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Artigo

  • Discurso padrão

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 04/10/2005

    No final dos anos 60, passei uma temporada em Cuba e de lá escrevi, por vias transversas, uma carta ao meu editor Ênio Silveira, da Civilização Brasileira, um dos poucos amigos que sabia onde eu estava. Na carta, deixei escapar um comentário que o próprio Ênio divulgou entre os iniciados que freqüentavam sua editora naquele tempo e circunstância.

  • O amor supera o calendário

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 03/10/2005

    Vovós tiram a roupa por hospital infantil. Doze senhoras decidem posar nuas em calendário para levantar recursos destinados a um hospital de câncer infantil. O grupo de voluntárias inspirou-se no filme "Garotas do Calendário", do diretor Nigel Cole, e decidiu tirar a roupa para levantar fundos para a instituição. Nuas e segurando flores, fizeram fotos para o calendário. Folha Cotidiano, 25.09.2005 

  • Lula e a base

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 03/10/2005

    Pouquíssimas vezes fui obrigado a concordar tanto e tamanhamente com o presidente Lula. Sua Excelência declarou, na semana passada, que é a favor da reforma política e, sobretudo, que é necessário, para início dos trabalhos, "moralizar a base".

  • A proteção de bens imateriais

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 02/10/2005

    A proteção de bens imateriais, ou seja, aqueles que não são físicos, como prédios e esculturas, tem sido defendida há muitos anos no Brasil, e atende à preocupação de entidades internacionais, que têm se dedicado com afinco ao tema. A Unesco, por exemplo, através de sua "Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial", de 17 de outubro de 2003, considera incluídas nesta categoria as "práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante do seu patrimônio cultural". Em 1936, quando produzia, a pedido de Gustavo Capanema, o texto do anteprojeto que criaria o então Serviço de Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), o escritor Mário de Andrade já falava da importância de se preservar as manifestações culturais. Por essa iniciativa, ele é considerado um dos precursores do tema no país. Com base no preceito constitucional, algumas manifestações não-materiais já estariam devidamente protegidas. Mas, na verdade, falta a regulamentação, para que se saiba realmente o que deve ser amparado. Em 1996, em função das comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil, foi criado, através de decreto, o Museu Aberto do Descobrimento, no Monte Pascoal, na Bahia, o primeiro local avistado no Brasil pelos portugueses da fragata de Pedro Álvares Cabral. O decreto assinado em 22 de abril de 1996 era ambicioso: rios, povos indígenas e paisagens fariam a composição de um espaço que abrigaria toda a costa do descobrimento, uma área de 1,2 mil quilômetros quadrados. A idéia não vingou. No dia 4 de agosto de 2000, o então presidente Fernando Henrique Cardoso assinou o decreto 3.551, instituindo a proteção legal para patrimônios não-materiais, que seriam os elementos do nosso folclore, as festas, as danças e as diversas manifestações culturais e religiosas. Pelo decreto, o bem não seria propriamente tombado, mas sim registrado em quatro livros diferentes: dos Saberes, de Celebrações, das Formas de Expressão e de Lugares.

  • Vou votar contra

    O Globo (Rio de Janeiro), em 02/10/2005

    Faz quase dois anos escrevi aqui contra a lei que deverá proibir o comércio de armas no Brasil. Fico meio (serei moderno e vou usar essa palavra; todo mundo usa e preciso ser moderno ou perecer) sacaneado, quando me põem no bolo dos “babacas da mídia”, que só defendem direitos humanos para criminosos e trabalham pela aprovação de leis como essa do desarmamento. Nem sei que babacas são esses, eis que babacas há em toda profissão ou condição social, mas escrevi aqui contra o tal desarmamento. Precisava até de mais espaço do que o muito que já me dão, de forma que não é para poupar trabalho que reproduzo três parágrafos daquele texto. É porque iria os repetir, com outras palavras. Escrevi o que vai grifado abaixo:

  • "Verbalão" e "Mensalão"

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 02/10/2005

    Não sei quem descobriu que a crise provocada pelos escândalos "estava do outro lado da praça". A praça em questão não é a mesma na qual brilhava o finado Ronald Golias, morto na semana que passou. É a praça dos Três Poderes, mesmo. E "o outro lado" é aquele que, coincidentemente, fica ao lado do Congresso, onde está o Palácio do Planalto.

  • Tempos lamentáveis

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 01/10/2005

    Numa época em que todos lamentam alguma coisa, a polícia inglesa lamenta a morte equivocada de um brasileiro, o presidente Bush lamenta as enchentes de Nova Orleans, o PT lamenta as tramóias de seus dirigentes, nada demais que se lamente o suborno dos árbitros de futebol.

  • Érico Veríssimo, o contador de histórias

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 30/11/2005

    A grande e multifacetada obra de Érico Verissimo (1905-1975) costuma ser dividida em dois grupos. Primeiro, cronologicamente falando, estão os romances da série Clarissa, que, publicado em 1933, inaugurou livros caracterizados sobretudo pela temática urbana ou porto-alegrense.

  • Maio de 68 continua

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 30/11/2005

    A Queda da Bastilha fez da França a matriz do próprio conceito moderno de revolução e da ruptura das instituições, nascidas de uma consciência profunda da perda da sua legitimidade. A guilhotina de Luiz XVI marcava a virada de página dos absolutismos esclarecidos do começo do Estado-nação de nosso tempo. Paris, de novo, foi protagonista de Maio de 1968, a que, agora, quer se associar, com o mesmo chicote inesperado da insurreição, a força dos incêndios repetidos, que passaram da subúrbia parisiense a ameaçar mais de uma centena de cidades francesas. A sucessão de queimas de automóveis, num braseiro sistemático, sem líderes nem palavras de ordem, até onde indica um desses movimentos de um inconsciente social, tectônico, sublevado? Não estamos mais diante de uma intelligentsia vigilantíssima que levou ao século da enciclopédia, à instituição do ideal político da liberdade, igualdade e fraternidade.

  • Que gente toda é essa?

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 30/11/2005

    Pesquisa que ainda não foi feita: qual dos dois nomes, atualmente, é mais citado na mídia, Palocci ou Dirceu? Sei que todos temos problemas pessoais, profissionais e existenciais, criar mais um não chega a ser maldade, é um pleonasmo.

  • O cenário de Afonso Arinos

    Diário do Comércio (São Paulo), em 30/11/2005

    Está sendo comemorado pelas instituições culturais o centenário de uma alta figura do patriciado cultural do Brasil, Affonso Arinos de Mello Franco. Membro de uma das mais ilustres famílias brasileiras, foi brilhante exponencial em todos os gênios literários que praticou, na memorialística, na biografia, na poesia, na ciência política, na oratória, na ação política; em suma, em todos os setores nos quais se fazia necessária a sua presença, e que receberam de sua parte elegância, talento e extremo bom gosto.

  • Presença da África

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 29/11/2005

    O livro de Raul Lody, "O negro no museu brasileiro", levou-me de volta ao tempo em que Zora e eu vivemos na África. Adido cultural em Lagos, então capital da Nigéria, lugar de cultura iorubá, de lá viajávamos para outras cidades nigerianas (Oió, Ibadan, Oxogbô, Edé), e no país vizinho, que então se chamava Daomé e hoje é Benim, onde eu fazia conferências (em Porto Novo, Pobé, Keto, Idigny, Cotonu, Abomei).

  • Quanto custa um preso?

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 29/11/2005

    Li, em algum lugar, que um preso custa ao Estado R$ 1.500, não incluindo no preço da mensalidade os custos anteriores com a polícia, os inquéritos, as perícias, as despesas do Judiciário com promotores, juízos, recursos etc - o que deve dobrar a despesa do erário público para manter o condenado numa penitenciária.

  • Dilma e Palocci

    Diário do Comércio (São Paulo), em 29/11/2005

    A independência que a ministra Dilma Rousseff demonstra ter no exercício de suas funções ministeriais e nas suas opiniões sobre o ministro Palocci e o exercício de suas funções, deve estar apoiada numa força superior que não pode ser outra a não ser a do presidente Lula da Silva.