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Artigos

 
  • Lavam as mãos

    Agora ficou claro que a gripe está se disseminando mesmo. Não parece ser um vírus particularmente letal, o que é uma boa notícia, mas isso não quer dizer que não devamos tomar nossas precauções. E uma delas, talvez a mais simples, é lavar as mãos, medida que encabeça todas as listas de recomendações.

  • Pinotti, um vazio que fica

    RIO - Neruda, quando Silvestre Revueltas morreu, disse, num verso forte, que sua impressão era que um carvalho tinha tombado no meio do tempo. Essa é a sensação que temos quando perdemos um amigo que não era só uma ligação sentimental, mas um homem que carregava qualidades e virtudes que envolvem nessa perda a sociedade, o patrimônio humano do país.

  • As demandas da sociedade do conhecimento

    Não foi só Roger Batiste que provou ser o Brasil um país de contrastes. Os exemplos são diários e, às vezes, surpreendentes. Com a diferença de menos de uma semana, tomamos conhecimento de que 20% dos professores de educação básica em exercício não poderiam estar dando aulas, pois são leigos, ou seja, não têm a formação adequada para lecionar.

  • A cassação de JK

    Com algum atraso, vou lembrar o 45º aniversário da cassação de Juscelino Kubitschek, em junho de 1964. Logo após o golpe daquele ano, os militares cassaram o presidente em exercício, João Goulart, e um ex-presidente, Jânio Quadros. Inicialmente, JK foi poupado.

  • Um antipai?

    Não sabemos que papel Joe Jackson terá no velório do filho, se é que terá algum. Do testamento, pelo menos, ele foi excluído por Michael. O que, segundo os relatos, não é de admirar. Joe Jackson estava muito longe de ser o pai ideal. Introduziu o filho, ainda criança, à música, mas o fez com brutalidade e movido por seus próprios interesses. Seu comportamento, nos dias que se seguiram à morte do cantor, foi estranho, para dizer o mínimo. Ali estava aquele homem já idoso, mas vestido da maneira extravagantemente juvenil, caminhando com passo de urubu malandro, exibindo um sorrisinho astucioso e, pior de tudo, aproveitando os inesperados 15 minutos de fama para fazer propaganda de um selo musical que pretende lançar.

  • O Supremo, a profissão e o bom selvagem

    O QUE é a liberdade de trabalho reconhecida pela Carta Magna? Igual para todos, ela se assegura pela disciplina que a lei estabeleça. A lei maior garante à sociedade a competência dessa prestação pelo aperfeiçoamento incessante desse “saber fazer”, sem o qual não se pode falar em civilização ou modernidade.

  • Música Aquática

    A modelo Kate Moss destruiu uma série de gravações inéditas de seu namorado, Jamie Hince, da dupla The Kills. De acordo com o jornal "Daily Mirror", Moss e Hince se envolveram em uma discussão ao cabo da qual a top model britânica arremessou uma bolsa do músico contendo um notebook com seis faixas da banda em uma piscina. Hince não conseguiu salvar os dados contidos no computador portátil. "Jamie ficou muito abalado. Ele tentou recuperar o notebook, removendo o disco rígido e deixando-o secar em um armário ventilado", disse uma fonte próxima ao músico. Cotidiano, 28 de junho de 2009

  • Uma entrevista

    Sem desdenhá-lo, confesso que nunca dei muita bola para Michael Jackson enquanto vivo, nem estou dando depois que morreu. Mesmo assim, esta é a segunda crônica que escrevo sobre ele, sinal de que alguma forma ele - como pessoa e não como artista - me impressionou.

  • O morfema

    Estava mais ou menos distraído quando, de repente, me vi diante de uma palavra que me derrubou: “morfema!” Que diabo seria isso? Com alguns livros publicados, reeditados, traduzidos e devidamente espinafrados pelas cultas gentes, teria a obrigação elementar de saber o que era morfema.

  • O imortal Pinotti

    Nas nossas inúmeras reuniões no Instituto Metropolitano de Altos Estudos, em São Paulo, era comum ouvir do dr. José Aristodemo Pinotti, com um incrível bom senso, o conselho do médico experimentado:

  • No bonde da história

    ‘Somos um povo decente governado por ladrões!’ Esta manchete foi repetida algumas vezes por um jornal do Rio, no tumultuado ano de 1954, que teve seu clímax em 24 de agosto, dia em que um presidente da República que não era ladrão se matou.

  • Para que servem as revoluções?

    Na data de hoje, há 220 anos, uma multidão enfurecida invadia a fortaleza da Bastilha, em Paris, libertando os poucos prisioneiros que ali se encontravam (quatro falsários, dois nobres acusados de comportamento imoral e um suspeito de assassinato), apossou-se de armas e munições e decapitou o diretor, o Marquês de Launay, cuja cabeça, espetada num pau, desfilou pela cidade, conduzida por uma exultante multidão. O 14 de julho passou a ser a data-símbolo da Revolução Francesa, um movimento que nasceu da fome, da miséria, do desespero, e do contraste entre esta situação e aquela de uma classe de ricos e nobres que, em palácios como Versalhes, gozavam a vida sem se preocupar com a massa. Maria Antonieta nunca disse, a propósito dos famintos, que, se não tinham pão, poderiam comer bolos; mas não por acaso a frase lhe foi atribuída: correspondia a um tipo de alienação que ultrapassava qualquer limite de sensatez.