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Artigo

  • Fidelidade a quê?

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 02/03/2005

    Ninguém discute que a reforma política é uma necessidade urgente para colocar a vida nacional em trilhos mais eficientes e adequados à nossa realidade. Alguns de seus itens são e serão polêmicos por muito tempo. Dois deles me parecem dificultar um consenso: o financiamento das campanhas e a fidelidade partidária.

  • A volta de Jorge

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ), em 07/09/2004

    Promoveu a Academia Brasileira de Letras na última semana o lançamento do livro em que se reúnem cinco histórias de Jorge Amado. Edição especial, ilustrada, feita pela Casa da Palavra de Salvador e pela Fundação Casa de Jorge Amado.

  • Mais uma festa da democracia

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 05/09/2004

    Tempo de eleição sempre me deixa nostálgico. Além de cretino topográfico que se perde em qualquer lugar, sou cretino cronográfico e nunca me lembro de datas, do que foi antes ou depois, há um mês ou um ano. Aceito até alegações de que sou cretino completo mesmo, pois não somente acho que pode assistir razão a quem alega, como, de qualquer forma, estou inclinado a entrar nessa de paz e amor também, chega de reclamação, ao menos hoje. Embora, a julgar pelo pessoal que me fala na rua, venham gostando de minha recente postura meio sem paciência com o que continuamos a enfrentar. Mas como reclamar, agora que parece que já não vamos enfrentar os ventos siberianos das últimas semanas e o fulgurante astro-rei já faz espargir seus raios dourados sobre nossas cabeças tropicais? E, principalmente, como nos queixar do que lá for, se estamos começando a viver, com as campanhas eleitorais em andamento e as eleições chegando, mais uma festa da democracia?

  • Adolescente no banditismo

    Diário do Comércio (São Paulo), em 02/03/2005

    Faz poucos dias, num dos restaurantes da Vila Madalena, três bandidos, dois jovens e uma jovem, mais moça do que os bandidos masculinos, praticaram o arrastão, passando para o seu poder dinheiro, jóias, celulares e outros bens das vítimas. Na saída, tiveram tanta falta de sorte que passava pelo local um carro da polícia. Atiraram, mas, amadores, não acertaram.

  • Jeca Tatu e Johnnie Walker

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 03/09/2004

    Hipocondríaco como eu fica fascinado com notícias de descobertas de medicamentos milagrosos. Há sempre um público muito grande para elas. As revistas semanais, quando o tempo de notícias é de vacas magras, saem com capas com "métodos ultramodernos de emagrecer", "perder peso comendo e bebendo", regimes de bifes de soja, carboidratos e criam sonhos de enganar a balança. Outras notícias que não falham no interesse público são as maravilhas das operações plásticas, as silhuetas esculturais milagrosas e o fim das rugas e dos vincos da face, celulite e velhice: botox, colágeno, ácido hialurônico.

  • O que vale a pena

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 02/09/2004

    Nada do que valha a pena aprender pode ser ensinado. A frase deveria vir com as aspas, não é minha, é de Oscar Wilde, que, entre mortos e feridos, ficou mesmo como um dos maiores frasistas de todos os tempos.

  • Vinte e cinco anos sem Dalcídio

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 31/08/2004

    Quando morreu, em 1979, perdeu a literatura brasileira um de seus maiores romancistas de qualquer tempo. Pois isso foi, com toda a certeza, Dalcídio Jurandir. Nascido em 1909, na Ilha de Marajó, mestiço de três raças - a branca, a negra e a indígena - explodiu ele na literatura brasileira ao ganhar em 1938, com seu romance "Chove nos campos de cachoeira", o até hoje famoso concurso literário do jornal "Dom Casmurro", em cuja direção estava Jorge Amado. Foi o começo.

  • Presença de Ascendino

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 01/03/2005

    Pertencente ao grupo dos romancistas brasileiros que, no século XX, mais longe foram no exame dos costumes de uma sociedade que se erguia depois da guerra 1939-45, fixou Ascendino Leite para sempre toda uma época de transformação por que passamos a partir do momento em que soldados brasileiros voltaram da Europa e influíram no fim de uma ditadura que nos vinha desde o começo dos anos 30. Em seus romances de então - "A viúva branca", "O salto mortal", "A prisão" - estava um classe média que tomava consciência de que as respostas aos desafios de cada instante deviam ser diferentes.

  • Foro especial

    Folha de São Paulo (São Paulo - SP), em 31/08/2004

    Um dos pontos que tornam a vida nacional mais obscura é o foro privilegiado de algumas autoridades. Excetuando-se o presidente da República (ou o vice em exercício), qualquer cidadão deve se submeter ao rito comum para os cidadãos comuns. Para isso, existe a Justiça hierarquizada em diversas etapas processuais, cuja cúpula é o Supremo Tribunal Federal.

  • Canção do exílio

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 01/03/2005

    Cidade exagerada, mas com um charme que nem os problemas que a afligem conseguem destruir, o Rio se dá ao luxo de ter dois aniversários, de comemorar seu nascimento duas vezes a cada ano. Em 20 de janeiro, por causa de são Sebastião, seu padroeiro, dia da batalha final entre portugueses contra os franceses e seus aliados tamoios pela posse da cidade.

  • Os jovens empreendedores

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 31/08/2004

    Confesso, com toda a sinceridade, que eu não esperava assistir ao êxito, sem precedentes, da reunião dos jovens empreendedores, todos munidos de um plano, expresso verbal ou por escrito, sobre o que pretendem fazer para impulsionar o Brasil na linha do desenvolvimento. Foi uma vitória, mais uma da Associação Comercial de São Paulo e do Sebrae, que comandam o espetáculo e animam os jovens, a fim de que eles se tornem empreendedores.

  • Rendição de um desleal covarde

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ), em 29/08/2004

    Minha primeira profissão, iniciada aos 17 anos, foi o jornalismo, motivo de grande orgulho. No meu tempo, não havia escola de comunicação, a gente se formava no tapa mesmo. Não sou diplomado, mas tenho a carteira do Ministério do Trabalho, velhusca porém digna, onde meu registro profissional é consignado. E uma das coisas que a gente logo aprende é que a convivência da imprensa com o poder é problemática. O poder, principalmente em países de tradição autoritária como o nosso (é isto mesmo o que estou dizendo), é muito melindroso quanto a qualquer crítica feita pela imprensa e, por ser amiúde corrupto ou delinqüente, costuma não ter grande apreço por uma imprensa livre.