamantina.                                               A cerimônia na sede da AML, em Belo Horizonte, não foi só isso.  Repórteres como sempre ansiosos e todos  jovens queriam conhecer mais sobre as Empresas Bloch e os 48  anos de Manchete.  Uma delas fez uma boa pergunta: “Com a inclusão digital, a Manchete estaria preparada para os novos tempos?”  Respondi que sim, pois ela foi das primeiras a abandonar a calorenta linotipo, trocando pela fotocomposição.  E, na TV, montou todo o seu equipamento de forma digital, não chegando a utilizar as pesadas e ultrapassadas máquinas analógicas.                                                 No caso da televisão, pretendeu-se uma TV classe A. Sem levar na devida conta o predomínio da classe C.  Não podia dar certo, embora tivessem ficado na memória dos telespectadores notáveis performances, como a qualidade do jornalismo (coberturas memoráveis do Carnaval), além de exemplares  telenovelas, com ritmo original, como “O Pantanal” e “Dona Beija”, esta  interpretada de forma admirável por Maitê Proença.                                  Então, por que a derrocada? Falta de administração profissionalizada e dívidas bancárias insanáveis.  Ficou um desemprego para 5.000 pessoas e a saudade da marca que fez história, na comunicação brasileira.

  • Teoria e prática

    Aconteça o que acontecer com a Medida Provisória dos Portos, o que fica patente é que o governo não tem uma interlocução competente com sua base aliada. Com a adesão envergonhada do PSD, apesar da aceitação desavergonhada de um ministério, o governo tem, em tese, praticamente 80% do Congresso em suas mãos, seja de que maneira for: ou por meio da adesão ideológica ou do pragmatismo puro e simples.

  • Batalha inglória

    É possível entender tudo de mal que a aprovação da MP dos Portos trouxe para o equilíbrio institucional do país analisando-se os verdadeiros malabarismos, verbais e regimentais, que foram necessários para que a decisão saísse em tempo hábil, antes que a medida provisória perdesse seu efeito.

Boletim

  • Ano 2013

    Ciclo Vozes Românticas na Literatura Brasileira

    Publicado em 22/05/2013

    Teve início dia 7 de maio, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., o terceiro Ciclo de Conferências de 2013, denominado “Vozes Românticas na Literatura Brasileira”, sob a coordenação do Acadêmico Antonio Carlos Secchin. A conferência de abertura foi proferida pelo Acadêmico Ivan Junqueira que falou sobre “A poesia de Gonçalves Dias”. A conferência do dia 14 de maio, “José de Alencar e o romance histórico”, foi proferida pelo Prof. Alcmeno Bastos; a conferência do dia 21 de maio, sob o título “A poesia de Álvares de Azevedo: o drama na cena do cotidiano”, esteve a cargo da escritora Marlene de Castro Correia. No encerramento, dia 28 de maio, sob a coordenação do Acadêmico Domício Proença Filho, o Acadêmico Antonio Carlos Secchin discorrerá sobre “O adeus de Castro Alves”.

  • Ano 2013

    Posse da Acadêmica Eleita Rosiska Darcy de Oliveira

    Publicado em 22/05/2013

    Está marcada para o dia 14 de junho a posse da Acadêmica Eleita Rosiska Darcy de Oliveira na Cadeira n. 10 do Quadro de Membros Efetivos da Academia. O discurso de recepção será proferido pelo Acadêmico Eduardo Portella.

  • Ano 2013

    Notícias do Acadêmico Merval Pereira

    Publicado em 22/05/2013

    Encontra-se na Califórnia o Acadêmico Merval Pereira, participando da reunião do Board of Visitors da John S. Knight Fellowships, na Universidade de Stanford.

  • Ano 2013

    Notícias da Acadêmica Ana Maria Machado

    Publicado em 22/05/2013

    Dando prosseguimento à viagem que faz à Irlanda, a convite de organizações literárias locais, Ana Maria Machado fez uma série de visitas a escolas do interior, nos dias 20 e 21, em Galway e Roscommon, debatendo com os alunos seu mais recente livro juvenil lançado em inglês, “The History Mistery”. Dia 22, na União de Escritores da Irlanda, proferiu palestra seguida de debates sobre sua obra.

  • Ano 2013

    Educação em debate

    Publicado em 22/05/2013

    No dia 18 de junho, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio de Janeiro, será lançado o livro “Educação em Debate”, do Acadêmico Arnaldo Niskier. São 46 entrevistas do programa do mesmo nome da TV Universitária (Canal 11).

  • Ano 2013

    Seminário Brasil, brasis

    Publicado em 22/05/2013

    Realizou-se no dia 23 de maio, às 17h30, no Teatro R. Magalhães Jr., o Seminário Brasil, brasis que, sob a coordenação do Acadêmico Arnaldo Niskier versará sobre “A ABL e os Acordos Ortográficos”. Os palestrantes foram os Acadêmicos Domício Proença Filho e Evanildo Cavalcante Bechara.

  • Ano 2013

    Notícias do Acadêmico Ivo Pitanguy

    Publicado em 22/05/2013

    O Acadêmico Ivo Pitanguy foi o Homenageado Especial do II Fórum da Saúde e Bem Estar que aconteceu em Campinas, no dia 17 de Maio. Organizado pelo Sr. João Doria Jr., Presidente do LIDE, contou com a presença do Ministro da Saúde Alexandre Padilha, do Governador de São Paulo Geraldo Alckmin e do Presidente do Hospital Albert Einstein, Dr. Claudio Lottenberg.

  • Ano 2013

    Notícias do Acadêmico Cícero Sandroni

    Publicado em 22/05/2013

    No quadro do Acordo de Cooperação ABL e Confederação Nacional do Comércio, o Acadêmico Cícero Sandroni esteve, no dia 24 de maio, na Escola SESC de Ensino Médio – ESEM, quando falará para os corpos discente e docente, sobre “Jornalismo, Democracia e Literatura”.

Notícia