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Artigo

  • Língua portuguesa, uma disciplina fora de moda

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 24/11/2004

    Nas preocupações da Academia Brasileira de Letras, avultam as questões relativas à cultura e à educação do povo e, aí, ganha relevo maior uma competente e bem orientada política da língua portuguesa como fundamento e instrumento da cultura nacional.

  • Três abraços

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 23/11/2004

    Gostaria de mandar três abraços afetuosos e especiais. O primeiro ao Carlos Lessa, que acaba de ser demitido porque contestou os rumos do governo para o qual foi convidado. Ele tinha esperanças numa equipe presidida por Lula. Lutou contra a maré, denunciou a traição das promessas feitas durante a última campanha eleitoral. Defendeu os valores que o tornaram um dos intelectuais mais brilhantes do nosso tempo. Foi fritado e demitido.

  • Nelson e a tragédia

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 23/11/2004

    A façanha editorial do momento é o lançamento da obra teatral completa de Nelson Rodrigues feita pela Editora Nova Fronteira. Com os textos do trágico brasileiro em mãos, pode-se tentar uma análise do muito que significou e significa para a nossa cultura a presença entre nós de um autor com essa estranha e dilacerante força criadora. Desde que "Vestido de Noiva" subiu à cena em 28 de dezembro de 1943, no Teatro Municipal, tivemos todos a certeza de que o Brasil produzira, afinal, um gênio da literatura teatral.

  • O filme e Juscelino

    Diário do Comércio (São Paulo), em 23/11/2004

    Esta sendo anunciado, pelos cineastas, um filme sobre Juscelino Kubitscheck, abarcando toda a sua vida, desde o menino pobre, telegrafista em Minas Gerais, até o seu fim, punido pela revolução de 31 de março de 1964. Como o cinema brasileiro não se subordina a uma ou mais empresas, como o de Hollywood, temos de esperar para ver se Juscelino foi ou não bem historiado pelo autor do roteiro, em todas as nuances de uma vida excepcionalmente cheia como a do simpático mineiro.

  • Celso Furtado

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 22/11/2004

    Na última quinta-feira, tive de sair mais cedo para ir ao médico. Ao me despedir de Celso Furtado, ele me tomou as mãos e perguntou como ia minha saúde. Agradeceu as palavras que, durante a sessão, foram ditas a respeito de seu artigo (que seria o último), publicado na véspera, no "Jornal do Brasil".

  • Essa MP 232

    Diário do Comércio (São Paulo), em 30/03/2005

    Todos sabem que os acadêmicos têm o dever de respeitar a língua, evitando erros de gramática, mas, sobretudo, não usando gíria de espécie nenhuma, inclusive em língua estrangeira. Mas, eu direi que é preciso expulsar dos meios de comunicação, com a sua derrota, a maldita MP 232, que eleva os impostos e vai, ainda mais, oprimir os menos favorecidos, os pobres, enfim, e, mais ainda, os mais pobres, sobre os quais tomba como uma mole de chumbo o peso insuportável dos impostos, como são cobrados pelos governos brasileiros.

  • Os devalidos da sorte

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 22/11/2004

    Estamos diante da expectativa de criação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), em substituição ao Fundef. A emenda constitucional nem chegou ainda ao Congresso Nacional, para ser discutida e aprovada.Aliás, como é hábito nos temas que dependem do MEC. A sua burocracia é lenta e nem sempre das mais eficientes. Recorde-se o que houve, no governo passado, com tramitação do Plano Nacional de Educação. Chegou ao Congresso depois do prazo vencido. Um belo exemplo de prioridade às avessas.

  • Autran relê Machado

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 29/03/2005

    Há, no conto, uma verdade poética, um tom de música de câmara que o torna uma arte de compreensão, com as palavras que o compõem sugerindo mais do que dizendo. Às vezes, até a prosa ganha o ritmo do verso, com trechos de sete sílabas, ou decassílabos, imiscuindo-se no caminho da narrativa, levando-a ao limite mesmo do poema puro e simples. Assim vejo a obra de narrador realizada por Autran Dourado, que vai mais longe agora com seu livro recente, "As imaginações pecaminosas", em que dá uma nova dimensão ao conto brasileiro.

  • A lei da misericórdia

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 29/03/2005

    O caso da moça que deseja morrer por estar há anos numa vida vegetativa transformou-se em assunto que empolgou a opinião pública mundial, o governo e o Judiciário dos Estados Unidos, autoridades religiosas de todos os credos, cientistas e curiosos em geral.

  • Confissões de um escrevinhador contrafeito

    O Globo (Rio de Janeiro), em 21/11/2004

    Já contei a vocês que, desde a primeira vez, resolvi que jamais escreveria a tradicional crônica sobre falta de assunto e venho cumprindo a decisão. Não que já não tenha enfrentado esse pavor, pois houve tempo em que escrevi três por dia, eis que a necessidade é a mãe da porcaria. Mas sempre dei um jeito e, na verdade, nunca deixa de haver assunto. Agora mesmo, o que não falta é assunto. Mas que tipo de assunto? Só assombração. Basta folhear este ou qualquer outro jornal, ou assistir ao noticiário da tevê, ou ouvir as rádios. Claro, nas tevês, por exemplo, tem a reportagem do fim, a que se encerra com um sorrisinho terno dos apresentadores, sobre como Seu Lalinho, de Cobrobó, aprendeu a ler depois dos 86 anos e, lépido e lampeiro aos 93, mantém uma escola para os pobres da cidade, onde dá aulas de capoeira, brinca nas onze na pelada anual de confraternização e é vocalista do conjunto de roque-xaxado Ketchup na Rapadura, em companhia de Edelzuíta Fole Ousado, mocetona de 44, que por sinal está esperando o segundo dele.

  • As palavras e o ser humano

    O Globo (Rio de Janeiro), em 21/11/2004

    NO INÍCIO, ERA O VERBO”: TODOS nós conhecemos esta frase da Bíblia. O mais interessante é que Deus não é comparado com uma figura, um efeito da natureza, e sim com uma expressão gramatical. No meu ofício de escritor, sou obrigado a concentrar-me na importância das palavras, mas creio que todo ser humano deva sempre prestar atenção ao que diz e ao que ouve.

  • Substituição de ministros

    Diário do Comércio (São Paulo), em 29/03/2005

    Quem melhor soube jogar com os ministérios e seus titulares, até hoje, ao menos na República, em que as demissões são da alçada do presidente, quem se saiu melhor foi Getúlio Vargas.

  • Variações sobre a caridade

    O Estado S. Paulo (São Paulo), em 20/11/2004

    Dentre as três virtudes teologais, fé, esperança e caridade, é esta a menos objeto de estudo sob o ponto de vista ético, devido à essencial correlação do fato social com problemas de ordem religiosa, desde a crença em Deus à subordinação do ser humano a desígnios divinos.A caridade representa, em primeiro lugar, a prática de atos de solidariedade em consonância com um valor supremo, ao qual nos devemos sujeitar, procurando sempre regular nosso comportamento com um plano transcendente, a que não teríamos acesso graças tão-somente aos poderes da razão.

  • Um filme por dia

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 20/11/2004

    Antônio Augusto Moniz Vianna, ou mais simplesmente Moniz Vianna, foi mestre, guru e, como hoje se diz, ícone de toda uma geração, não apenas em matéria de cinema mas de cultura em geral.

  • Uma justiça que não será cega

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 19/11/2004

    Quarta-feira, o Senado Federal prestou um grande serviço ao país. Votou a reforma do Judiciário, que, havia doze anos, com audiências públicas e conferências, se arrastava em meio a discussões apaixonadas e divergentes, mobilizando juízes e advogados, todos envolvidos na defesa dos seus pontos de vista.