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Artigo

  • O fim da impunidade

    O GLOBO (Rio de Janeiro - RJ) em, em 04/08/2002

    Aposto que vocês ainda não sabem do triste caso de Bingo. Procurei comentá-lo com vários amigos e ninguém tinha ouvido falar de nada sobre o assunto, para mim palpitante e talvez um marco em nossa realidade. Como eu já disse aqui, às vezes parece que sou o único a ler certas coisas, a ponto de recear ser tido como mentiroso. E, de fato, de vez em quando eu conto uma mentirinha, mas é caso raro, perfeitamente compreensível para um ficcionista e nunca suficientemente sério para justificar essa fama. Mas o caso não é inventado, é um drama da vida real e estou com o recorte na mão, para mostrar a quem duvidar da história comovente de Bingo, que, apesar de seus aspectos talvez melancólicos e certamente controvertidos, acaba por abrir caminho para vários progressos, em que o país, mais uma vez, poderá servir de exemplo para o mundo e alento para os brasileiros já descrentes das instituições, como acho que está a maior parte de nós.

  • Punição de corruptos

    Diário do Comércio (São Paulo), em 12/07/2005

    Na sua fala à nação, o presidente da República fez essa afirmação. Temos, portanto, o direito de perguntar: porque não os puniu, ou estava tão desligado da realidade brasiliense que não sabia?

  • Por falar em retórica

    O GLOBO (Rio de Janeiro - RJ) em, em 05/08/2002

    O conceito de retórica, citado em artigo de Luiz Paulo Horta nesta página, tem sido desfigurado, ainda mesmo entre pessoas de escolaridade confiável. Neste vocábulo, há quem veja algo de pejorativo ou de inferiorizante.

  • Emoções na balança

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 11/07/2005

    Acampamentos para jovens obesos se propagam nos EUA: por US$ 7.500, instituições prometem amparo emocional e reeducação alimentar. Folha Mundo, 3.07.2005 

  • Variações sobre a poesia

    Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 03/08/2002

    Pelo fato de ter quatro livros de versos, perguntaram-me se me considero poeta, a pergunta mais embaraçante que até agora me foi feita.

  • Uma espécie em extinção

    O Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 03/08/2002

    A moça, estudante de letras, me perguntou o que eu achava da avassaladora invasão de neologismos no nosso idioma. Bem, acho que da nova linguagem que acompanhou e acompanha a era dos computadores, é muito difícil escapar. Ninguém vai ficar inventando traduções para coisas que não fomos nós que inventamos e a maioridade nós mal sabemos do que se trata. Deletar, por exemplo, não tem um sentido muito mais amplo do que simplesmente apagar? Mas não quero me arvorar nessa discussão de filólogos, mormente que não me entendo com computador. Aliás, fora esses, que vêm no bojo das novas tecnologias, neologismos, principalmente os de gíria, têm quase sempre nascimento humilde. As pessoas mais cultas, ou escutam as palavras difíceis na sua própria casa ou as consultam nos dicionários. O ignorante comum tem seu próprio dicionário na cabeça, restrito, é verdade, muito faltoso na conjugação dos verbos, mas dono de um toque pessoal iniludível.

  • A grande mosca

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 11/07/2005

    Minha opinião pessoal não conta, nem por isso dispenso-me de expressá-la. Não aprecio o jornalismo dito investigativo, que está em moda e provoca desenfreada concorrência entre jornais, revistas, rádios e TVs.

  • Sombras malditas

    Diário do Comércio (São Paulo), em 11/07/2005

    Quinta-feira foi o dia escolhido pelo terror para matar inocentes e espalhar o medo em toda a população de Londres. O balanço desse banditismo infame foram trinta e sete mortos e mais de setecentos feridos, muitos deles em estado grave e os autores são todos réprobos, sobretudo por não reclamarem o que pretendem com seu ato hediondo.

  • Um santuário florido

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 10/07/2005

    A pouco menos de uma hora de Paris, numa região paradisíaca, é possível encontrar um dos maiores santuários floridos do mundo. Em Giverny viveu o pintor Claude Monet (1840-1926), o maior representante do que se convencionou chamar de escola impressionista. Atacado pela catarata e sem coragem para se operar, utilizou os jardins da sua casa como inspiração para quadros que ganharam admiração internacional.

  • Assim não dá

    O Globo (Rio de Janeiro), em 10/07/2005

    É por essas e outras que este país não vai para a frente. Como vocês viram, se me leram na semana passada, fiz um valente esforço de reportagem para desistir de minha participação no complô da direita e das elites para alijar o presidente Lula do poder. Bem verdade que tenho reiterado minha oposição decidida a essa conversa de “fora, Lula”, mas vivem repetindo que, nas entrelinhas, eu quero dizer o contrário e aí resisto aos entrelinhistas com a bravura possível e sempre confirmo minha postura de que ele é o presidente legitimamente eleito e, portanto, a não ser dentro dos limites estritos da ordem jurídi-ca, não pode ser objeto de campanhas desse tipo. Isso, contudo, não impede, por se tratar de atitude completamente diversa, que eu fale mal do governo, também dentro dos limites da ordem jurídica, que consagra um direito com o qual todos nascemos e não é dádiva de ninguém, ou seja, a liberdade de pensar e expressar. Ou então de manifestar a opinião pela qual nos pagam, prática pelo visto consagrada, ao menos consuetudinariamente, na vida pública pátria.

  • Joseph Campbell e a arte de viver

    O Globo (Rio de Janeiro), em 10/07/2005

    DESDE QUE LI “O PODER DO MITO”, NA verdade uma longa entrevista com o jornalista Bill Moyers, passei a comprar e devorar todos os livros escritos por Joseph Campbell (1904-1987). Lembro-me de ficar muito impressionado com uma de suas respostas:

  • Homens lama

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 10/07/2005

    Nos tempos que correm, todos se dizem democratas, da boca para fora todos clamam pela ética. Nunca uma sociedade foi tão ética e perfeita como a nossa. Tão perfeita que fica indignada quando estoura um escândalo envolvendo o Congresso e um dos partidos políticos, justamente o que mais encheu a boca com a ética.

  • Ampla e profunda reforma

    Na medida em que avançam as investigações ora em curso no Congresso e no âmbito do Executivo, vão se avolumando as indicações de que são procedentes as denúncias que vêm sendo formuladas pelo deputado Roberto Jefferson. Nada seria mais nocivo para a respeitabilidade do Brasil e do governo do que o intento de neutralizar essas investigações, como buscam fazê-lo alguns insensatos líderes governistas. É imprescindível, como oportunamente afirmou o presidente Lula, e reiterou recentemente o senador Pedro Simon, levar essas investigações às suas últimas conseqüências, doa a quem doer.

  • O que diria Maquiavel?

    O Globo (Rio de Janeiro), em 09/07/2005

    Após a catástrofe dos plebiscitos de França e Holanda, os estrategistas da União Européia poderiam perguntar-se da indagação que, retrospectivamente, Maquiavel lhes faria. Por que a insistência na consulta popular, para levar adiante a Carta, e não a simples ratificação pelos Parlamentos nacionais? Não foi outra a solução que já deu pelo “sim” em todos os países que a acolheram, como Alemanha, Itália e Bélgica. Não estava na perspectiva do grande avanço da conquista da Carta o desacerto de agora entre a sensibilidade dos governos e a retranca de uma opinião pública ainda mal preparada para a modernidade democrática que representa o apelo crescente aos plebiscitos.

  • JOrnalisticamenet incorreto

    Jesus Cristo, nosso suposto Salvador, libertando-nos de um suposto pecado original, foi supostamente traído por Judas Iscariotes, que supostamente teria recebido 30 dinheiros pela suposta traição.