ACL concede Medalhão do II Centenário a Marcos Vilaça
Publicada em 06/11/2007 (atualizada em 07/11/2007)
Publicada em 06/11/2007 (atualizada em 07/11/2007)
Publicada em 05/11/2007 (atualizada em 06/11/2007)
Publicada em 05/11/2007 (atualizada em 06/11/2007)
Publicada em 04/11/2007 (atualizada em 05/11/2007)
Publicada em 04/11/2007 (atualizada em 05/11/2007)
Publicada em 04/11/2007 (atualizada em 05/11/2007)
Podemos achar que tudo que a vida nos oferece amanhã é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, cada manhã traz uma benção escondida. Uma benção que só serve para este dia, e que não pode ser guardada ou reaproveitada. Se não usarmos este milagre hoje, ele se perderá no tempo.
Em New Jersey, nos Estados Unidos, visitei os famosos laboratórios de Thomas Edison em Menlo Park. Ali, estavam os instrumentos que usou trabalhando nas invenções que mudaram o mundo (o fonógrafo, por exemplo, precursor dos iPods). Ali, estavam também seus livros e objetos diversos. Mas a coisa mais curiosa e surpreendente era uma pequena cama, colocada no meio mesmo da área de trabalho. Ali, disse o guia que orientava a visita, Edison dormia um pouco, umas duas horas, mas somente quando estava muito fatigado. Em seguida, voltava ao trabalho. Para ele, sono era sinônimo de preguiça. Dormir muito seria tão prejudicial à saúde como comer muito.
"O jornal é o jornal e o político é o seu profeta", diz o autor de "A Comédia Humana"
O jovem disse ao abade zen: “Tudo o que meu pai me ensinou foi jogar xadrez”. Ele pediu um tabuleiro de xadrez, chamou um monge e mandou-o jogar com o rapaz. Acrescentou: “quem perder morrerá”.
Nos últimos 20 anos no país, a taxa de violência aumentou de 77%, atingindo hoje a média de 50 mil pessoas por ano. O incremento é dos mais perturbadores e se choca com os demais índices que hoje situam o Brasil em ganho crescente de prosperidade e bem-estar social. Banaliza-se o crime, mas amadurece a mídia em noticiá-lo. Perde o caráter de sensacionalismo e começamos a agendar um alerta, e uma política pública nesta área crítica da mudança. Ao mesmo tempo, a repetição do evento vem anestesiando a sua repercussão e leva a uma retórica do conformismo na civilização de massa dos nossos dias. É o que induz à pergunta, qual é o nível de tolerância com a desordem, e qual é a temperatura mediática, afinal, para enquadrá-lo nas manchetes, reduzi-la a um estereótipo e, para muitos, como acidentes do progresso, e não afronta continuada à nossa humana condição? De toda forma, no mundo mediático a violência já perde toda a condição de impacto direto sobre a opinião pública, tendo-se em vista o seu potencial mercadológico ainda de sensação, ou o migrar para outro registro de interesse coletivo.
Desde pelo menos Cecília Meireles soubemos que a mulher brasileira atingira o mais alto domínio da palavra posta em poesia. E outros nomes a seguiram: Marly de Oliveira, no final dos anos 50 do século passado, estreou com sua poesia nova, de que o livro de 1961, "Explicação de Narciso", foi a mais clara evidência de que a poesia feminina passara a representar o próprio país. Em seguida, tivemos, como temos ainda, Stella Leonardos e Astrid Cabral, entre muitas outras.
RIO DE JANEIRO - Manchete de ontem de um jornal: "A Copa é nossa". Tudo bem, é isso mesmo, a Copa do Mundo de 2014 será aqui mesmo. Temos vontade e tempo para preparar o torneio, dinheiro há de se arranjar, afinal, um evento mundial de tamanho porte é um desafio para obras de infra-estrutura que transcendem o esporte e já se tornaram dramaticamente necessárias.
JÁ QUE O assunto é a Copa e a escolha do Brasil para realizá-la em 2014, vou entrar na onda. O anúncio da decisão da Fifa teve ares de feito nacional, com direito à presença do presidente da República, ministros, governadores dos maiores Estados da federação, além de uma comitiva menos votada de parlamentares, cartolas e sem-ingresso. Romário substituiu Pelé e deixou um enigma no ar: se vai ser ou não candidato a vice-prefeito do Rio de Janeiro, deixando a bola pelo bolo eleitoral.
Nas comemorações dos 110 anos da Academia Brasileira de Letras, o presidente Lula parecia à vontade e muito feliz. Depois de ler um discurso curto e formal, entregou-se ao prazer do improviso, com todos os seus riscos. Foi extremamente feliz, entendeu onde se encontrava, e citou as virtudes do livro para a cultura de um povo. Deu notícias de que o governo vai distribuir 110 milhões de livros didáticos para o ensino fundamental (alunos carentes) e tocou num ponto nevrálgico da vida brasileira: a ausência de bibliotecas públicas em mais de mil municípios: “Pois ainda no meu período de governo vou acabar com isso. Em cada cidade, não importa a região, haverá pelo menos uma biblioteca pública.” É a tarefa maior, em que hoje se empenha a Biblioteca Nacional, segundo a sua diretora-executiva, Célia Portella.