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Artigos

 
  • Sua Excelência

    O deputado Ulysses Guimarães ensina que o que predomina na política é “sua excelência, o fato”. Se voltarmos à época em que foram revelados os fatos que hoje sustentam o processo do mensalão, que os petistas gostariam que fosse identificado burocraticamente como Ação Penal 470, veremos que praticamente todos os que hoje estão sendo discutidos no julgamento foram relatados já naquela ocasião, tendo sido confirmados pelas investigações.

  • Língua, instrumento do espírito

    Há hoje cerca de 280 milhões de falantes da língua portuguesa, sendo 250 milhões de nativos e 30 milhões de segunda língua. Somos a sexta língua mais falada no mundo, o que não foi motivo ainda para que ela merecesse oficialização na ONU.

  • Sem credibilidade

    Depois dos vários advogados que desfilaram em frente aos ministros do Supremo nesses primeiros dias de atuação da defesa, fica cada vez mais claro que é difícil tanto negar quanto minimizar o esquema de corrupção organizado pelo PT, transformando-o em simples caixa dois de campanha eleitoral.

  • Os equívocos da maconha

    Há certas coisas, nos trópicos, que são difíceis de entender. Pessoas de boa formação, aparentemente normais, defendem ardorosamente a descriminalização da maconha, como se fosse a salvação do país. Alegam, de forma equivocada (e mentirosa) que em certos países desenvolvidos isso aconteceu e tudo melhorou. Não é verdade, tanto que a Holanda, de tantas tradições democráticas, foi e voltou. Ou seja, permitiu e depois sentiu que não era uma boa.

  • Juízes perguntam

    Uma novidade importante está sendo registrada neste julgamento do mensalão: juízes fazendo perguntas diretamente a advogados, o que não é comum no Brasil. O relator, ministro Joaquim Barbosa, fez perguntas ontem a Marthius Sávio Cavalcante Lobato, defensor do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, e o ministro Dias Toffoli havia feito o mesmo anteontem a Maurício de Oliveira Campos Júnior, que defende o dirigente do Banco Rural Vinícius Samarane.

  • O imenso Jorge

    Ele foi o único habitante deste planeta que conseguiu acreditar com a mesma sinceridade em Marx e na Menininha do Gantois. Muitos não admitem essa intimidade de Jorge com o marxismo, ao qual aderiu mais com o coração do que com a cabeça. E sua literatura também foi assim. Nada de papo cabeça. Papo coração.

  • O "vale-tudo" eleitoral republicano

    Na aceleração da campanha presidencial americana, deparamos a radicalização de Mitt Romney, buscando, ineditamente, o apoio no exterior. Foi a fundo em Israel, emprestando-lhe um magro contaponto palestino. Aposta, no eco de sua ida ao Muro das Lamentações, em Wall Street, que é a força do seu financiamento eleitoral, bem mais amplo do que o de Obama. Não faltou, ainda, no périplo pela Europa, a ida à Polônia, na procura de simpatias de um eleitorado fortemente confessional e direitista dos Estados Unidos. 

  • O preço da corrupção

    Ao contrário dos Evangelhos, em que tudo era "naquele tempo", a história que vou contar é do nosso tempo mesmo. Um jornalista soube que o prefeito de uma cidade do interior conseguira fazer um hospital cinco estrelas, com centro cirúrgico que o próprio alcaide, ao inaugurá-lo, declarou que "era digno do Primeiro Mundo".

  • Lavagem de dinheiro

    O julgamento do mensalão traz com ele uma discussão sobre a legislação brasileira de lavagem de dinheiro que, dependendo do resultado, pode definir uma jurisprudência importante para o combate à corrupção no país. O Supremo quase não julgou casos desse tipo.

  • Fé em São Dimas

    Na ilha, a situação nacional, como sempre, é acompanhada atentamente. E há repercussões interessantes, como o mais novo filho de Bilibiu da Misericórdia. Bilibiu está entradinho nos anos, mas continua, depois de uns vinte ou trinta filhos com esposas e raparigas diversas, em franca atividade procriativa. Contam-me que ele confessa aos amigos que quer parar. “Mas não posso, tenho mulher para atender, tenho responsabilidade”, diz ele. E, na terra que já deu ao mundo Edminoelsons, Crismátemos, Agalateias, Voshitonluizes, Rosexcelsas, Widmarksons e tantos outros exemplos de criatividade onomástica, ele se destaca pela originalidade com que costuma batizar os filhos. Assim de cabeça, para citar apenas alguns, lembremos Compulsórimo José (pedreiro hoje em Salvador, assim chamado em alusão ao empréstimo compulsório), JKBrasílica (professora primária também radicada em Salvador, cujo nome verdadeiro não tem essas três iniciais maiúsculas porque o escrivão bronqueou) e Raimundo Jangojânio (barraqueiro na feira de São Joaquim, igualmente radicado em Salvador, nome em clara homenagem aos dois presidentes).

  • A interpretação dos fatos

    E não se diga que todos combinaram entre si, pois aqui e ali há insinuações de uns contra os outros, cada um querendo salvar a sua pele. Mas, ontem, houve um advogado que se portou de maneira diferente, provavelmente porque conhece bem aquele tribunal.

  • Verde e rosa

    Leio a crônica do Artur Xexéo sobre a maldição que pune com a morte aquele que toma leite depois de chupar manga. Relacionando outras maldições, o bom cronista que ele é cita as gravatas listradas que não combinam com camisas xadrez. As meias pretas com sapato marrom. Tomar banho após as refeições é letal.

  • Fatos novos

    A representação do Procurador-Regional da República Manoel do Socorro Tavares Pastana contra o ex-presidente Lula, imputando-lhe crime de responsabilidade por uma suposta atuação beneficiando o banco BMG no crédito consignado a aposentados e pensionistas do INSS tem inconsistências de datas que dificilmente permitirão ao juiz o juiz Paulo Cezar Lopes, da 13ª Vara Federal, receber a denúncia.

  • Trauma

    Acusado por Lula, então candidato à reeleição, de ser um entreguista que só pensava em privatizar, Alckmin surgiu em seu programa de propaganda eleitoral com um colete em que se viam os nomes das principais estatais brasileiras, com destaque para a Petrobras, como garantia de que não as privatizaria se vencesse a eleição.