
Biografia da Moça
[2]Com 20 anos, era esposa de um ciclista búlgaro e viúva de um fabricante de cosméticos. Tinha muito dinheiro e era bonita, ao contrário do ciclista, que era pobre, feio, mas campeão da Europa.
Com 20 anos, era esposa de um ciclista búlgaro e viúva de um fabricante de cosméticos. Tinha muito dinheiro e era bonita, ao contrário do ciclista, que era pobre, feio, mas campeão da Europa.
Uma visita ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio de Janeiro, que hoje abriga cerca de 10 mil estudantes de ensino profissional, coloca para nós a matéria na ordem do dia. Será mesmo esse o caminho para a valorização dessa importante usina de fornecimento de recursos humanos para o nível intermediário? A primeira impressão é altamente positiva, pois os estudantes da escola do Maracanã são unânimes em afirmar a qualidade do que lá é ensinado e aprendido.
Considerado hoje como a sétima arte, o cinema teve origem mais modesta, quando foram projetadas, na parede de um prédio em Paris, algumas cenas da chegada de um trem a Vincennes. Pouco depois, outras cenas documentais foram exibidas: a entrada de operários numa fábrica e um sujeito fazendo ginástica no jardim de sua casa.
Quem me recorda o fato é o amigo Cid Heráclito de Queiroz, exemplar homem público, que hoje empresta o brilho da sua inteligência à Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo. Ele chama a minha atenção para uma antiga revista Manchete, de 30 de janeiro de 1982, em que foi feita, por inspiração do jornalista Justino Martins, matéria sobre “Como será o ano 2000”. O próprio Justino, na abertura da revista, sugere: “Guardem a revista, para depois conferir.”
Na mesma medida em que o poder tecnológico e econômico dos Estados Unidos não pode ser contestado, aumentam a cada década, e agora quase a cada dia, dúvidas sobre a sua eficiência política e, sobretudo, sobre a moralidade de seus interesses.
O XXIII Seminário da Academia da Latinidade, recém-realizado em Córdoba, confrontou-se com os extremos da desconfiança internacional, levando ao inédito terrorismo dos nossos dias. Ressoa a primeira resposta da Al-Qaeda à chegada de Obama ao poder, e à possível mudança de atitude do mundo muçulmano radical. Al-Zawahiri, guru de Bin Laden, é peremptório: converta-se Obama ao Islão, e leve seu país a segui-lo para então pensarmos no desarme da ,civilização do medo".
Na semana passada, em artigo publicado na revista Science online, pesquisadores americanos do J.Craig Venter Institute anunciaram que haviam conseguido colocar numa célula viva um genoma sintético (o genoma, vamos lembrar, é o conjunto dos genes que, herdados, vão controlar todas as características do ser). A mesma equipe, liderada por Craig Venter, já havia sintetizado quimicamente um genoma bacteriano e também transplantado o genoma de uma bactéria para outra. Agora, os especialistas juntaram as duas técnicas para criar o que chamaram de “célula sintética”.
A Europa foi sempre uma fascinação e raiz para todo o Brasil, principalmente nos séculos 19 e 20. A Cidade Luz, a fonte de todas as melhores manifestações culturais, nomes eternos na literatura e na arte. Do lado econômico não tomávamos conhecimento. Era quase uma relação humana e não uma convivência de dois países.
Os pesquisadores britânicos Sandy Wolfson e Nick Neave analisaram até que ponto os hormônios secretados pelos jogadores que atuam no próprio estádio favorecem a equipe da casa. Medindo os níveis de testosterona dos jogadores que atuam em casa e dos visitantes, Wolfson e Neave concluíram que os níveis de hormônio se elevam mais nos jogadores que competem no próprio estádio.Folha.com
Comecei a minha carreira médica no Hospital Sanatório Partenon. Estudante de Medicina, eu lá fazia plantões (às vezes uma noite sim, uma noite não), e muito cedo comecei a viver a realidade da tuberculose, de onde parti para a saúde pública. Os sanatórios tinham mudado muito; não eram lugares apenas de repouso, tranquilidade, boa comida; mas não curavam a doença. Isto só aconteceu com o advento das modernas drogas antituberculose, sobretudo a estreptomicina, logo depois da II Guerra. E aí foi uma revolução. A combinação da estreptomicina com hidrazida e ácido paraaminosalicílico (PAS) curava a imensa maioria dos doentes.
Não recordo ter visto pessoa com expressão mais sinistra do que a promotora acusada de agredir a menina que estava em vias de adotar. A indignação que sua postura despertou manifestou-se nas agressões que recebeu quando saía da delegacia de polícia.
Pena que o escritor Artur da Távola (Paulo Alberto Monteiro de Barros) não esteja mais entre nós. Há 30 anos, mostrei-lhe os originais (eram 15 capítulos) que uma jovem de 11 anos havia elaborado, de forma silenciosa, quase escondida. Sempre gentil, como era da sua natureza, o cronista leu tudo carinhosamente. Ao cabo de duas semanas, estivemos juntos. Lembro suas palavras: "Não há dúvida. Trata-se de uma escritora. O futuro dirá."
Volto do exterior. Encontro a Folha de S.Paulo de roupa e alma novas. Obriga a habituar os olhos e a ver o futuro no e do jornal. É uma desafiadora ousadia. Nunca vacilei no meu dogma de que tudo acabará, menos o jornal e o livro, um e outro como instrumento de fugir da solidão, de conviver com pessoas e fatos.
Ah, nem conto a vocês como era, fico com medo de acharem que estou mentindo. Mas sei que não estou, quando lembro o dia começando a se esgueirar por entre as frestas dos grandes janelões do casarão térreo em que morávamos, e eu, menino de oito ou nove anos, pulando afobado da cama, para mais uma vez me embarafustar pelo meio dos livros. Quase febril, ansioso como se o mundo fosse acabar daí a pouco, eu nem sabia com quem ia me encontrar e aonde viajaria, em nova manhã encantada. Não havia problemas para eu me embolar com os livros, porque eles não só estavam junto à minha cama, mas espalhados da cozinha ao banheiro, em estantes para mim altas como torres, algumas das quais tão pejadas que volta e meia estouravam, viravam cachoeiras de papel e vinham abaixo, dando a impressão de que as paredes e o chão se dissolviam em livros.
Um dos maiores poetas brasileiros, Lêdo Ivo acaba de publicar delicioso livro de ensaios – O Ajudante de Mentiroso (editora Educam/ABL, 2009), que não pode deixar de ser lido pela importância e agudeza. Lêdo não só possui um dos mais belos estilos, é, ao mesmo tempo, aliciante e irônico, com a picardia de quem sabe da confissão e do ocultamento. Sobre a ficção, alega que todos falamos a verdade e mentimos e que ele, crítico, não passa de um ajudante de mentiroso. Observa que as ciências envelhecem mais que a literatura e que a suprema função humana é a de um animal criativo.
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