O valor do livro
Há um movimento, em nosso país, no sentido de estimular as crianças, desde o pré – escolar, a gostar da leitura. Mais gosto do que hábito, pois este configuraria uma indesejável imposição.
Há um movimento, em nosso país, no sentido de estimular as crianças, desde o pré – escolar, a gostar da leitura. Mais gosto do que hábito, pois este configuraria uma indesejável imposição.
Há um movimento, em nosso país, no sentido de estimular as crianças, desde o pré – escolar, a gostar da leitura. Mais gosto do que hábito, pois este configuraria uma indesejável imposição.
Com as rendas coloniais em franco declínio, exauridas as jazidas de ouro, a rainha D. Maria I, de Portugal, desejava conhecer melhor o Centro-Norte do Brasil. Designou Alexandre Rodrigues Ferreira, naturalista baiano que vivia em Portugal, para empreender a Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá.
Com mais certezas do que dúvidas, no fulgor dos seus 17 anos, a jovem Bruna se dá ao luxo de criticar os colegas (“são todos pequenos burgueses”) e até mesmo o seu dedicado mestre de História, de quem discorda sempre. É uma das passagens consideradas fortes da série “Anos rebeldes”, muito bem produzida para o cinema e a televisão pela Fundação Cesgranrio, num original de Décio Coimbra, produção de Carlos Alberto Serpa e direção de Alexandre Machafer.
O Brasil é um país de contrastes. Aliás, contrastes e surpresas. Veja-se o caso do ajuste fiscal. O governo realiza um corte profundo nos investimentos sociais, pegando inclusive a educação. No barato, cerca de R$ 9 bilhões foram subtraídos dos projetos governamentais, sacrificando a extensão de metas como Fies e Pronatec, ambos fartamente referidos na campanha eleitoral.
Vivemos todo tipo de preconceito. De cor, status social, sexo, religião e até um discreto deboche contra os baixinhos. Agora, parece que se arma no horizonte uma animosidade contra os mais velhos, que costumamos chamar carinhosamente de "coroas".
Ser professor de uma instituição respeitável constitui uma honra muito grande. Ainda mais quando se trata de uma das mais antigas do País, como é o caso da Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro, de notáveis tradições.
Um dos prazeres da minha vida era receber os telefonemas de Dona Zoé Noronha Chagas Freitas. Educadora por formação, leitora contumaz das grandes revistas francesas, gostava de dividir comigo os textos relativos à educação, que ela garimpava com um desvelo especial.
Quem passa pela frente do Colégio de Aplicação da UERJ, na rua Santa Alexandrina, não pensa se tratar de uma escola de renome, que já foi uma das principais do Rio de Janeiro. Totalmente grafitada, com uma aparência descuidada, exibe no rosto as marcas de um quase abandono. Vive o seu pior momento, depois de ter obtido as melhores notas do Enem no ano passado.
Foi uma reunião muito bem sucedida. Por iniciativa de Luiz Gonzaga Bertelli, eleito presidente do CIEE/SP, a entidade promoveu um encontro de especialistas, para discutir o atual quadro da educação brasileira, com ênfase no ensino médio.
Chegar a 80 anos de idade é um verdadeiro marco. Apesar do aumento da expectativa de vida dos brasileiros, nem todos têm essa alegria. É gostoso fazê-lo com sucesso, na dupla condição de jornalista e professor, além de ter constituído uma bela família, de que fazem parte a esposa Ruth (desenhista industrial), os filhos Celso (engenheiro e reitor da Unicarioca), Andréia (psicóloga e diretora executiva de Edições Consultor) e Sandra (psicanalista e escritora), como também seis netas maravilhosas: Giovanna, Dora, Gabriela, Fernanda, Bruna e Paula. Representam motivo permanente de orgulho e muito amor.
Lembro de uma visita feita pelo professor Gildásio Amado, na época diretor do Departamento de Ensino Secundário do MEC, à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Distrito Federal (o Rio ainda era a capital da República). Ele iria falar a alunos e professores da FFCL a respeito da experiência que acontecia, no MEC, de criação dos Ginásios Orientados para o Trabalho(GOT).
Lembro cada frase do livro “Noite”, escrito por Elie Wiesel.
“A internet é perigosa para o ignorante e útil para o sábio, porque não filtra o conhecimento e congestiona a memória do usuário. O excesso de informação provoca amnésia. Informação demais faz mal.” As afirmações são do escritor, filósofo e semiólogo italiano Umberto Eco, ponto de partida para a reflexão sobre A biblioteca do futuro, tema da instigante conferência do diretor do grupo Gol Mobile, Roberto Bahiense, proferida na Academia Brasileira de Letras durante o Ciclo As novas linguagens do século XXI, coordenado pelo Acadêmico Evanildo Bechara.
Durante muitos anos, quando se analisava o número de candidatos ao ensino superior, era comum saber que disputavam a liderança os cursos de Direito e Medicina. Administração e Pedagogia, nem pensar.