
Lula, mas com quem?
Um clima de bodas jubilares parece tomar conta do novo governo, ora em preparo. Estaria talvez cedendo às celebrações do consenso, condizente com o quorum massacrante da reeleição. Mas até onde o governo de mudança pode aceitar esse pressuposto das velhas Uniões Nacionais, em que o triunfo nas urnas envolvia o pacto de permanecer-se no mesmo lugar? Ou melhor, dos ministérios clássicos do status quo rotativo, sinônimo do entra e sai também das clientelas para aproveitar-se, em turnos, do aparelho de poder?