Acadêmico, professor e escritor Domício Proença Filho toma posse na Presidência da ABL para o exercício de 2016
Publicada em 14/12/2015
Publicada em 14/12/2015
A aceitação, pelo presidente da Câmara dos Deputados, do pedido de impeachment de Dilma Rousseff veio agravar a situação caótica em que já se encontrava o governo federal.
O sentimento é geral: estamos vivendo um dos momentos mais vergonhosos de nossa vida republicana. A presidente Dilma e o PT em massa estão falando em golpe. Já tivemos vários e dramáticos golpes na nossa história, basta lembrar a Proclamação da República, a Revolução de 30, a queda da ditadura Vargas e, o mais trágico de todos, o golpe militar de 1964.
O cientista político francês Maurice Duverger, grande teórico do tema, definiu o semipresidencialismo como o regime que reúne um presidente da República eleito por sufrágio universal e dotado de notáveis poderes, e um primeiro-ministro e um gabinete responsáveis perante o parlamento.
Ao propor o “semiparlamentarismo” como sistema alternativo ao presidencialismo atual, o vice-presidente Michel Temer entrou na discussão aberta pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcus Vinicius Coêlho que, na coluna de ontem, anunciou a disposição de abrir contatos políticos em defesa do “semipresidencialismo”.
É preciso fazer justiça a Eduardo Cunha: poucas vezes se viu em Brasília um político tão esperto quanto essa espécie de genérico de gênio do mal.
Repetem que favela não é problema, é solução, deviam insistir também em dizer que é só meia solução.
A vitória de Macri não representou uma virada de página na política argentina. O kirchnerismo não foi demolido, de saída, tendo em vista a diminuta diferença dos resultados nas urnas, com menos de 2% de vantagem da oposição.