
Começar de novo
O Globo, em 18/04/2016O triste espetáculo do muro separando, na Esplanada dos Ministérios em Brasília, cidadãos contra e a favor do impeachment da presidente Dilma é reflexo da radicalização política que domina nosso dia a dia não é de hoje. O país, que saiu dividido das urnas em 2014, hoje está polarizado. O governo é francamente minoritário, na sociedade e no Congresso e, como mostrou a votação de ontem, não tem mais condições de governar.
Crime, corrupção e incompetência
Folha de São Paulo (RJ), em 17/04/2016A fome e o apetite pelo poder não são novidade. Simultaneamente trágico e ridículo, sempre foi assim. Suetônio, em "A Vida dos doze Césares", é ao mesmo tempo biógrafo da Roma imperial e das misérias da luta pelo poder.
Hora da decisão
o Globo, em 17/04/2016Se a tendência detectada nas pesquisas feitas de diversas maneiras – consulta direta aos interessados ou projeções baseadas em sofisticados cálculos matemáticos – for confirmada, começa hoje uma transição que poderia ter sido iniciada na eleição presidencial de 2014.
Chega de ratos
Folha de São Paulo, em 17/04/2016Hoje, em vez de falar de ratos, vou falar de gatos. Pois bem, modéstia à parte, tenho duas gatas: a gata chamada Cláudia Ahimsa, musa minha e poeta autora de preciosos livros de poemas. Ela diz que não faz poemas e, sim, livros de poesia, o que é verdade. Por isso mesmo, não faz apenas o objeto livro, onde eles são editados; a capa do livro, o tema dos poemas e sua distribuição nas páginas, o formato do livro, tudo é por ela inventado. Por essa razão, não mora comigo, mesmo porque dois poetas não cabem numa mesma casa.
E agora?
O Globo, em 16/04/2016É preciso unir o Brasil acima dos partidos e das torcidas inflamadas, assumindo responsabilidade pelas decisões a tomar.
Se correr e se ficar
O Globo, em 16/04/2016A divisão do país provocou nas torcidas organizadas dos dois times um clima de ódio que transformou adversários políticos em inimigos e, pior, amigos em desafetos.
Manobras
O Globo, em 16/04/2016O Supremo Tribunal Federal (STF), na reunião extraordinária que entrou pela madrugada de ontem, assumiu uma postura classificada pelo ministro Luis Roberto Barroso como “deferente” às decisões do Congresso, tendo negado todos os recursos apresentados pela Advocacia-Geral da União e por membros de partidos governistas.
Suprema cautela
O Globo, em 15/04/2016O Supremo Tribunal Federal (STF) passou ontem três horas debatendo a ordem pela qual os deputados votarão o impeachment da presidente Dilma, questão que deveria ter sido resolvida pela interpretação do regimento interno da Câmara por quem de direito, sua direção.
Nos limites da estabilidade política
Jornal do Commércio (RJ), em 15/04/2016Não temos, na nossa história política, momento como o de agora, em que chegamos aos extremos do risco da desestabilização. Ao mesmo tempo, toda essa tensão se mantém, ainda, dentro do jogo das instituições e da democracia, a salientar a nossa maturidade política. De saída, deparamos o contraponto entre o impeachment da president e o contra-impeachment do vice, de par com a abertura de inquérito, pela Procuradoria-Geral da República, contra Dilma.
A caminho da definição
O Globo, em 14/04/2016Não há a menor necessidade de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para definir o rito do processo do impeachment no Senado, pois ele já foi decidido anteriormente. Entre o recebimento da autorização da Câmara para o processo de impeachment, até a votação da comissão especial no Senado, o máximo previsto é de cerca de 15 dias úteis.
Ninguém merece
O Globo, em 13/04/2016As alternativas não são animadoras: Dilma permanecer com seus malfeitos ou Michel Temer tornar-se presidente e Eduardo Cunha virar vice.
O efeito manada
O Globo, em 13/04/2016O que mais o governo temia está acontecendo: o efeito manada está levando partidos inteiros para o impeachment, tornando inúteis os ministérios, as diretorias, todas as miçangas que o cacique Lula está oferecendo em cena aberta em Brasília.
Serpa ganha prêmio de cultura
Diário da Manhã (GO), em 13/04/2016O nosso conhecimento tem quase 50 anos. Começou no Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro, quando convivíamos com figuras notáveis, como Edília Coelho Garcia, podre Leme Lopes, Terezinha Saraiva, Edgard Flexa Ribeiro, e outros mais.
O impeachment avança
O Globo, em 12/04/2016A mancada do vice Michel Temer, deixando vazar um discurso que preparara para a noite de domingo próximo caso o impeachment seja aprovado no plenário da Câmara, não teve conseqüência nenhuma na votação de ontem na comissão, que deu uma vitória folgada à oposição, e provavelmente não terá influência na decisão final dos partidos.