
Dilma contra Dilma
A candidata Dilma Rousseff deixou para sua sucessora o maior abacaxi da recente história nacional.
A candidata Dilma Rousseff deixou para sua sucessora o maior abacaxi da recente história nacional.
A decisão da Corte de Apelação de Bolonha, na Itália, de não extraditar o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, foragido depois de condenado a 12 anos e 7 meses no processo do mensalão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato, foi um tapa de luva de pelica ( ainda se usa isso?) no governo brasileiro, que em 2009 recusou-se a extraditar o ex-terrorista italiano Cesare Battisti, que estava foragido há 26 anos, foi um dos chefes da organização de extrema-esquerda PAC (Proletários Armados pelo Comunismo) e condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos.
O segundo mandato da presidente Dilma, conseguido aos trancos e barrancos, nem mesmo começou e o PT já lança no ar a candidatura de Lula para 2018. O PT, fragilizado pelas urnas, precisa sinalizar à militância que existe um Lula no fim do túnel, mesmo com a perspectiva de um governo fraco, que tende a se manter no mesmo rumo por que Dilma não mudará da noite para o dia a sua maneira de ver o mundo.
Num ambiente de grande alegria, na sede da Associação Comercial do Estado do Rio de Janeiro, foram entregues os Prêmios de Responsabilidade Social, iniciativa do CIEE/RJ, que este ano contou com a presença de representantes de outros Estados. Explica-se a alegria: por coincidência, a data de entrega foi muito próxima de um grande feito, que foi a concessão dos Cebas (Certificados de Entidades Beneficentes de Assistência Social) por parte do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome ao CIEE do Rio de Janeiro, depois de uma luta de esclarecimentos durante cerca de quatro anos.
Saindo do mundo criado pelo marqueteiro João Santana e caindo na realidade que a propaganda oficial negou, a ponto de ter conseguido fazer com que a avaliação do governo Dilma subisse durante a campanha, o PT está se especializando em derrotar o PSDB por suas propostas econômicas para, em seguida, colocá-las em prática já com o mandato garantido.
O desfecho do segundo turno marcou, de vez, um avanço da nossa consciência cívica, por sobre o mero vaivém político-eleitoral. De saída, pela percepção de que diferenças mínimas de vitória levam as responsabilidades inéditas para a convergência do país dividido. E, de logo, vai-se ao clamor de Aécio, de que o enfoque prospectivo derrube toda visão restauradora, senão vindicativa, da luta pelo poder.
Acho que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agiu corretamente ao recusar o pedido de auditoria do sistema eleitoral feito pelo setor jurídico do PSDB, pois não há nenhum motivo realmente grave para que se duvide do resultado das urnas.
Na ressaca da eleição que dividiu o país, vitoriosos e derrotados se preparam para seguir adiante. Os mais sensatos buscam diminuir as sequelas da campanha carregada de ataques que geraram contra-ataques. Lembram o respeito a quem venceu, com 54,5 milhões de votos. E também que, descontadas as abstenções, houve 58,2 milhões de eleitores (de Aécio, nulos e brancos), que tiveram todas as chances para isso mas se recusaram terminantemente a votar na ganhadora. E nem assim se dispõem a desistir do Brasil.
Publicada em 25/11/2014
Publicada em 18/11/2014
Teve início dia 4 de novembro, às 17h30, no Teatro R. Magalhães Jr., o nono Ciclo de Conferências da ABL, denominado “As novas linguagens do Século XXI”, sob a coordenação do Acadêmico Evanildo Bechara. A conferência de abertura, no dia 4 de novembro, sobre “A nova sala de aula”, esteve a cargo do Acadêmico Arnaldo Niskier. A conferência do dia 11 de novembro foi sobre “Inovações na transmissão do conhecimento” e foi proferida pelo escritor Sílvio Meira. Ontem, dia 18, a conferência intitulada “A biblioteca do futuro” foi proferida pelo Sr. Roberto Bahiense e a conferência de encerramento no dia 25 de novembro, estará a cargo do Sr. Jonas Suassuna e terá como título “Nuvem de livros”.