AO VIVO: "Autobiografia, antibiografia e história" é tema do Ciclo "Contar a vida alheia"
Publicada em 21/09/2010
Publicada em 21/09/2010
Publicada em 21/09/2010
Publicada em 21/09/2010
Assista ao vivo ao Ciclo "Mutações - A invenção das crenças", que debate o tema "Razão crítica, razão instrumental e crença", com a presença de Antonio Cicero. Clique na imagem à esquerda para assistir ao vivo.
Publicada em 21/09/2010
Publicada em 20/09/2010
Publicada em 20/09/2010
Não tivemos, nestas últimas décadas, situação idêntica à dessa maioria tranquila com que a candidatura Dilma vai às urnas.Mais do que vitória de partidos, ela representa a força de uma tomada de consciência nacional, que tem como seu protagonista o “povo de Lula”. Deparamos um Brasil consciente de um voto-opção, muito mais do que uma contradança clássica entre governo e oposição do velho país de sempre. A buscar, hoje, o Planalto vitórias do situacionismo no próprio coração de São Paulo, reflete a avalanche definida nos últimos dias por todas as sondagens eleitorais.
O Brasil sempre foi considerado um país jovem. Não mais. Com a melhora das condições de vida e da assistência à saúde, a situação está mudando. Nas últimas cinco décadas, a proporção de pessoas com mais de 60 anos de idade na população passou de 8% para 11%, devendo chegar a 30% em 2050, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Boa notícia, mas que demanda certas providências: idosos, mesmo ativos e cheios de vida, muitas vezes precisam de algum auxílio, por exemplo, para subir ou descer escadas, para carregar um objeto pesado. Quem proporcionará essa ajuda?
Durante a campanha, os candidatos à Presidência bem que podiam aproveitar o tempo de exposição de que dispõem, sobretudo na televisão, para falar sobre a própria vida pessoal, as dificuldades que tiveram nas carreiras, na família, nos estudos, nos cargos que já exerceram, as soluções que encontraram, as vitórias e derrotas da complicada luta do viver.
Recentemente, um novo índice de valores humanos foi divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Trata-se do IVH (Índice de Valores Humanos), que abrange três áreas, trabalho, saúde e educação. Para avaliá-las, foram entrevistas 2.002 pessoas em 24 estados. Emergiu daí uma classificação para as três áreas, sob forma de uma “nota” que varia de zero a 1, sendo 1 o melhor resultado. O Brasil tem um IVH de 0,59. Houve uma variação por área no que se refere ao trabalho, o resultado foi de 0,79. Na educação, o índice foi de 0,54, e na saúde, em 0,45. Na avaliação desta última área, considerou-se o tempo de espera para atendimento médico ou hospitalar, o interesse da equipe de saúde tal como percebido pelo paciente e o grau de compreensão da linguagem usada pelos profissionais de saúde. Houve variações regionais importantes; assim, no Norte o índice de satisfação com a saúde foi um precário 0,31. Dos habitantes da região, 67% rotulam como demorada a espera para receber atendimento de saúde e 64% dizem ter dificuldades para entender a linguagem utilizada pelos profissionais da saúde.
Há diversos estudos em andamento sobre o aperfeiçoamento da qualidade do ensino brasileiro, especialmente no Ensino Fundamental. Em comparação com escolas particulares, a educação pública está em nítida defasagem, o que vai de encontro às ambições nacionais de redução das nossas tradicionais e injustas desigualdades sociais.
Manhã do último sábado. Um grupo de traficantes da favela da Rocinha voltava de uma festa na favela do Vidigal. Os dois morros não chegam a ser rivais, mas espremem um dos bairros nobres da zona sul da cidade. Tampouco são dos mais ferozes.
A grande festa da democracia já está rolando, embora a animação não pareça das mais intensas. Pelo menos para mim, nos cada vez mais escassos momentos em que consigo assistir ao horário eleitoral sem dormir, lembra esses circuitos de Fórmula Um onde as ultrapassagens são quase impossíveis e a corrida se define logo depois das primeiras três ou quatro voltas. Espero não violar nenhuma lei eleitoral, ao endossar a opinião de praticamente todo mundo com quem converso, ou seja, o dr. Serra já perdeu, anda com jeito de perdedor e às vezes a campanha dele dá a mesma impressão que a de um time de futebol em campo apenas para cumprir tabela. Observando-a em andamento, a gente às vezes precisa até de um pequeno esforço, para recordar que se trata de um candidato da oposição.