A música segundo Tom Jobim
Foi lançado no Rio de Janeiro, no dia 17 de janeiro, o documentário A música segundo Tom Jobim, dirigido pelo Acadêmico Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim.
Foi lançado no Rio de Janeiro, no dia 17 de janeiro, o documentário A música segundo Tom Jobim, dirigido pelo Acadêmico Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim.
Realizou-se no dia 3 de fevereiro, às 10h, no Campus da Praia Vermelha, a aula inaugural deste ano do Instituto Militar de Engenharia. Foi dada pela professora Malvina Tuttman. Esteve presente o Acadêmico Arnaldo Niskier.
Apoiada em sua parceria com a ABL, a Universidade de Salamanca decretou 2012 o Ano Internacional Jorge Amado: In Memoriam. No quadro dessa celebração organizará debates, exibição de filmes e conferências de estudiosos de diferentes nacionalidades, a serem depois publicadas. A culminância será em outubro, em seu Centro de Estudos Brasileiros, com as “Conversaciones Jorge Amado”, em que a ABL estará representada pelo acadêmico João Ubaldo Ribeiro.
O Acadêmico Ivan Junqueira recebeu um cartão da Presidente Dilma Rousseff elogiando seu livro Poesia reunida. A presidente escreveu: “Meu caro Ivan, a vida, como você escreveu, é maior que a morte: acreditar nisso nos dá força para compartilhar cultura e construir um país melhor.” O poema se chama Sagração dos ossos, e o verso é o último da última estrofe.
O Acadêmico Marco Lucchesi foi convidado para ministrar conferência em Ravena sobre a Divina Comédia, dia 13 de setembro, na igreja onde jaz o corpo de Dante.
O Acadêmico Carlos Nejar tem dois livros de poemas inéditos. Um no Rio Grande do Sul, Um homem do Pampa, e o outro, Fúria Azul, em São Paulo, pela Ateliê Editorial.
De 7 a 12 de fevereiro, o Acadêmico Ivo Pitanguy esteve em Miami como special guest do 46th Annual Baker Educational Symposium. Na qualidade de keynote speech, falou sobre “A 50 year Perspective in Body Contour Surgery - Keeping the Dignity of the Body During the Aging Process”.
No dia 6 de março, o Acadêmico Alberto da Costa e Silva dará a aula inaugural de 2012 da Escola de Ciências Sociais e História da Fundação Getúlio Vargas. Falará sobre fontes da História da África.
O livro de contos da Acadêmica Nélida Piñon, O calor das coisas, acaba de ter sua sexta edição publicada pela editora Record. A Acadêmica tem livros traduzidos para o espanhol, inglês, francês, polonês e italiano.
O Acadêmico Eduardo Portella acaba de ser designado para o Júri do Niwano Peace Prize para 2012, no Japão (Tóquio).
Está para ser aprovada pelo Congresso a Medida Provisória 544 que cria a figura da Empresa Estratégica de Defesa. O Ministério da Defesa está definindo o Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa (PAED), que deve indicar os produtos que deverão ser adquiridos da indústria nos próximos 20 anos. Há quem tema, como o professor Eduardo Brick, do Instituto de Estudos Estratégicos (INEST) da Universidade Federal Fluminense, que esse plano não seja feito de forma a integrar as necessidades das Forças Armadas àquelas destinadas a fortalecer e preparar a indústria e promover a inovação relacionada a esses produtos. No Brasil os problemas afetos à indústria de defesa estão distribuídos por três ministérios (Defesa, Desenvolvimento e Indústria e Comércio e Ciência e Tecnologia) e o planejamento exige uma estreita interação entre esses três entes públicos, além da própria indústria, que teria muito a colaborar nesse planejamento. Ao mesmo tempo está para ser votado um Projeto de Lei de Conversão que será muito importante porque cria a figura da empresa brasileira "nativa" na Base Logística de Defesa (BLD), designação que Brick usa para diferençar de empresa brasileira.
Preocupado com os rumos que pode tomar no Congresso a discussão da Estratégia Nacional de Defesa (END), o professor Eduardo Brick da Universidade Federal Fluminense criou, a partir de pesquisas do Instituto de Estudos Estratégicos (INEST), um projeto de agenda nacional voltada para reorganizar, fortalecer e sustentar a Base Logística de Defesa Nacional, de modo que ela possa atender ao que está previsto, com cinco pontos principais.
Deve ser obra do famoso peso da idade, porque a cada ano fica mais difícil enfrentar a descompressão, na volta de minha temporada na ilha. Aliás, não costuma ser bem uma descompressão, antes é o seu contrário. Sai-se do sossego da ilha para enfrentar todas as fontes de estresse geradas pela cidade grande e mergulhar onde as coisas estão acontecendo e os destinos nacionais são discutidos e traçados. É meio chato mesmo e faz um bem enorme à saúde a gente passar um bom tempo sem assistir a noticiários de televisão e ler jornais, é uma espécie de spa mental e emocional, uma boa faxina em tanta tralha acabrunhante que não cessam de nos enfiar no juízo.
A relação do eleitor com o candidato sofrerá uma alteração fundamental a partir destas eleições municipais, as primeiras a se realizarem sob os efeitos de uma mudança cultural no país simbolizada pela aprovação da Lei da Ficha Limpa pelo Supremo Tribunal Federal.
Não temos precedentes de certezas tão tranquilas de derrota, quanto as que se pronunciaram, neste último biênio, em situações limites como a da Espanha e, agora, da França. O governo de Zapatero escolheu como candidato um bode expiatório, certo da derrota, como a própria condição de sobrevivência do Partido Socialista Espanhol a largo prazo. Os números devastadores do desemprego, a mostrar a profundidade da crise de 2008, não deixavam nenhuma ilusão quanto às esperanças das esquerdas, então no poder. De toda a forma, a fragmentação dos resultados locais, especialmente na Catalunha, não deu ao governo Pujol a visão de uma maioria nítida e, sobretudo, a de uma mobilização conservadora. Desaparecia toda programática, diante de um mal-estar difuso do país, roído pela crise, mas, especialmente, pela ambiguidade ou mesmo pelas contradições das fórmulas saídas da crise, num anticlímax que perdura após a derrota das esquerdas espanholas.