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Artigos

 
  • O caso Cingapura

    Diário do Comércio (São Paulo), em 16/06/2005

    Quando prefeito, Paulo Maluf idealizou uma residência de preço baratíssimo, de alvenaria, com sala ligada à sala de jantar, quartos e banheiro, tudo num bloco, para pessoas de baixa renda, com trabalho na cidade.

  • Crise e subcultura política

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 15/06/2005

    O vai-e-vem da instabilidade nesses últimos dias finalmente parou em anticlímax pela concordância do governo com a CPI dos Correios. A expectativa de iminência de abalo do regime é uma compensação imediata, ao não deparamos os sinais claros de um governo em movimento, e de nítida realização de suas metas. Não alcançamos a verdadeira maturidade política de um cotidiano, sem fogos de artifício nem traumas, tal como resistimos ainda à severidade das rotinas de normalização continuada de um Executivo à obra. Da euforia, que não vem, passa-se ao escândalo logo de todos os pânicos e urdiduras. O velho establishment político brasileiro continua preso ao catastrofismo de rigor, próprio às tribos do situacionismo de todo o sempre, por uma vez desatarraxados do poder no Planalto.

  • Grala Aranha e a Academia

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 15/06/2005

    Quando a Academia Brasileira de Letras se fundou em 1897, Graça Aranha não tinha nenhum livro publicado, mas, atuante nas revistas e no meio literário, foi convidado por Lúcio de Mendonça para dela participar e, após grande relutância, aceitou o convite.

  • Reforma universitária: ainda falta muito

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/06/2005

    Sejamos práticos : na segunda versão do anteprojeto de reforma universitária, houve um avanço, fruto da audiência de 121 instituições, mas ainda estamos longe de um documento em condições de ser aprovado pelo Congresso Nacional.

  • Na ponte de comando

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/06/2005

    Serei a última pessoa do mundo a acreditar que Lula pode ter se envolvido, de alguma forma, com os recentes escândalos que abalam a política nacional. Contudo sua responsabilidade é óbvia, uma vez que o mar de lama é evidente e se formou à sombra de sua inconteste liderança.Guardadas as proporções, ele está atravessando o mesmo mar de lama que tragou Getúlio Vargas, o maior estadista de nossa história. As circunstâncias não são as mesmas, mas, assim como nenhum historiador acusará Vargas de improbidade, Lula poderá passar à posteridade como governante medíocre, mas probo.

  • A compra de parlamentares

    Diário do Comércio (São Paulo), em 15/06/2005

    Não vou defender Lula, que tem quem o defenda, a começar por ele mesmo. Um deputado como o sr. Jefferson, nome ilustre nos Estados Unidos e aqui maculado por uma ação condenável.

  • Os livros de Machado

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 14/06/2005

    Haverá na realidade um mistério Machado de Assis? Assim pensava meu amigo William Grossman, professor na Universidade de Nova York. Era ele um machadiano completo. Especializara-se no escritor brasileiro e dava aulas sobre a obra de Machado.

  • E se Lula sabia?

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 14/06/2005

    Reduzida a uma expressão mais simples, a crise atual se limita a tirar ou deixar o ministro José Dirceu na Casa Civil da Presidência da República. Os dois escândalos recentes (Correios e "mensalão") ficam na dependência de uma CPI já aprovada e de uma investigação que talvez justifique uma outra CPI. Resumindo: teoricamente, os dois escândalos podem ser apurados e punidos.

  • Brasil, esse desconhecido

    Diário do Comércio (São Paulo), em 14/06/2005

    É pena que Lula tenha perdido tempo preciosíssimo, o tempo, do qual disse Rui Barbosa que é o estofo de todas as obras primas, de todas as ações duradouras.

  • Desempenho

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 13/06/2005

    "Reality show" testa performances sexuais. Dezenove pessoas têm suas performances sexuais testadas em busca de um prêmio de cerca de R$ 610 mil. Dos participantes, três homens são casados. Folha Online, 05.06.2005 

  • Retificando a história

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 13/06/2005

    Leitores me perguntaram, alguns em forma de reclamação explícita, sobre a história que contei a respeito do velório de JK aqui no Rio. Evidente que não tenho provas, nem preciso tê-las, uma vez que contei com as necessárias ressalvas o episódio ocorrido no Instituto Médico Legal e no saguão da "Manchete", onde realizou-se o citado velório.

  • Parlamentarismo excêntrico

    Diário do Comércio (São Paulo), em 13/06/2005

    Rio de Janeiro, 2 de junho - O presidencialismo é uma invenção americana. Segundo Harold Laski, não deveria nunca sair dos Estados Unidos. Não se realizaria. Teve, enquanto viveu, muita razão, o ilustre ensaísta inglês.

  • Anúncios fora de hora

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 12/06/2005

    Numa reunião do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, Milton Seligman demonstrou um fato curioso: o Brasil não é dos maiores consumidores de bebida do mundo, como se acreditava. Ele é ultrapassado por diversos países, como a República Checa e a Alemanha, por exemplo, sem contar as nações escandinavas.

  • A lâmpada de Érico

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 12/06/2005

    Convidado para participar em Porto Alegre de um debate sobre a obra de Érico Veríssimo, cujo centenário de nascimento comemora-se neste ano, andei relendo alguns de seus livros que considero mais importantes. E deparei-me com uma cena e um comentário que muito me impressionaram em "Solo de Clarineta", que são suas memórias.

  • Fé no Brasil num boteco do Leblon

    O Globo (Rio de Janeiro), em 12/06/2005

    É porque eu não sou desses intelectuais de merda que escrevem nos jornais, sempre choramingando, reclamando e se estarrecendo. Aliás, eu não agüento mais ver neguinho se estarrecendo, não tem nada que se estarrecer, sempre foi assim mesmo. Claro que ninguém roubava por computador antigamente, mas agora é natural é que apareça quem roube por computador, é da vida, realmente eu não agüento mais, vão se estarrecer na Islândia, onde não acontece nada e aí ninguém lá se estarrece.