
Até quando?
[2]Com a queda de Getulio Vargas, em 1945, por deliberação dos militares que depuseram o ditador o poder foi entregue ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro José Linhares.
Com a queda de Getulio Vargas, em 1945, por deliberação dos militares que depuseram o ditador o poder foi entregue ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro José Linhares.
Mestre Villa-Lobos estava em seu apartamento na Esplanada do Castelo e eu fui levar-lhe Leonide Massine, coreógrafo de “Quinta Sinfonia”, “Gaté Parisienne”, “O chapéu de Três Bicos” e outros clássicos da era de ouro do balé mundial. Ele fora contratado por Murilo Miranda para temporada no Teatro Municipal do Rio, em 1955, e desejava uma partitura brasileira para montar um espetáculo que seria mais tarde incorporado ao repertório internacional. Entendidos do ramo haviam-lhe sugerido algumas produções de Francisco Mignone e Cláudio Santoro, mas Villa-Lobos era o preferido.
Flores de casamento causam acidente aéreo na Itália. A tradição de jogar buquês de flores durante casamentos causou a queda de um avião na Itália, segundo o jornal "Corriere della Sera". O acidente aconteceu no parque Montioni, na cidade de Suvereto, na Toscana. De acordo com a publicação, o casal de noivos contratou um pequeno avião para jogar o ramalhete de flores para as mulheres convidadas. As flores, no entanto, teriam sido sugadas pelo motor do avião no momento em que foram jogadas, causando um incêndio e uma explosão na aeronave. O avião acabou caindo nas proximidades do lugar. O piloto, Luciano Nannelli, 61, escapou sem ferimentos. No entanto, o passageiro Isidoro Pensieri, 44, que era o responsável por jogar o buquê para os convidados, sofreu traumatismos no crânio e na face e fraturas em ambas as pernas. Folha Online
O escritor Arthur Koestler, numa época famoso por seus romances de temática política, falava de um personagem que, dizia ele, tinha um curioso estrabismo intelectual: podia ver ao mesmo tempo a cara e a coroa da moeda, o lado positivo e o lado negativo de uma questão qualquer.
Que a gripe iria se difundir é coisa que desde o princípio da pandemia estava óbvia. Trata-se de um vírus que simplesmente se beneficia do modo de vida moderno, sobretudo no que se refere a viagens e à convivência em grandes grupos, como acontece nas metrópoles. E a pergunta que se impõe é: o que dá para fazer?
A teorização da arte da política começa com Aristóteles. Ele foi o primeiro a querer saber tudo sobre o seu tempo e como os homens faziam para gerir essa máquina do tempo. Baixinho e careca, não lhe faltava senso de humor. Contam que lhe indagaram por que gostava de belas mulheres, e ele respondeu que só um cego lhe indagaria isso.
A narrativa de Euclides da Cunha a respeito de Antônio Conselheiro, em “Os Sertões”, é bem elucidativa do seu personalíssimo estilo: “Apareceu no sertão do norte um indivíduo, que se diz chamar Antônio Conselheiro, e que exerceu grande influência no espírito das classes populares, servindo-se de seu exterior misterioso e costumes ascéticos, com que impõe à ignorância e à simplicidade. Deixou crescer a barba e cabelos...”
O avanço da era Obama dá ênfase em todo mundo ao empenho democrático e às exigências da cidadania e dos direitos humanos. Na dimensão latino-americana depara-se a interrogação das reformas constitucionais da Bolívia com vistas à mudança do suporte social do sistema político e permite aos povos indígenas chegar, de fato, ao comando do país. Até onde a ideologia do Estado-nação castrou o verdadeiro substrato cultural do país na força de sua identidade pré-colonial, a reclamar hoje a retomada de sua autonomia decisória?
Não parece: justamente agora, quando pensávamos em desafios da era moderna, ecologia, internet, conquista espacial, somos obrigados a viver e conviver com velhas palavras e usanças que julgávamos desativadas para sempre. Uma delas, que voltou ao cartaz com força total, é nepostismo.
A pretexto da comemoração dos 60 anos de criação do "Correio das Artes", suplemento literário do jornal "A União", um dos três diários mais antigos em circulação no país, estivemos em João Pessoa, a bonita capital da Paraíba. Numa sessão histórica, na espaçosa casa em que morou o acadêmico José Américo de Almeida, hoje transformada em museu, ouvimos de autoridades do Estado o que se está fazendo pela cultura - e não é pouco.
No dia de N. S. do Carmo, a padroeira do Recife, a Academia Brasileira de Letras, por gesto do presidente Sandroni pôs meu retrato na Galeria dos Presidentes. Também era um dia de saudades para a nossa família. Transcorrida mais um aniversário da perda da minha sogra, minha grande amiga. Admirável figura humana, tipo perfeito de Mater Familias nordestina. Engravidou vinte e duas vezes, distribuiu amor às pessoas vinte e dois milhões de vezes, pelo menos. Rezou o tempo todo.
Não, chega de baixo astral. Hoje não vou reclamar de nada, nem criticar o que quer que seja. Cansa um pouco, esse negócio de falar sempre em ladroagem, safadagem, malandragem e pilantragem, para não mencionar outros membros da numerosa e expressiva família Agem. Correndo o risco de desagradar algumas das minhas coroas da Ataulfo de Paiva – as meninas que sempre me exortam a descer o malho “neles” e me brandem sombrinhas quando eu não o faço – vou mudar de foco, nem que seja uma vezinha só. Antigamente até que dava e por que não dará agora? É só pegar os jornais, ligar a televisão ou o rádio e aguardar. Com boa vontade, aparece alguma coisa que não se enquadre nessas categorias.
Nada melhor do que um dia depois de outro com uma noite no meio. Sendo como sou, habituado a embarcar em canoas furadas e sempre contra a maré, inverto a frase anterior: nada pior do que uma noite depois de outra com um dia no meio.
Links
[1] https://www.academia.org.br/academicos/carlos-heitor-cony
[2] https://www.academia.org.br/artigos/ate-quando
[3] https://www.academia.org.br/artigos/dois-gigantes
[4] https://www.academia.org.br/academicos/moacyr-scliar
[5] https://www.academia.org.br/artigos/e-o-buque-vai-para
[6] https://www.academia.org.br/artigos/gripe-falar-ou-calar
[7] https://www.academia.org.br/artigos/gripe-transformando-o-limao-em-limonada
[8] https://www.academia.org.br/academicos/jose-sarney
[9] https://www.academia.org.br/artigos/o-fim-dos-direitos-individuais
[10] https://www.academia.org.br/academicos/arnaldo-niskier
[11] https://www.academia.org.br/artigos/o-monumento-de-euclides-da-cunha
[12] https://www.academia.org.br/academicos/candido-mendes-de-almeida
[13] https://www.academia.org.br/artigos/os-paradoxos-da-democracia-boliviana
[14] https://www.academia.org.br/artigos/primeira-pedra-0
[15] https://www.academia.org.br/artigos/da-necessidade-dos-truques
[16] https://www.academia.org.br/artigos/paraiba-fonte-de-inspiracao-0
[17] https://www.academia.org.br/artigos/grampo
[18] https://www.academia.org.br/academicos/marcos-vinicios-rodrigues-vilaca
[19] https://www.academia.org.br/artigos/o-retrato-na-galeria
[20] https://www.academia.org.br/academicos/joao-ubaldo-ribeiro
[21] https://www.academia.org.br/artigos/comemorando
[22] https://www.academia.org.br/artigos/scliar-e-bush
[23] https://www.academia.org.br/artigos/perigo-de-vida?page=679
[24] https://www.academia.org.br/artigos/perigo-de-vida?page=676
[25] https://www.academia.org.br/artigos/perigo-de-vida?page=677
[26] https://www.academia.org.br/artigos/perigo-de-vida?page=678
[27] https://www.academia.org.br/artigos/perigo-de-vida?page=681
[28] https://www.academia.org.br/artigos/perigo-de-vida?page=682
[29] https://www.academia.org.br/artigos/perigo-de-vida?page=683
[30] https://www.academia.org.br/artigos/perigo-de-vida?page=684