
A presidenta e a grande potência
O discurso da Presidente Dilma nas Nações Unidas, na sequência de uma tradição ininterrompida, enfrentou os estereótipos das crises mundiais e, sobretudo, do convencionalismo da sua expectativa. Frisou o caso inédito da primeira mulher a abrir a Assembleia Geral da organização, não sem repetir a clássica reivindicação brasileira a um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. No quadro geral dos problemas trouxe a tônica indiscutível, do ponto de vista das nações em desenvolvimento, do que seja, de vez, a superação das globalizações hegemônicas.