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Artigo

  • Presença dos orixás

    Ao publicar seus primeiros romances, principalmente os com influência da cultura africana entre nós, no começo dos anos 30 do século passado, estava Jorge Amado abrindo um caminho que viria influir não só na literatura, mas também na música popular, na erudita e nas artes plásticas do País em geral. Jorge Amado provocou toda uma floração de escritores, pintores, escultores e gravadores - o baiano adotado Carybé, Mário Cravo, Calazans Neto, Lênio Braga, entre inúmeros outros - bem como de músicos (Dorival Caymi surgiu musicando temas amadinos). Tudo isto daria início a movimentos renovadores na arte brasileira como um todo.

  • Soberania e paz

    RIO DE JANEIRO - Generalizou-se um raciocínio aparentemente óbvio: se forças do Exército brasileiro podem e estão policiando cidades, ruas e favelas do Haiti, por que não fazem o mesmo em nossas cidades, ruas e favelas? Tempos atrás, soldados brasileiros também foram policiar a região do Suez, que vivia uma situação difícil, ameaçando até mesmo um conflito mundial.

  • A educação e a indústria editorial

    A maior parte dos diagnósticos sobre a indústria editorial em nosso país leva a uma só conclusão: a de que os preços dos livros são altos porque as tiragens são baixas. Em novembro de 1996, com o Plano Real consolidado, os suplementos literários dos principais jornais brasileiros comemoraram um fato alvissareiro para o nosso mercado editorial. Pesquisa da empresa britânica Euromonitor informava que o mercado brasileiro de livros já era o segundo das Américas, havendo ultrapassado o Canadá e só perdendo para os Estados Unidos. Os dados pareciam contestar os diagnósticos sobre o Brasil. Se éramos o segundo mercado de consumo nesta parte do mundo, caíam por terra as constatações de que as baixas tiragens e o baixo consumo justificavam o alto preço dos livros aqui editados.

  • Não morri e continuo o mesmo

    Para quem porventura alimentava a esperança de ver-se livre desta coluna, receio não ter boas notícias. Não só voltei, como estou em pleno gozo de minhas faculdades físicas e mentais, o que lá signifique isto em meu caso. Esclareço este último ponto porque assisti, não sem certo susto, a minha cara aparecendo na tevê, com a apresentadora anunciando que eu tinha tido um AVC, o que, aliás, é verdade, mas não foi a razão por que fui hospitalizado na Bahia e quase morri na casa onde nasci. Sei que tem gente que adora histórias de internações, emergências e coincidências abençoadas, e a ela, pedindo desculpas a quem não gosta, dedico a inevitável explicação que descobri que tenho que dar, antes de reassumir minha missão de ocupar este espaço.

  • Feiticeiros e reis

    RIO DE JANEIRO - Conheci um bailarino do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, famoso por sua beleza física e sua técnica apurada, que fazia os papéis mais nobres do repertório do balé clássico. Era o "partner" preferido das artistas estrangeiras que vinham se exibir no Rio, como Margot Fonteyn, Tamara Toumanova e outras. Tinha um fã-clube que o aplaudia quando se exibia em "pas-de-deux" de "Dom Quixote" e "Lago dos Cisnes".

  • Opinião: China, Kourou e as amazonas

    Vamos imaginar o que foi na idade da pedra lascada o domínio do fogo, ou a descoberta de novas terras, a aventura de navegar contra o vento, entender o funcionamento da natureza, com a terra a girar a uma fantástica velocidade em torno de seu luzeiro maior - como diz a Bíblia - o sol.

  • Chediak, um cavalheiro

    Dona Rosália telefona e, bastante emocionada, comunica o falecimento do seu marido, meu querido amigo Antônio José Chediak. Foi uma das pessoas mais notáveis que conhecemos ao longo da vida. Como professor, político e administrador. Bom mineiro, manteve as características de suavidade no trato de todas as questões nacionais, ele que foi um dos melhores amigos do ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.

  • Esquerda e nostalgia revolucionária

    À entrada da reta final das eleições francesas equilibram-se as opções entre Nicolas Sarkozy e Ségolène Royal. A queda anterior da candidata à Presidência - companheira da safra de mulheres pretendentes, de Hillary Clinton e Madame Kirchner - veio menos da sua alegada imaturidade política que da busca de um denominador comum para o que seja hoje o socialismo na Europa após a globalização e a hegemonia. O tom foi finalmente encontrado e permite hoje que todas as lideranças ainda céticas quanto à candidata se somassem no último esforço. Aí estão os chamados elefantes do PIS numa só manada, de Strauss-Kahn a Laurent Fabius e a Lionel Jospin, o último reticente ainda ressabiado com a catástrofe inesperada do último pleito.

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