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Artigo

  • A justiça é cega

    Folha de São Paulo (Rio de Janeiro), em 21/05/2005

    Alguma coisa de ruim estava para acontecer na vida e naquela manhã de Leopoldo Quintães, escrivão-substituto da 42ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro. Como sempre fazia, chegou cedo ao fórum na rua Dom Manuel, cumprimentou o porteiro e o ascensorista, subiu ao 9º andar, cumprimentou o faxineiro que espanava a pilha de processos que seriam despachados, à tarde, pelo juiz titular da vara, Hugo Backer.

  • Famílias sem comida

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 25/05/2004

    Quem freqüenta os restaurantes dos Jardins e não toma conhecimento, por exemplo, do Bom Prato, da rua Francisco Alvarenga, na várzea do Carmo, não faz idéia do acerto da pesquisa do IBGE, sobre as necessidades da família brasileira, mesmo numa capital de alto poder aquisitivo, como é São Paulo. Os restaurantes cheios, enquanto em numerosos lares o menu, se pode usar a palavra francesa, é dos mais pobres, de fazer pena aos corações sensíveis.

  • Respondendo à fome de universidade

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 20/05/2005

    Aí está claramente a contribuição do ministro Tarso Genro em tornar a pauta da educação, sem dúvida a mais relevante, na fronteira das conquistas sociais a que responde especificamente o recado do Governo Lula. Não se trata apenas já de mostrar os índices desses dias da baixa a 3% da falta de escolaridade básica no País. O avanço do Prouni, com o apoio logrado da área pública e, sobretudo, decisivamente privada do terceiro grau, mudou uma atitude, inclusive, nesse avanço qualitativo do ensino brasileiro. Passa-se a sobrelevar este outro dado, tão percutente quanto o do analfabetismo que era o da massa de estudantes capacitados à entrada no campus, e barrados pela falta de vagas da área pública, de par com a ausência de poder econômico para ingressar na área particular.

  • O piano de Napoleão

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 20/05/2005

    A América Latina, que sempre teve a imagem de um caldeirão social, entrou nos anos 90 como lugar de arrumação sob a forte influência das políticas mundiais de estabilização, à base do neoliberalismo. Estas, dando predominância ao econômico sobre o social, não ofereceram as respostas reclamadas pela sociedade, que procurou novos caminhos, levando ao poder líderes-símbolos da esquerda latino-americana.

  • Um chope e dois pastel

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 20/05/2005

    Nas três operações da mente definidas pela lógica de Aristóteles, a simples apreensão é comum a todos os animais, inclusive e obviamente ao homem. Vem, depois, o juízo, ou seja, a faculdade de emitir submete a apreensão ao juízo e daí resulta o raciocínio, que deu ao homem a faculdade, tornada necessidade, de se expressar. Fruto da apreensão, do juízo e do raciocínio, o homem logo desenvolveu a articulação verbal para denominar a apreensão, desenvolver o juízo e expressar o raciocínio.

  • Empregabilidade 2

    A palavra empregabilidade chegou a ser contestada por Jô Soares. Ela hoje faz parte da linguagem popular e ninguém duvida que logo estará pelo menos no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras.

  • Panzen Cardinal

    Diário do Comércio (São Paulo), em 20/05/2005

    Antes da morte de João Paulo II, o cardeal Josef Ratzinger era conhecido como panzen cardinal , por sua ação vigorosa na defesa da doutrina católica, em um mundo que dá poucos ouvidos às doutrinas.

  • Sem milagres mesmo

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 23/05/2004

    Não adianta falar mais, o assunto já é velho e interessa a relativamente poucos leitores. Como tudo em nosso tempo, durou pouco e foi esgotado pelos consumidores de informação que nos tornamos. Transferimos para a informação e mesmo para a denúncia os hábitos de consumo contemporâneos. Tudo é objeto de consumo ávido, cansa e fica obsoleto às vezes em minutos, o que se exemplifica pela lembrança, apenas um pouco exagerada, de que, ao tirarmos um computador novíssimo da embalagem, ele já está superado por novo lançamento. Da mesma forma - e o comentário está virando lugar-comum - a maioria dos que hoje são chamados de “celebridades” permanece nessa condição durante alguns dias ou meses, para depois sumir.

  • Sentenças e palpites

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 19/05/2005

    Mania nova que está sendo adotada sobretudo por juízes de primeira instância: dar palpites que nada têm com os autos, fazendo discursos paralelos e até panfletos a pretexto de julgarem ações que entram na Justiça por supostos ou por provados crimes eleitorais.

  • A bomba da aposentadoria

    Diário do Comércio (SP), em 19/05/2005

    Quando ouço um homem ou uma mulher com idade de aposentadoria, fico pensando como irão eles e milhões de outros viverem com a migalha que recebem do INSS.

  • Dos mestres cotidianos

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 23/05/2004

    Lá fora a cidade de Estocolmo preparando-se para o inverno. No bar, converso com uma popularíssima cantora européia. Discutimos sobre fama, sucesso e, em dado momento, ela me pergunta se tenho algo importante a ensinar-lhe.

  • Tango e terrorismo em Brasília

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 18/05/2005

    O desaguisado de Kirchner, no desfecho da nossa cúpula de maior amplitude intercontinental, não perturbou o ambicioso desígnio de Lula. Nem retornaremos ao poço sem fundo das nossas relações com o Prata. Ou ao desgaste do Mercosul, tanto se vá ao cerne da pauta comercial do empresariado brasileiro com o portenho, e se o liberte da condição de refém da nossa persistência protecionista. O arrufo presidencial é de um script que persevera, desde o ano passado, mas passou ao destempero, frente à escala de nosso protagonismo emergente.

  • Entre a impaciência e a esperança

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ), em 21/05/2004

    Em meados de 2004 a hipótese de reeleição de Marta Suplicy em São Paulo emparelha com o sucesso possível de Serra na cidade-chave do país. É como se se antecipasse já um plebiscito sobre o futuro imediato do PT, com reflexo na renovação da confiança em Lula em 2006. Impensável esse prognóstico ainda há três meses, no apoio nacional à eleição diferente e à confiança visceral num Brasil da mudança. Esta inédita densidade de suporte começou na posse, como uma verdadeira festa no céu para o país do outro lado. A clássica trégua da lua de mel oferecida pelas oposições desenrolou-se num tapete sem fim ao êxito do governo entrante.

  • Os demônios interiores de Machado

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 18/05/2005

    Que fazer com Machado de Assis neste começo de milênio? Como enfrentá-lo? Temos de responder a estas perguntas entre agora e 2008. Parece longe? Está perto. É que, em 2008, estaremos comemorando o centenário da morte de Machado. Elevado pelo país que foi dele e é nosso ao comando mesmo da cultura de uma nação, Machado de Assis inventou o Brasil tal como Dante inventara a Itália e Shakespeare determinara a invenção da Inglaterra. Machado criou cada um de nós, formou-nos, plasmou-nos. Com todas as diferenças de nossa heterogeneidade, somos o que Machado de Assis fez de nós.

  • Livros e matanças

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 21/05/2004

    O livro, tão esquecido, teve seus momentos de visibilidade na última semana, quando os holofotes da mídia se dirigiram para o roubo de velhos "in folio", preciosidades raras que, tranqüilas, viviam o sono eterno das estantes silenciosas das bibliotecas e museus.