Estado de direito e democracia selvagem
Vivemos nestes dias uma crise paradoxalmente sadia do que seja, nos seus perigos e promessas, o avanço do Estado de direito entre nós. Mas a chegar já na semana que se abre à nova ameaça-limite: a do vácuo jurídico dos poderes com a paralisação do Congresso e a entrega de decisões críticas ao presidente do Senado. E, ao mesmo tempo, do afastamento de funções dos personagens do Judiciário neste embate, pela entrada de férias simultânea do presidente do Supremo e do juiz De Sanctis da Vara Criminal do julgamento de Daniel Dantas. O cenário se esvazia de todo com o afastamento compulsório do delegado Protógenes, na investida tonitruante de sua operação Satiagraha.





