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Artigo

  • Morte gloriosa

    Neste Dia de Finados pensamos na morte. E pensamos na morte como uma coisa triste, melancólica, o fim da nossa existência ou da existência de pessoas que foram importantes para nós e que desapareceram para sempre de nossas vidas.

  • Educação corporativa

    Depois de ter editado os seus dois primeiros Cadernos, um sobre Cultura e Democracia, outro sobre Ensino Profissional, o CIEE/Rio focalizou no terceiro um tema que se encontra na ordem do dia: Educação Corporativa. Graças à competência da pedagoga Andréa Caruso, especialista em Gestão de Recursos Humanos, mestre em Educação e doutoranda em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ), promoveu-se essa reflexão a respeito das ideias que circulam no mundo dos negócios e no meio acadêmico sobre a Educação Corporativa, que pode ser compreendida como um conjunto de estratégias voltadas ao desenvolvimento e a potencialização do capital humano nas organizações com o intuito de obtenção de vantagem competitiva e sustentável no mercado. A Educação Corporativa, fenômeno que emerge em resposta às demandas da denominada sociedade do conhecimento, justifica-se e ganha cada vez mais força no cenário produtivo devido a fatores, como a necessidade de a aprendizagem ser um processo contínuo; a descentralização do poder e a verticalização das relações dentro das corporações; o advento da Gestão do Conhecimento; a urgência de o trabalho manual ser substituído por um trabalho fundamentalmente intelectual em todos os níveis hierárquicos; a eficácia do conhecimento robusto no aumento da produtividade; a dicotomia entre ensino formal e mercado de trabalho e, por fim, a necessidade de desenvolvimento, descoberta e retenção de talentos.

  • Dilma: os olhos de ver a vitória

    A vitória de Dilma leva já o País às visões dessa nova repartição de poder, no que a petista inclusive estende a mão aos seus adversários. De logo, vai o contraste com a posição de Serra, tartamudo no reconhecer a derrota, e ficando nos limites mínimos da correção política para felicitar a ganhadora.

  • A hora de pagar

    Certa vez,li as revelações de um ex-deputado que teria recebido o auxílio de alguns milhares de dólares para a sua campanha eleitoral. Através de telefonemas gravados, ficou revelada a mecânica dessas contribuições. O candidato ao Congresso queixava-se ao seu maior, no caso o candidato à Presidência, de que estava sem verba para azeitar a sua própria campanha, que garantiria 30 mil ou 40 mil votos para a eleição do novo presidente da Repúbüca. Recebeu a promessa de uma ajuda. Dias depois, o tesoureiro-chefe do partido comum, o indestrutível homem da mala, discutiria o "quantum", estabelecendo as prestações semanais, fazendo uma única exigência: o destinatário deveria procurar um empresário de multinacional para agradecer a colaboração, mas sem entrarem "detalhes". Tudo feito à risca, o candidato agradeceu os dólares e os recebeu a tempo de lubrificar a própria campanha. Da dívida ficou a dúvida: ele, candidato, recebeu a doação de alguns milhares de dólares, agradeceu "sem entrarem detalhes"e logo suspeitou de que estava agradecendo a doação de 1 milhão de dólares, embora só tenha recebido 100 mil.

  • O dilema e o fantasma de Marina

    A proposta eleitoral de Marina inquietou pela sua ambigüidade. Evidenciou o inconformismo com o que está aí, sem se dar conta dos reptos de um genuíno governo de mudança como o de Lula. E, mais ainda, levou à pregação ecológica, a substituir-se à prioridade da luta contra a injustiça social no País. O que mais repercute, entretanto, é o quanto a aceitação de seu apelo por uma nova geração põe em causa, ainda, uma sub-cultura da impaciência, frente ao realismo da mudança vivido pela nação saída da marginalidade. De toda forma, a onda Marina refugava, de saída, o voto em Serra, como ameaça de retorno ao País de sempre. E a votação na candidata verde foi tanto menos expressiva quanto foi menor pelos despossuídos em todo o País. A candidata conclamou no primeiro turno por um projeto, mas este nada elucida quanto às exigências de um desenvolvimento sustentado. E vai a três mistificações, diante do perigo da boa vontade ingênua, no reconhecer as prioridades do País de agora. Repete o pecado ancestral do "udeno-moralismo", ao clamar, de saída, por uma hipotética reforma política, que em nada modificará o que está aí, enquanto não se alterar o peso dos donos do poder; e tàl só se dará, de fato, pela mudança estrutural da economia brasileira.Esta, por sua vez, é inseparável do intervencionismo público e da aceleração da distribuição de renda, temas mudos na pregação da acreana. Marina é impermeável, por outro lado, aos problemas da federação brasileira, e do imperativo de passar-se à União o desenvolvimento social, espremido pelas limitações constitucionais, no que poderia ser o PAC, na ampliação dos recursos para educação, saúde, ou habitação. A verde isolou a ecologia, num confronto com o desenvolvimento, sem propostas concretas quanto ao controle da agroexportação, ao impacto ambiental profundo do investimento hidroelétrico ou aos reflexos da nova agricultura familiar, na imigração interna do país e na mudança de pressões sobre as nossas megalópoles. 

  • A qualidade é possível

    Jornal do Commercio (RJ), em 29/10/2010

    Convém prestar atenção a certos fenômenos (sim, são fenômenos) que ocorrem na educação brasileira. Quando se discute tanto a necessidade da sua qualidade, especialmente no ensino público, temos dois exemplos positivos a considerar, ambos relacionados à Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

  • Um Senado sem Tuma

    Folha de São Paulo, em 29/10/2010

    O Senado, dizia Milton Campos, é uma Casa em que, além da convivência política, por sermos poucos e passarmos muitos anos juntos, se criam relações de amizade e de afeto que muitas vezes se transformam quase em irmandade.

  • Votando hoje

    O Globo, em 31/10/2010

    Minha primeira lembrança política é de um comício comunista, em noite muito remota, na Praça Pinheiro Machado, em Aracaju. Nossa casa ficava na praça e meu pai resolveu que ia dar uma espiada e me levar com ele. Não lembro oradores, só lembro uma aglomeração de silhuetas agitadas, em frente do palanque armado sobre o coreto. Ficamos pouco tempo, mas me impressionei com o coro dos participantes, repetindo o que para mim soou como “luí-cálu-pré!”, “luí-cálu-pré!”, “luí-cálu-pré!”. Apesar do medo de que ele me remetesse ao dicionário e, a depender da veneta, me mandasse copiar o verbete com boa letra, perguntei o que queria dizer aquilo.

  • Gran Circo Brasileiro

    Folha de São Paulo, em 31/10/2010

    O mais complicado é arranjar uma lona de boa qualidade que cubra os 8.514.876,599 de quilômetros do território nacional. Uma lona que custa os olhos da cara, mas que alegislação permite que seja rateada por uma vaquinha presidida pelo tribunal competente e por doações de patrióticas empresas e instituições, além, é claro, de todos os candidatos e eleitores que de alguma forma gastam em propaganda e deslocamentos por terra, mar e ar.

  • A festa das bruxas

    Zero Hora (RS), em 31/10/2010

    Festa é festa, e festa deveria ser sempre bem-vinda, mas muita gente não gosta do Halloween. Em primeiro lugar, porque é basicamente coisa de americano; não faz, ou não fazia, parte de nossa cultura. Depois, porque é a festa das bruxas, um resíduo do paganismo celta. Mas a influência americana está presente em nosso cotidiano, indo dos anglicismos ao McDonalds; e a evocação das bruxas a rigor não envolve uma crença, é muito mais uma gozação. Aliás, fazer brincadeiras com coisas misteriosas ou amedrontadoras é um jeito de controlar nossa ansiedade, como se vê no México, no Dia de Finados ali as calaveras, esqueletos feitos de açúcar, fazem parte do folclore. A propósito, não deixa de ser curioso o fato de que o termo Halloween venha de All-Hallows-Even (evening), referindo-se à noite que precede o Dia de Todos os Santos, este, por sua vez, antecedendo Finados. Ou seja, uma tríade significativa, que nos fala de bruxaria, de fé cristã e da morte.

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