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Artigo

  • Pais e filhas num boteco do Leblon

    O Globo (Rio de Janeiro - RJ) em, em 27/07/2003

    - E o Messias, que tem quatro? Tu manja o Messias, um que só vem aqui de vez em quando, mas é freguês antigo. Um magrelo, de bigodinho igual àqueles bigodinhos de antigamente, um que usa camisa do América.

  • Morcegos e estranhos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/09/2005

    Nestes tempos de céu nublado, é um interlúdio que descansa a alma olhar as estrelas, vê-las na imensidão de não poder contá-las. Em Brasília, em tempos de céu de outono, as nuvens desaparecem e, nas noites de lua nova, há um céu cintilante, de luzes que se acendem e apagam, em que a vista não consegue fixar-se, pois tudo é mistério: escuridão e claridade numa contradição de clarões.

  • Japonês não se preocupa com besteira

    O Estado de São Paulo (São Paulo - SP) em, em 13/07/2003

    Os jornais vivem dando notícias de opiniões estrangeiras sobre o Brasil. Conferimos enorme relevância a essas opiniões e muita gente costuma mudar as suas próprias, ou as absorvidas antes, em favor das últimas importadas. Não passa dia sem que os jornais publiquem pelo menos umas quatro matérias sobre opiniões estrangeiras a nosso respeito, não contando as das áreas financeiras, que, adicionadas às outras, deixam qualquer um maluco. Fogem-me exemplos agora, mas todo mundo já viu, a não ser que tenha prudência suficiente para não ler páginas econômicas. Ocupamos o segundo lugar no mundo em enfiar o dedo no nariz em público, precedidos somente pelo Gabão. Em compensação, somos um honroso 34 numa lista dos que coçam os fundilhos também em público, superando a própria Dinamarca, onde oito em cada dez cidadãos se entregam à reprovável prática, principalmente no inverno, pois banho não é um costume assim muito arraigado na Europa. E por aí vamos, em perpétua avaliação do nosso comportamento, acompanhando com atenção o que diz o famoso Primeiro Mundo sobre o nosso país e sobre nós mesmos.

  • A primeira noite em Paris

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/09/2005

    O ônibus da Air France me deixa na gare dos Inválidos, "Invalides", com mais um inválido agora. Retiro minhas duas malas, dou gorjeta ao homem que me ajuda, olho em torno, vejo a placa em cima de um poste, "Tête de station", podia arranjar um táxi.

  • O outro "fico"

    Diário do Comércio (São Paulo), em 16/09/2005

    Comentei há dias, nesta coluna, que o "fico" do príncipe regente D.Pedro I aos patriotas que lutavam pela independência culminou no Sete de Setembro de 1822. Outro "fico", disse eu, foi o do presidente Lula, que aduziu e não fará como Getúlio, Jânio e Jango: ficará no poder.

  • A busca da árvore da imortalidade

    O Globo (Rio de Janeiro) em, em 13/07/2003

    Conta o famoso poeta persa Rumi que certo dia, em uma aldeia do norte do atual Irã, apareceu um homem contando histórias maravilhosas sobre uma árvore cujos frutos davam imortalidade a quem os comesse.

  • Nosso sucesso, nossa solidão externa

    Todo o prurido, aqui, nestes dias, com o deslanche das reformas, só contrasta com os elogios lá fora, que Lula vai colher na Europa. Apenas começa o desfrute, por um Governo consciente, da nova força desta imagem, e de como pode fazê-la pesar, no que seja a nossa originalidade como possível alternativa ao neoliberalismo exausto. Avoluma-se a ânsia de classificar a novidade.

  • Considerações sobre o trigo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/09/2005

    A pátria, segundo Rui Barbosa, é a família amplificada. Aceitando a definição, a família seria o indivíduo amplificado. Não mais se cita Rui Barbosa como antigamente, mas, vez por outra, ele é lembrado, sobretudo com aquela famosa dissertação sobre a decadência de usos e costumes: de tanto ver desprezadas a moral, a justiça, a dignidade etc. etc., o homem deixa de crer na moral, na justiça, na dignidade etc. etc.

  • Primeiros sinais

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 10/07/2003

    Pena que o Paulo Coelho esteja viajando, deixando-me longe de seus conselhos. Ele é entendido em sinais, sabe interpretá-los tal como José que explicou o sonho do Faraó e falou nas sete vacas magras e nas sete vacas gordas.

  • Tributo Pesado

    Diário do Comércio (São Paulo), em 15/09/2005

    Nas suas memórias, afirmou o ex-presidente Harry Truman que é preciso ter saúde de ferro para ser presidente. Ele se referia à presidência americana, mas a afirmação de Truman vale para todos os países presidencialistas. Vêm estas considerações a propósito do acidente cardiovascular sofrido pelo presidente da França, Jacques Chirac.

  • Pensar o Brasil

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 08/07/2003

    Tivemos, desde o começo, movimentos que podem ser chamados de tentativas de "pensar o Brasil". Povoávamos o País, queríamos conhecê-lo naquilo em que, depois da Europa, ele era novo. Antes de o pensar, precisávamos "lê-lo". Pois a terra estava aí, com sua estranheza, como continua estando, pronta para ser lida. De Anchieta em diante, começamos a fazer essa "leitura", queríamos conhecê-lo, incorporá-lo a nós.

  • Antinotícia

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 25/07/2002

    Todos os dias, mal acordo, abro a porta da copa e recebo os jornais que acabaram de chegar. Estou sonolento, ruminando os sonhos bons ou maus que tive, vontade de nada fazer, de mandar tudo àquela necessária parte que todos conhecemos.

  • Lukacs e o romance

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro - RJ) em, em 24/07/2002

    O Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, dado este ano ao nosso melhor crítico, Wilson Martins, chama a atenção para um lado, que é dos mais trabalhosos, da literatura, responsável pelo aferimento do que fazemos, ou pensamos fazer, quando mergulhamos na palavra. A bibliografia do premiado revela uma dialética de pensamento que nos mostra, e à nossa literatura, como donos de um caminho singular, próprio, seja em que gênero for. Em homenagem ao maior prêmio do País concedido a Wilson Martins, desejo tratar hoje de um mestre da crítica, George Lukacs, que, no século passado, abriu caminhos e ditou rumos.

  • Centenários

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 18/07/2002

    Não sei nem quero saber quem inventou a mania de comemorar os centenários. Mas já que eles existem, devemos comemorá-los com boa vontade, eles podem nos ensinar coisas inúteis, como por exemplo, numa certa tratoria de Nápoles, foi feita a primeira pizza marguerita.